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Sistematização da assistência de Enfermagem e Processo de Enfermagem

Por:   •  23/4/2024  •  Dissertação  •  17.882 Palavras (72 Páginas)  •  87 Visualizações

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01/04/2024 -  Sistematização da assistência de Enfermagem e Processo de Enfermagem.

  • Sistematizar assistência de enf🡪 É uma metodologia científica que vem sendo cada vez mais implementada na prática assistencial, conferindo maior segurança aos pacientes, melhora da qualidade da assistência e maior autonomia aos profissionais de enfermagem.
  • Resolução COFEN Nº 736/2024  
  • A implementação da SAE envolve mudanças de comportamento para isso estratégias que favoreçam a incorporação dessas metodologias na prática precisam ser pensadas e discutidas:
  • Ferramentas de gestão (escalas – Braden, Fugulin)
  • Informatização (sistemas de saúde)
  • Educação permanente e a pesquisa (desenvolvimento de metodologias)
  • Os profissionais de enfermagem responsáveis por implementá-las
  • Conhecimentos sobre as teorias de enfermagem
  • Processo de enfermagem
  • Semiologia e semiotécnicas
  • Fisiopatologia
  • Gestão em saúde
  • Educação em serviço
  • Tecnologia em enfermagem
  • Pesquisa em enfermagem
  • Teorias de enfermagem:
  • Direcionar etapas🡪 Processo de enfermagem
  • Pessoas
  • Condições que elas vivem
  • Ambiente
  • Apesar da forte influência da Florence, a enfermagem acabou por assumir uma orientação profissional dirigida para o imediatismo, baseando-se em ações práticas, de modo intuitivo e não sistematizado (Florence propõe que o cuidado deveria ser baseado no conhecimento científico)
  • O que fazer? Como fazer? Para que? E Quando?
  • Hildegard E. Peplau🡪 Teoria da enfermagem de médio alcance das relações interpessoais
  • Foca na relação enfermeiro-paciente (essencial p/ o cuidado efetivo e humanizado)
  • Relação baseada na empatia, respeito, confiança, comunicação e compreensão das necessidades/perspectivas do paciente.
  • Enfermeiro como facilitador que auxilia o paciente no autoconhecimento e autonomia
  • Fases:
  • Orientação: auxilia o paciente a ficar tranquilo e se sentir seguro e orientado no ambiente.
  • Identificação: auxilia o paciente a identificar seus sentimentos, necessidades e preocupações relacionadas a sua saúde.
  • Exploração: compreender, juntos, o diagnóstico, o tratamento e as possíveis consequências (abordar habilidades e recursos para tal)
  • Resolução: consolidação das habilidades e recursos para o autocuidado a longo prazo.
  • Virgínia Henderson🡪 14 necessidades básicas de todo indivíduo
  • Abordagem holística
  • Mente e corpo são inseparáveis
  • Ambiente harmonioso e interativo entre profissionais, pacientes e sociedade
  • Enfatiza a necessidade da intuição da experiência vivencial de cada indivíduo ser abordada no processo de enfermagem.
  • As necessidades:
  • Respirar normalmente
  • Comer e beber adequadamente
  • Eliminar resíduos orgânicos
  • Movimentar-se e manter posturas desejáveis
  • Dormir e descansar
  • Selecionar roupas adequadas ao ambiente
  • Manter temperatura corporal dento da variação normal
  • Corpo limpo e pele protegida (íntegra)
  • Evitar os perigos ambientais e ferir os outros
  • Comunicar-se
  • Adorar de acordo com a própria fé
  • Trabalhar de forma a ter uma sensação de realização
  • Participar de variadas formas de recreação (lazer)
  • Buscar o desenvolvimento e a saúde, utilizar os serviços disponíveis
  • Faye Glenn Abdellah🡪 Assistência de enfermagem para o indivíduo como um todo.
  • Visão holística do indivíduo
  • Baseou-se na teoria de Maslow e Henderson
  • Dorothea E. Orem🡪 Teoria do autocuidado
  • Compreensão de conceitos das teorias de enfermagem e relacioná-los com conceitos que emergem de discussões com a equipe com a pop. do ambiente no qual a SAE será implementada.
  • É importante realizar um diagnóstico situacional para auxiliar na seleção da teoria mais apropriada a realidade do serviço.
  • A teoria mais difundida no meio da enfermagem:
  • 1960 – Wanda de Aguiar Horta – Baseou-se na teoria da motivação humana de Abraham Maslow e na teoria de João Mohana para elaborar as teorias das necessidades humanas básicas (NHB)
  • https://www.souenfermagem.com.br/fundamentos/teoria-das-necessidades-humanas-basicas/
  • Psicobiológica, psicossocial e psicoespiritual
  • O processo de enfermagem -  COFEN N° 358/
  • Modelo que os enfermeiros devem aprender para “pensar como enfermeiro”
  • Fundamental para o desenvolvimento de hábito que fazem a diferença para manter os pacientes em segurança
  • Deve estar fundamentado em suporte teórico, que podem estar associados entre si como teorias e modelos de cuidado, sistemas de linguagens padronizadas, instrumentos de avaliação de predição de risco validados, padronizadas, protocolos baseados em evidências e outros conhecimentos correlatos, como estruturas teóricas conceituais e operacionais que fornecem propriedades descritivas, explicativas e preditivas que lhe servem de base.
  • Judicialmente é um registro de qualidade do cuidado.
  • Etapas do processo de enfermagem:
  • Avaliação de enfermagem
  • Processo deliberativo, sistemático, continuo que compreende a coleta de dados subjetivos (tudo o que é relatado pelo paciente), objetivos (tudo o que é observável/mensurável) e contínuos pertinentes à saúde da pessoa, família, coletividade e grupos especiais realizada mediante auxílio de técnicas para a obtenção de informações sobre as necessidades do cuidado de enfermagem e saúde relevantes para a prática
  • Anamnese🡪 coletar dados subjetivos e registrar tudo o que o paciente diz sobre si.
  • Fontes: paciente, familiar, cuidador, registros, prontuário e resultados de teste.
