Acelerador Linear
Trabalho Escolar: Acelerador Linear. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: elipires • 19/11/2013 • 663 Palavras (3 Páginas) • 529 Visualizações
Jorge Roberto Pimentel+ (pimentel@rc.unesp.br)
Vitor Hélio Zumpano+
Paulo Yamamura++
+Departamento de Física – IGCE - UNESP - Campus de Rio Claro
++FATEC-SP
1. Introdução
Um acelerador magnético linear é um dispositivo que provoca uma
reação magnética em cadeia para aumentar a energia cinética final de um
projétil. Tais dispositivos são também denominados como “espingardas de
Gauss” (Gauss rifle) ou “estilingues magnéticos”, em função do efeito final que
produzem.
2. Construção
A figura 8.1 mostra a montagem que desenvolvemos utilizando
quatro imãs, distantes 7 cm entre si. Os imãs foram fixados com massa epoxi
num perfil de alumínio de 40 cm de comprimento, em formato de “L” com 1” de
largura (aproximadamente 2,5 cm).
O perfil foi mantido na posição de “V”, de modo a se ter uma
“canaleta” que funciona como guia dos projéteis, usando-se uma base retangular
de papelão, presa com massa epóxi. Como projéteis foram empregadas esferas
de aço com diâmetro de 7/16” (aproximadamente 1,1 cm).
Fig 8.1 - Acelerador magnético construído usando-se quatro imãs NIB
3. Disparo do “estilingue”
2
Inicialmente, deve-se “armar o estilingue” colocando-se oito esferas. Elas
devem ser dispostas aos pares, dentro da “canaleta” de modo que cada par fique
“grudado” num dos imãs. Na figura 2, os pares de esferas foram dispostos do
lado esquerdo dos imãs.
Para “disparar o estilingue” deve-se colocar uma outra esfera na canaleta
(“esfera gatilho”), empurrá-la com o dedo e deixar que colida diretamente com
o primeiro imã. Na seqüência ocorrerá uma reação em cadeia cujo efeito final
será surpreendente: a última esfera da montagem (“esfera projétil”) será
lançada com energia muito maior do que a “esfera gatilho” e percorrerá uma
grande distância antes de parar.
4. Como ocorre o aumento da energia da “esfera projétil”
A energia envolvida no acelerador é proveniente de uma combinação
entre a energia cinética da “esfera gatilho” e a energia magnética existente nos
potentes imãs utilizados. Uma maneira simplificada de entender como se dá o
processo (supondo que o sistema seja conservativo e que os imãs sejam
idênticos, isto é, tenham o mesmo tamanho e a mesma magnetização) é a
seguinte.
Quando a “esfera gatilho” é lançada, à medida que se aproxima do
primeiro imã é atraída e acaba por colidir com ele, tendo um certo valor de
energia cinética.
Essa energia cinética é transferida para o imã, dele para a primeira esfera
que o está tocando e daí para a segunda esfera que toca a primeira. É
importante observar que esta segunda esfera está um diâmetro
(aproximadamente 1,1 cm) distante do imã e mais fracamente ligada à ele
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