  • Fases: preparo para a atividade (paciente, ambiente e equipamentos)🡪 obtenção dos dados do paciente (entrevista/exames)🡪 outras informações importantes (resultados de exames)
  • Tipos de dados: sinal, sintomas e síndromes
  • Métodos: interação, observação e mensuração.
  • Ambiente precisa ser agradável: temperatura, iluminação, paciente confortável, olhos no mesmo nível, quando restrito ao leito🡪 evitar que ele fique olhando para o teto, evitar barulhos; odores e situações de distração, concentração e dedicação. Paciente disponível fisicamente e emocionalmente
  • Dados bibliográficos, fontes e informação de dados, motivos para a busca do atendimento, histórica da doença atual, história patológica progressa, histórico familiar, revisão de sistema.
  • Interpretação de dados e validação de dados

  • Exame físico e exames complementares
  • Diagnóstico de Enfermagem
  • USO DE LINGUAGEM PADRONIZADA
  • Processo de interpretação e agrupamento dos dados coletados na primeira etapa, que compreende a identificação de problemas existentes.
  • Tomada de decisões
  • Nessa etapa, os dados coletados na investigação são analisados e interpretados criteriosamente
  • Os diagnósticos de enfermagem baseiam-se tanto nos problemas reais
  • CIPE e NANDA
  • Tipos de diagnósticos segundo a NANDA:
  • Diagnósticos com o foco no problema
  • A RESPEITO DE UMA CONDIÇÃO DE AÚDE/PROCESSO DA VIDA EM QUE UM INDIVÍDUO, FAMÍLIA, GRUPO OU COMUNIDADE ESTA
  • Diagnostico de risco
  • SUSCETIBILIDADE DE UM INDIVIDUO, GRUPO, FAMÍLIA OU COMUNIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DE UMA CONDIÇÃO DE SAÚDE
  • Diagnósticos de promoção de saúde
  • DESEJO DE AUMENTAR O BEM-ESTAR E ALCANÇAR POTENCIAL HUMANO DE SAÚDE
  • Síndromes🡪 Uma série de outros diagnósticos juntos  (contexto sindrômico)
  • UM CONJUNTO CLÍNICO DE DIAGNÓSTICOS/SINTOMAS/SINAIS QUE OCORREM AO MESMO TEMPO
  • Planejamento
  • Compreende o desenvolvimento de um plano assistencial direcionada para pessoa, família, coletivo e compartilhada com os sujeitos do cuidado e equipe de enfermagem e saúde
  • Priorização do diagnostico
  • Determinação de resultados (quantitativos e/ou qualitativos) esperados e exequíveis de enfermagem e saúde (NOC – classificação dos resultados)
  • Tomada de decisões terapêuticas, declarada pela prescrição de enfermagem das intervenções, ações/atividades e protocolos assistenciais. (NIC – Classificação das intervenções de enfermagem)
  • Implementação
  • Realização das ações ou intervenções determinadas na etapa de planejamento de enfermagem que compreende a realização das intervenções, ações e atividades previstas no planejamento assistencial, pela equipe de enfermagem, respeitando as resoluções/pareceres do COFEN E COREN quanto a competência técnica.
  • Apoiada nos:
  • Padrões de cuidado de enfermagem
  • Padrões de cuidados interprofissionais
  • Padrões de cuidados em programas de saúde        
  • Colocar em pratica tudo o que era antes uma proposta🡪 ações prescritas e necessárias p/ atingir o resultado esperado
  • Prescrição completa e objetiva (o que, quando, como, onde, com que frequência e por quanto tempo)
  • Evolução
  • A consulta de enfermagem deve ser organizada e registrada conforme as etapas do processo de enfermagem
  • A documentação do processo de enfermagem deve ser realizada pelos membros da equipe formalmente no prontuário do paciente, físico ou eletrônico, cabendo ao enfermeiro o registro de todas as suas etapas
  • NOC resultados obtidos

02/04/2024 - Taxonomia NANDA –I: NIC, NOC e registro de enfermagem

  • Resgatarmos conceitos de processo de enfermagem e SAE, resoluções do COFEN
  • Teoria da necessidade humana básica – Wanda Horta
  • Taxonomia NADA I, NIC e NOC
  • Componentes do Processo de diagnóstico de Risner
  • Fase 1:
  • Análise🡪 deliberação:
  •  Categorização de dados por necessidade
  •  Lacunas de divergência de fatos/dados
  • Síntese
  • Julgamentos:
  • Agrupamentos dos dados (sinais e sintomas) relacionados entre si
  • Considerar fatores de risco e condições associadas.
  • Comparação de como deveria ser a resposta normal relativa à0020 inferência.
  • Escolha:
  • Inferência: o que eu, enquanto enfermeira, julgo estar acontecendo
  • Confirmar o fenômeno
  • Relação: o que causou essa alteração?
  • As condições associadas reforçam a inferência?
  • Fase 2:
  • Categoria diagnóstica (inferência)
  • Fator relacionado/fator de risco (causa)
  • Característica definidora (evidência)
  • Registro de enfermagem
  • Resolução cofen 736/2024
  • Em todo o contexto socioambiental, realizado de forma deliberada e sistemática
  • Deve ser fundamentado em suporte teórico CIENTÍFICO
  • Teorias e modelos de cuidado
  • Linguagem padronizada
  • Instrumentos de avaliação e predição de riscos validados
  • Protocolos baseados em evidências e outros conhecimentos correlatos
  • Os técnicos e auxiliares participam da PE, com anotações, bem como na implementação dos cuidados prescritos e sua checagem, sob a supervisão do enfermeiro
  • Apenas o enfermeiro pode diagnosticar e prescrever
  • Cabe ao enfermeiro o registro de todas as etapas do PE.🡪 Prontuário eletrônico ou físico
  • A equipe anota, checa a prescrição e documentação de outros registros
  • Ed. permanente em saúde e enfermagem🡪 ocorre todos os dias, checagem de novas normas, protocolos.
  • Ed. Continuada🡪 capacitação, ofertado no serviço/instituição planejada previamente.
  • Coren e cofen🡪 fiscalização da PE na prática
  • Casos omissos serão resolvidos pelo COFEN
  • A sistematização da assistência de enfermagem é um termo que sugere a organização da assistência de enfermagem🡪 gerenciamento
  • Quanto ao método, pessoal e instrumentos
  • Teoria das necessidades Humanas básicas (Pirâmide de Maslow):
  • Necessidades psicobiológicas
  • Oxigenação, circulação, termorregulação, percepção sensorial, integridade tecidual, nutrição/hidratação, eliminação, sono e repouso, atividade física e mobilidade, higiene, regulação, abrigo, sexualidade.
  • Necessidades psicossociais
  • Segurança, comunicação, interação social, recreação/lazer, autoestima e autorrealização
  • Necessidades psicoespirituais
  • Religiosa ou teológica, ética ou filosofia de vida.
  • NANDA I –
  • Começou em 1982
  • Julgamento clinico relacionado a uma resposta humana: condição de saúde, processos de vida ou suscetibilidade a essa resposta por um indivíduo, cuidador, família, grupo ou comunidade
  • Tipos de diagnóstico:
  • Promoção da saúde
  • Risco
  • Foco no problema
  • Síndrome
  • NIC (Precisa ser adaptado para a realidade brasileira)
  • NOC (Precisa ser adaptado para a realidade brasileira)
  • Como identificar o diagnóstico de enfermagem?
  • Processo do pensamento: conceber🡪 julgar🡪 raciocinar🡪 predisposição🡪 tomada de decisão (diagnóstica e terapêutica)
  • Coleta de dados + concepção (apreensão de pistas) + julgamentos (escolhas)🡪 pensamento crítico (habilidades aprendidas)
  • DIAGNÓSTICOS DE ACORDO COM O NANDA I 🡪 
  • ____________ (DIAGNÓSTICO) RELACIONADO A ___________ (CAUSA/FATORES RELACIONADOS), CONFORME EVIDENCIADO POR _____________ (SINTOMAS CARACTERÍSTICAS DEFINIDORAS)

  • REGISTROS DE ENFERMAGEM
  • NORTEAR OS PROFISSIONAIS PARA A PRÁTICA DOS REGISTROS NO PRONTUÁRIO DO PACIENTE, GARANTINDO A QUALIDADE DAS INFORMAÇÕES QUE SERÃO UTILIZADAS POR TODA A EQUIPE DE SAÚDE DA INSTITUIÇÃO.
  • GUIA DE RECOMENDAÇÕES PARA O REGISTRO DE ENF – COFEN 2016
  • PRONTUÁRIO: ACERVO DOCUMENTAL PADRONIZADO, ORGANIZADO E CONCISO REFERENTE AOS CUIDADOS PRESTADOS AO PACIENTE POR TODOS OS PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS NA ASSISTÊNCIA.

11/04/2024 – HIV E HEPATITE

  • HIV:
  • Origem: SIV (Vírus da Imunodeficiência Símia) encontrado no sistema imunológico dos chipanzés e do macaco verde africano.
  • 1982 – Primeiro caso no BR por transfusão sanguínea
  • Doença dos 5 H🡪 Homossexuais, hemofílicos, Haitianos, Heroinômanos e Hookers (profissionais do sexo)
  • 1983 – primeiro relato de transmissão heterossexual e contaminação de profissionais da saúde.
  • HIV é isolado e caracterizado no Instituto Pasteur
  • 1984 – Estruturação do Programa da secretaria da saúde do Estado de São Paulo, primeiro programa brasileiro para o controle da AIDS
  • 1985 – Agente etiológico denominado (HIV). Surge primeiro teste diagnóstico (detecção de anticorpos)
  • 1986 – DST-AIDS
  • 1987 – Isolamento do HIV na Fiocruz pela 1ª vez na LATAM.
  • Uso de AZT (remédio para câncer) o tratamento da AIDS🡪 preço do medicamento reduz 20% em 1989 por pressão ativista.
  • 1º dia mundial da luta contra a AINDS (ONU)
  • 1990 – Cazuza morre aos 32 anos
  • 1991 – MS passa a distribuir antirretrovirais gratuitamente
  • OMS anuncia 10 milhões de infectados
  • Fita vermelha passa a se tornar símbolo da luta contra a aids
  • 1992 – Aids passa a integrar o código internacional de doenças e o seu tratamento é incluído no SUS.
  • AZT + Videx = coquetel anti-aids
  • 1995 – Nova classe de medicamentos🡪 inibidores de protease
  • Criação do simpósio brasileiro de pesquisa em HIV/AIDS (simpaids)
  • 1996 – Tríplice esquema de antirretrovirais🡪 2 inibidores de transcriptase reversa + inibidor de protease.
  • 2015 – Estratégia do UNAIDS 2016-2021: chamado urgente para investimentos maiores no curto prazo, atingir as metas de tratamento e proteger a saúde de 22 milhões de pessoas que vivem com o vírus e ainda não estão acessando o tratamento
  • 2017 – Prevenção combinada (PEP e PREP)
  • 2018 – ERA HAART (terapia altamente ativa)
  • 2021 – Pico de novas infecções entre os mais jovens (20-29 anos)
  • DIREFENÇA ENTRE PACIENTES COM AIDS E PACIENTES COM HIV (SOROPOSITIVOS)
  • Com Aids, o paciente já está desenvolvendo outras patologias oportunistas, imunidade mais baixa e carga viral alta.
  • Paciente com HIV apresenta o vírus, porém pode ou não estar manifestando a doença. São denominadas soropositivas e podem passar anos sem manifestar nenhum sintoma, porém ainda podem transmitir o vírus para outras pessoas.
  • EPIDEMIOLOGIA:
  • De 1980 – 2022🡪 1.088.536 casos de Aids foram notificados
  • Entre 2019 e 2021🡪 houve um declínio em 11,1%
  • Prevalência entre 15 e 24 anos
  • Sexo masculino
  • 2007🡪 14 homens para 10 mulheres
  • 2020🡪 28 homens para 10 mulheres
  • Até 2013, a prevalência era em brancos
  • Elevação e predomínio HSH até 39 anos
  • COINFECÇÃO TB/HIV
  • Pessoas que convivem com HIV estão mais propensas a desenvolver TB quando comparadas à pop. Geral. Protocolo PPD.
  • Em 2016, no mundo, 476.774 casos de coinfecção foram notificados
  • O VÍRUS HIV:
  • Vírus RNA (retrovírus)
  • Provoca a AIDS
  • Ataca células CD4
  • Transmissão:
  • Prática sexual sem camisinha (anal, vaginal e oral)🡪 modo mais frequente de contaminação
  • Pelo sangue (compartilhar seringa🡪UDI, acidentes com perfurocortantes
  • Mãe p/ filho (TV - transmissão vertical/parental - 🡪 gestação, parto, amamentação)
  • Janela Imunológica:
  • Intervalo entre a infecção e a primeira detecção dos anticorpos anti-HIV produzidos pelo sistema imune do organismo. Normalmente, é de 30 dias.
  • Possível resultado negativo durante esse período. Repetir após 30 dias.
  • Nesse período o vírus já pode ser transmitido
  • Sintomas:
  • Doença silenciosa
  • Inicialmente: assemelha-se a gripe (2-4 semanas após infecção)
  • No início, o sistema imune acaba dando conta, porém, conforme a infeção vai avançando, ele vai ficando mais fragilizado e não consegue mais combater.
  • Assintomáticos: próximo de 7 - 10 anos (período de incubação prolongado antes do surgimento dos sintomas)
  • Não podemos dizer, na atualidade, que existem grupos de risco
  • A humanidade é o grupo de risco
  • É considerados aids se o CD4 estiver abaixo de 350 ou ter pelo menos uma doença oportunista (infecções causadas por microrganismos que só causam enfermidades quando a imunidade está baixa)
  • O HIV se liga a um componente da membrana do CD4, penetrando no seu interior para se multiplicar. Com isso, o sistema de defesa vai aos poucos perdendo a capacidade de responder adequadamente à infecção, tornando o corpo mais vulnerável a doenças.
  • Infecção das células do sangue e do sistema nervoso
  • Supressão do sistema imune
  • O vírus é capaz de alterar o DNA dessa célula e fazer cópias de si mesmo. Depois da replicação, rompe a Cél. E parte para outra.
  • Existem comportamentos de risco
  • Uso abusivo de álcool e drogas
  • Uso de material perfurocortantes de maneira incorreta (tatuagem/ compartilhamento de materiais/ acidentes de trabalho)
  • Relações desprotegidas
  • Quando ocorre a infeção, o sistema imunológico começa a ser atacado. Na primeira fase (infeção aguda), ocorre a incubação do vírus (tempo entre a entrada do vírus e os primeiros sintomas, varia de 3 a 6 semanas). O corpo leva de 30 a 60 dias para produzir anticorpos contra o HIV.
  • Período assintomático: forte interação entre as células de defesa e as constantes e rápidas mutações do vírus. Durante essa fase, as chamadas doenças oportunistas não ocorrem, pois, os vírus amadurecem e morrem de forma equilibrada.
  • Após muitos ataques, o sistema imune começa a demonstrar menos eficiência, deixando o corpo mais fraco e vulnerável a infecções comuns. Essa fase é caracterizada pela alta redução de linfócitos TCD4+ que chegam a ficar abaixo de 200 unidades por mm3 de sangue (normal em adultos: 800-1200 unidades por mm3)
  • Sintomas: febre, diarreia, suores noturnos e emagrecimento.
  • Com a imunidade comprometida, ocorre o aparecimento de doenças oportunista🡪 fase mais avançada da aids.
  • Doenças mais comuns: hepatite virais, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e alguns tipos de câncer.
  • SEMPRE QUE FOR EXPOSTO (Relação sem preservativo, acidentes com perfurocortantes contaminados/sangue de desconhecidos) PROCURE AJUDA.[pic 1]
  • DIAGNÓSTICO:
  • Feito a partir da coleta de sangue venoso ou digital para a realização de testes rápidos ou laboratoriais que detectam os anticorpos contra o HIV
  • PREVENÇÃO:
  • Uso de preservativo, teste rápido (pré-teste, teste e pós-teste
  • PrEP-  profilaxia pré-exposição ao vírus HIV.
  • 1 medicamento (truvada) bloqueia o ciclo de multiplicação viral
  • Deve ser indicado para pessoas que tenham relação mais de 2 vezes por semana e consigam planejar quando ela irá acontecer
  • Esquema 2+1+1 🡪2 comprimidos entre 2 e 24h antes da exposição, um comprimido 24h após a dose inicial e mais um 48h após a dose inicial.
  • Diária: tomada diária dos comprimidos, de forma contínua, indicada para qualquer pessoa em situação de vulnerabilidade ao HIV (profissionais do sexo, usuários de drogas injetáveis em situação de rua)
  • PEP – profilaxia pós exposição
  • Estratégia de prevenção de urgência contra IST’s
  • Indicado para quem teve sexo desprotegido, acidente com material biológico e violência sexual.🡪 QUALQUER SITUAÇÃO QUE EXISTA RISCO DE CONTÁGIO
  • Consiste no uso de imunobiológicos para reduzir o risco de se infectar.
  • Deve ser iniciado o mais rápido possível (2h – 72hmáx)
  • O tratamento deve continuar por 28 dias, sendo a pessoa acompanhada pela equipe de saúde, inclusive após esse período realizando os exames necessários
  • Testar o parceiro, se possível
  • Realizar teste rápido no 1º dia/30 dias/90 dias/ 180 dias (janela imunológica)
  • Imunização HBV/HPV
  • Redução de danos: fornecer preservativo e gel lubrificante
  • Tratar pessoas com HIV
  • Diagnóstico e tratamento IST/Hepatites
  • *Carga viral indetectável🡪 abaixo de 40 cópias para não transmitir durante o sexo*
  • PAPEL DO ENFERMEIRO:
  • Acolhimento, prevenir (dar ao paciente o conhecimento, nas escolas, campanhas..)
  • Burocracia de notificação (compulsória)
  • Dar uma direção para o paciente
  • Vigilância epidemiológica
  • Educação
  • Consultar, acompanhar, vigiar e ajudar
  • Realizar o trabalho com discrição, ética, sem preconceitos
  • FLUXO DE PACIENTE:
  • Demanda espontânea
  • Pós TR (teste rápido)
  • Encaminhado:
  • Atenção Básica, atenção terciária, consultório particular
  • Programa HIV/AIDS – QUEM?
  • Gestantes, crianças expostas, adultos e óbitos
  • TRATAMENTO:
  • Necessário investir na prevenção🡪 NÃO HÁ VACINA/CURA!
  • As drogas antirretrovirais em uso combinado (coquetel) se mostraram eficazes:
  • Na elevação de linfócitos TCD4+
  • Redução nos títulos plasmáticos de RNA do HIV (carga viral)
  • Diminui a progressão da doença
  • Redução da incidência das complicações oportunistas
  • Redução da mortalidade
  • Maior sobrevida
  • Melhora na qualidade de vida dos indivíduos
  • Evita o enfraquecimento do sistema imune

  • HEPATITE:
  • A: causada por água e alimentos contaminados
  • D: depende da B
  • C:
  • Pertence ao gênero Hepacivirus
  • RNA vírus de polaridade positiva
  • 7 genótipos e 67 subtipos do vírus
  • Doença de caráter silencioso, evolui sorrateiramente
  • Provoca um processo inflamatório no fígado.
  • Diagnóstico através de teste sorológico de rotina ou por doação de sangue
  • Vírus formado por envelope c/ glicoproteína, capsídeo composto por proteína e RNA
  • Transmissão:
  • Ocorre principalmente por contato com sangue contaminado, transmissão por sexo desprotegido sendo menos frequente
  • Compartilhamento de materiais perfurocortantes
  • Mãe para filho durante gestação🡪 menos comum / TV
  • Sintomas:
  • Evolução subclínica🡪 inflamação de baixo grau que se prolonga por meses ou até anos em todo o corpo.
  • Icterícia, fezes esbranquiçadas e urina cor de coca-cola
  • A maioria tem apresentação assintomática e anictérica, o que dificulta o diagnóstico.
  • Normalmente é descoberta em sua fase crônica, com a doença podendo evoluir durante décadas sem suspeita clínica.
  • Na ausência de tratamento, ocorre a cronificação
  • De 60-85% se tornam crônicos, com 20% evoluindo para cirrose
  • Com cirrose, o risco anual de surgimento de carcinoma hepatocelular (CHC) é de 1-5%
  • O risco de descompensação hepática anual é de 3-6%
  • Após a primeira, o risco de óbito nos 12 meses seguintes é de 15-20%
  • A evolução para óbito decorre de complicações da hepatopatia crônica
  • Insuficiência hepatocelular
  • Hipotensão portal (varizes gastresofágicas)
  • Hemorragia digestiva
  • Ascite
  • Encefalopatia hepática
  • Trombocitopenia e CHC
  • Epidemiologia:
  • No mundo a estimativa a cada ano é de 67 mil novos casos e 84 mil mortes (OMS)
  • 22%% foram diagnosticadas, apenas 18% em tratamento
  • No brasil, houve um aumento de casos entre 2011 e 2021
  • Maiores de 60 anos, 46,9% são brancos, sendo 57,5% homens e 42,5 mulheres (prevalência em homens)
  • Genótipo 1 sendo o mais prevalente do mundo, no brasil é o 3
  • Diagnóstico:
  • Teste sorológico de rotina ou doação de sangue
  • Anti-HCV e TR são marcadores que indicam o contato prévio com o vírus.
  • Testes Anti-HCV precisam de complementação de detecção direta do vírus
  • Teste de ácidos nucleicos são utilizados para detectar a carga viral circulante no paciente🡪 confirma a presença de infecção ativa
  • OBS: DURANTE O TRATAMENTO E ATÉ 6 MESES APÓS, CUIDADO PARA NÃO ENGRAVIDAR. CONFIRMADA A GESTAÇÃO, O TRATAMENTO DEVE SER SUSPENSO.
  • TRATAMENTO:
  • Ribavirina
  • Daclatasvir
  • 3 ou 6 meses
  • Taxa de cura é de 95%
  • Realizar monitoramento 1 vez por ano[pic 2]
  • B:
  • Vírus da família Hepadnaviridae
  • DNA-VÍRUS🡪 fita dna dupla incompleta. Retrovírus
  • TRANSMISSÃO:
  • Sangue, secreção, sexo desprotegido, TV
  • Ocorre infecção aguda, na maioria dos casos, ela se resolve espontaneamente em até 6 meses, sendo considerada de curta duração.
  • Resolução evidenciada pela presença de anticorpos chamados anti-Hbs
  • Vulnerabilidade: pessoas em situação de rua, profissionais de sexo, usuários de drogas injetáveis e privados de liberdade.
  • Diagnóstico:
  • ANAMNESE:
  • Febre baixa, mal estar, fadiga, náuseas, vômitos, diarreia, icterícia, colúria, hipocolia fecal, exposição
  • LABORATORIAL:
  • Bioquímicos (Aminotransferases alta), bilirrubinas D>I
  • Hemograma (linfocitose)
  • Sorologias (HBsAg+, antiHBc IgM+, antiHBc IgG+)

  • Epidemiologia:
  • Infecção aguda: HBsAg+🡪 presente na superfície do vírus marcador que mostra infecção ativa. Se persistir por 6 meses🡪 por hepatite b crônica – teste rápido.
  • 0,1-0,5%🡪 evolução para insuficiência hepática
  • 5 a 10% cronificação
  • 90-95% resolução espontânea
  • Anti Hbctotal (IgG e IgM)🡪 identifica se o indivíduo já entrou em contato com o vírus. Anticorpo contra o antígeno do core viral
  • IgM🡪 Fase aguda
  • IgG🡪 marcador de infecção passada ou resposta vacinal
  • Anti Hbe – anticorpo específico contra hepatite B. Aparece quando sistema imune começa a combater o vírus. Relacionado à diminuição da multiplicação viral.
  • HBeAg: proteína vira, antígeno E do vírus B que indica replicação viral atia
  • Anti HBs: anticorpo contra hepatite B
  • OBS: HBsAg, Anti Hbctotal, Anti Hbe usado com conjunto para identificar se está na cicatriz sorológica.
  • Na crônica há replicação constante, sem presença de anti-Hbe, com IgM
  • Hepatite B crônica:
  • Assintomático “saudável”
  • 10 a 30 anos depois pode apresentar:
  • Cirrose (20-30%)
  • Carcinoma hepatocelular (1-5%)
  • Tratamento:
  • Inibidores de Transcriptase reversa Análogos nucleosídeos: Tenofovir e TAF
  • Prevenção:
  • Controle em bancos de sangue
  • Vacinação
  • Gestantes (diagnóstico, tratamento, sorovacinação do RN)
  • Medidas de redução de danos (grupos específicos)
  • Educação
  • Consulta de enfermagem:
  • Enfermeiro deve orientar, tirar dúvidas, solicitar exames complementares, exame PCR, sorologias contactantes, notificar, anotar, agendar consulta médica, além de ter o conhecimento técnico e clínico da doença.
  • Com sorologias: Anti HCV/HBs/HBc total/sAg
  • TUBERCULOSE:
  • Está entre as 10 principais causas de morte por doença infecciosa no mundo
  • Bactéria Mycobacterium tuberculosis (BACILO DE KOCH)
  • Em geral comete os pulmões (única transmissível), mas pode atingir outras partes do corpo (pleura, meninges, gânglios, rins, bexigas, fígado, intestino, pele, ossos e outros órgãos)
  • 2019 – 10 mi de pessoas contraíram a TB 8,2% viviam com HIV e aproximadamente de pessoas morreram devido a doenças relacionadas à TB no mundo.
  • TB-MDR: TB resistente à Rifampicina e à Isoniazida
  • TB-RR: resistente apenas à Rifampicina
  • Das 465 mil pessoas diagnosticadas recentemente com a TB resistente a medicamentos, apenas 40% tiveram acesso ao tratamento.
  • Brasil está entre os 20 países com maior número estimado de casos de TB e coinfecção TB-HIV
  • 68,7 mil pessoas contraíram a TB, entre elas, 5.837 pessoas vivendo com HIV,
  • 2019 - 4,5 mil Pessoas morreram devido a doenças relacionadas à TB no brasil
  • Estado de são Paulo – sexto estado com maior incidência de TB no Brasil, com 18.864 casos confirmados em 2021
  • 2020 – Queda acentuada novos casos da TB no Brasil comparado ao ano de 2019. (PANDEMIA – SUBNOTIFICAÇÃO)
  • Mundo:
  • 1993 – OMS declara TB emergência mundial, recomendando estratégia DOTS (tratamento diretamente observado) para o controle da TB.
  • 2006 - Estratégia stop – TB, reduzir o peso global da TB até 2015.
  • Meta mundial para o controle e falta de diretrizes pós 2015 levaram um grupo de países, dentre eles o brasil, a solicitar à OMS uma nova estratégia.
  • 2014 – Estratégia global e metas para prevenção, atenção e controle da TB pós 2015:
  • ESTRATÉGIA PELO FIM DA TB:
  • Metas com cumprimento até 2035
  • Reduzir o coeficiente de incidência para menos de 10 casos por 100mil habitantes
  • Reduzir o número de óbitos da TB em até 90%
  • Brasil:
  • Tem destaque ainda por sua participação no BRICS, cujo países somam cerca de 50% dos casos de TB no mundo e mobilizam mais de 90% dos recursos necessários para o controle da TB, por meio de fontes domésticas de financiamento.
  • OMS: BR atingiu as metas e os objetivos do desenvolvimento sustentável relacionado a incidência e mortalidade da TB, contribuiu para a diminuição da carga de TB no mundo
  • Brasil possui a maior taxa de detecção entre países de alta carga
  • Programa nacional de controle da TB:
  • Ampliar e fortalecer a estratégia TDO
  • Observação da tomada do medicamento pela pessoa com TB por um profissional de saúde ou por outros profissionais capacitados, desde que supervisionadas por profissionais de saúde.
  • INTERAÇÃO E CONSTRUÇÃO DE VINCULO COM O PACIENTE, DESDE QUE HAJA UMA ATUAÇÃO COMPROMETIDA E HUMANIZADA DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
  • Reforçar a realização da baciloscopia mensalmente durante o tratamento
  • Fornecer regularmente a medicação, especialmente para os dias que o paciente tomar em casa.
  • Esclarecer as dúvidas
  • Reforçar que a TB tem cura!
  • Conferir o nome e a dose dos medicamentos para o paciente e seu peso.
  • Acompanhar a realização e o resultado da baciloscopia
  • Avaliar se os contatos identificados foram avaliados
  • Estabelecer uma relação de confiança e realizar atividade de educação para a saúde durante todo o acompanhamento do tratamento
  • Os medicamentos devem ser ingeridos de uma única vez e diariamente.
  • Algumas indicações para aumentar o tempo de tratamento da segunda fase são descritas a seguir: pacientes com baciloscopia de acompanhamento negativas, com evolução clínica e/ou radiológica insatisfatórias; pacientes com baciloscopia positiva (poucos bacilos) no quinto ou sexto mês de tratamento, isoladamente, com boa evolução clínica e radiológica.
  • Uma vez iniciado o tratamento, ele não deve ser interrompido, salvo após uma revisão rigorosa clínica e laboratorial que determine mudança de diagnóstico  
  • Articulação programas de saúde – contribuir para controle da TB no país, particularmente no combate à coinfecção TB e HIV e promover o acesso das populações vulneráveis aos serviços de saúde, sempre na perspectiva da descentralização das ações de controle da tuberculose, com ênfase na atenção básica.
  • Descentralizar medidas de controle para atenção básica
  • Incentivar articulação com organizações não governamentais ou da sociedade, para fortalecer o controle social e garantir sustentabilidade das ações de controle.
  • Tem cura!!
  • Compartilhar roupas, toalhas, utensílios domésticos NÃO transmite TB
  • Transmissão por aerossóis
  • Os primeiros 15 desde que começou o tratamento tem ricos de transmissão. Depois desse período, não transmite mais.
  • Tratamento dura por 6 meses
  • O adoecimento depende da resistência (sistema imunológico) da pessoa, ela pode adoecer ou não
  • O bacilo:
  • Pode ficar incubado no pulmão e a pessoa pode ou não desenvolver a doença
  • Pode se instalar no pulmão e desenvolver a doença
  • Pode passar pelo pulmão e instalar-se em outra parte do corpo
  • Transmissão: APENAS TB PULMONAR É TRANSMITIDA
  • Um doente pode contaminar de 10 a 15 pessoas por ano com quem ele tenha um contato direto e prolongado. A maioria dos infectados não desenvolve a doença.
  • Quem não transmite a doença: a maioria das crianças até os 10 anos, formas extras-pulmonares, doenças e tratamento regular e efetivo
  • Sintomas:
  • Tosse com ou sem catarro (há mais de 3 semanas)
  • Febre baixa, geralmente à tarde
  • Suor noturno
  • Falta de apetite
  • Perda de peso
  • Cansaço
  • Dor no peito
  • Em alguns casos, hemoptise (tosse com sangue, pode ocorrer sangramento pelas vias respiratórias também)
  • Outras formas de TB podem provocar fraqueza, emagrecimento, febre e sintomas relacionados com o órgão atingido
  • DIAGNÓSTICO:
  • Por meio do exame do escarro (baciloscopia)
  • Deve ser colhidas 2 amostras em dias consecutivos
  • Em jejum
  • Colhe o catarro (secreção tem que vir do pulmão)
  • PPD (prova tuberculínica) exame padrão para os comunicantes (contato prolongado com a pessoa com TB) injeção intradérmica de um derivado proteico purificado, ou seja, proteínas purificadas que estão presentes na superfície da bactéria da tuberculose. As proteínas são purificadas para que não haja desenvolvimento da doença em pessoas que não possuem a bactéria, no entanto, as proteínas reagem na pessoa que estão infectadas ou que forma vacinadas. Formam-se uma pápula e após 3 dias mede-se o tamanho da pápula em sua área mais entumecida/endurecida, dessa forma, os resultados do teste PPD dependem do tamanho da reação na pele.
  • BUSCA ATIVA SERVIÇÕS DE SAÚDE:
  • Responsabilidade da atenção básica
  • Identificar precocemente os casos de TB
  • Tosse há mais de 2 semanas pode ser TB
  • Tratamento atenção básica
  • Busca em grupo de alto risco
  • Contatos: toda família doente e aquelas com quem ela tem um contato próximo devem ser examinadas
  • Unidades prisionais, asilos, hospitais psiquiátricos, casas de apoio (aids), casa acolhida e C.A.S.A
  • Abandono do tratamento:
  • O paciente volta a transmitir a tuberculose, se interromper o tratamento antes do tempo, e os bacilos que não morreram são os mais resistentes ao medicamento e vão se reproduzir
  • Mudança de medicamentos para mais potentes
  • Tratamento longo, caso abandone pode prolongar ainda mais (9mese/12 meses)
  • Preconceito
  • Alcoolismo
  • Melhora sintomas
  • Muitos medicamentos
  • Acolhimento:
  • Tanto os doentes quanto familiares e contatos precisam ser acolhidos de forma ADEQUADA
  • Vulnerabilidade:
  • Qualquer pessoa pode ter contato com o bacilo e adoecer
  • Doença social🡪 está mais associada às condições sociais em que pessoas vivem e trabalham.
  • Condições sociais desfavoráveis de moradia, alimentação, emprego, transporte, lazer, etc
  • Falta de informação + preconceito
  • Há populações mais vulneráveis que a população em geral que são um grande desafio para o programa de controle da TB:
  • Pop. indígena: 4x
  • Pessoas vivendo com HIV: 30x
  • População privada de liberdade: 40x
  • População em situação de rua: 60x
  • O preconceito:
  • Por medo e desinformação quanto a doença, as pessoas evitam o contato e isolam a pessoa doente,
  • A BCG protege das formas graves da TB
  • IMUNIZAÇÃO:
  • VACINAÇÃO NO BRASIL:
  • 1804🡪 VACINA DA VARÍOLA CHEGA NO BRASIL
  • 1927🡪 INÍCIO DA VACINAÇÃO CONTRA TUBERCULOSE NO BRASIL COM A VACINA BCG
  • 1942🡪 ELIMINAÇÃO DA FEBRE AMARELA URBANA NO BRASIL
  • 1966🡪 CAMPANHA DE ERRADICAÇÃO DA VARÍOLA
  • 1973🡪 CRIAÇÃO DO PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES (PNI)
  • A VACINAÇÃO É CONSIDERADA UMA DAS ESTRATÉGIAS MAIS EFICIENTES PARA REDUÇÃO DA MORBIDADE E MORTALIDADE DAS DOENÇAS IMUNOPREVENÍVEIS.
  • SURGIU COM O OBJETIVO DE COORDENAR AS AÇÕES DE IMUNIZAÇÕES QUE SE CARACTERIZAVAM, ATÉ ENTÃO, PELA DESCONTINUIDADE, PELO CARÁTER EPISÓDICO E PELA REDUZIDA ÁREA DE COBERTURA.
  • HOJE FAZEM PARTE DO CALEDÁRIO NACIONAL 19 VACINAS E ANUALMENTE SÃO APLICADAS CERCA DE 300 MILHÕES DE DOSES EM MAIS DE 26 MIL SALAS.
  • A PRÁTICA DE VACINAÇÃO ENVOLVE DIVERSOS ASPECTOS CIENTÍFICOS E TÉCNICO-OPERACIONAIS QUE DIZEM RESPEITO AOS AGENTES IMUNIZANTES E À PESSOA A SER IMUNIZADA.
  • 1975🡪 CAMPANHA CONTRA A MENINGITE MENINGOCÓCICA
  • 1977🡪 PRIMEIRO CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO (BCG, SARAMPO, DTP E POLIOMIELITE ORAL)
  • 1980🡪 CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA POLIOMIELITE
  • 1986🡪 NASCE O PERSONAGEM ZÉ GOTINHA
  • 1999🡪 CAMPANHA NACIONAL DE VACINAÇÃO CONTRA A GRIPE PARA A POPULAÇÃO A PARTIR DOS 65 ANOS
  • 2004--> INSTITUIÇÃO DOS CALENDÁRIOS DA CRIANÇA, DO ADOLESCENTE E DO ADULTO E IDOSO
  • 2008🡪 CAMPANHA NACIONAL DE VACINAÇÃO PARA ELIMINAÇÃO DA RUBÉOLA
  • 2011🡪 CAMPANHA NACIONAL DE VACINAÇÃO CONTRA INFLUENZA, INCLUINDO GESTANTES, INDÍGENAS, CRIANÇAS DE 6 MESES A 2 ANOS E TRABALHADORES DA SAÚDE, ALÉM DOS IDOSO
  • AGENTES IMUNZANTES:
  • NATUREZA:
  • AS VACINAS ATENUADAS: CONTÊM AGENTES INFECCIOSOS VIVOS, MAS ENFRAQUECIDOS.
  • VÍRUS ATIVO, PORÉM, SEM A CAPACIDADE DE PRODUZIR A DOENÇA
  • RARAS VEZES ESSE AGENTE INFECCIOSO CONSEGUE REVERTER PARA A FORMA SELVAGEM
  • CONTRAINDICADAS PARA IMUNODEPRIMIDOS E GESTANTES.
  • A VIRULÊNCIA É REDUZIDA A NÍVEIS CONSIDERADOS SEGUROS PARA A APLICAÇÃO CLÍNICA.
  • O MÉTODO MAIS UTILIZADO PARA A OBTENÇÃO DE VÍRUS ATENUADO BASEIA-SE EM PROMOVER INFECÇÕES SEQUENCIAIS DE VÍRUS PATOGÊNICOS EM CULTURAS CELULARES IN VITRO, OU EM OVOS EMBRIONÁRIOS
  • QUANDO APLICADO NO CORPO DE UM INDIVÍDUO, O VÍRUS ATEUADO É CAPAZ DE SE REPICAR, PORÉM, DE MAEIRA LENTA, SEM CAUSAR MAIORES DANOS AO ORGANISMO.
  • A PROLONGADA EXPOSIÇÃO AO VÍRUS DURANTE A LENTA REPLICAÇÃO VIRAL INDUZ UMA RESPOSTA IMNUE. ESTA RESPOTAS LEVA À PRODUÇÃO DE ´CELULAS DE MEMÓRIA (LB E LT), AS QUAIS GARANTEM O ESTABELECIMENTO DE IMUNIDADE CONTRA O VÍRUS EM QUESTÃO.
  • FEBRE AMARELA E TRÍPLICE VIRAL
  • JÁ AS VACINAS INATIVADAS:
  • INATIVADOS POR AGENTES QUÍMICOS OU FÍSICOS.
  • NÃO CHEGAM A IMITAR A DOENÇA COMO S ATENUADAS, O QUE FAZEM É ENANAR O SISTUMA IMUNE, POIS ESTE ACREDITA QUE O AGENTE INFECCIOSO MORTO, OU UMA PARTÍCULA DELE, REPRESENTA PERIGO REAL E DESENCADEIA O PROCESSO DE PROTEÇÃO.
  • NÃO APRESENTAM NENHUMA CHANCE DE INFECÇÃO (GESTANTES E IMUNODEPRIMIDOS SÃO PRIORIDADES)🡪 HEPATITE B E GRIPE
  • VACINAS DE SUBUNIDADES: USAM AGENTES MORTOS OU APENAS PARTÍCULAS DELES.
  • SÃO FRAGMENTOS DO MICRORGANISMO (ANTÍGENOS) PURIFICADOS
  • OS COMPONENTES DESSAS VACINAS SÃO CHAMADOS DE ANTÍGENOS E TÊM COMO FUNÇÃO REDUZIR AO MÁXIMO O RISCO DE INFECÇÃO AO ESTIMULAR O SISTEMA IMUNE A PRODUZR ANTICORPOS, DE FORMA SEMELHANTE AO QUE ACONTECE QUANDO SOMOS EXPOSTOS AO VÍRUS, PORÉM, SEM CAUSA DOENÇA.
  • NÃO APRESENTAM NENHUMA CHANCE DE INFECÇÃO (GESTANTES E IMUNODEPRIMIDOS SÃO PRIORIDADES)🡪 HEPATITE B E GRIPE
  • COMPOSIÇÃO:
  • O PRODUTO FINAL ELABORADO PODE CONTER, ALÉM DO AGENTE IMUNIZANTE:
  • PROETEÍNAS OU OUTROS COMPONENTES ORIGINADOS DOS MEIOS DE CULTURA OU DA CULTURA DE CÉLULAS UTILIZADOS NO PROCESSO DE PRODUÇÃO DA VACINA
  • LÍQUIDO DE SUSPENSÃO🡪 ÁGUA DESTILADA OU SORO FISIOLÓGICO
  • CONSERVANTES E ANTIBIÓTICOS🡪 REPRESENTADOS POR PEQUENAS ATD DE SUBSTÂNCIAS NECESSÁRIAS PARA EVITAR O CRESCIMENTO DE CONTAMINANTES (BACTÉRIAS, FUNGOS). MAIS UTILIZADOS EM FRASCOS MULTIDOSES.
  • ESTABILIZANTES: PROTEGEM AS VACINAS DE CONDIÇÕES ADVERSAS, COMO CONGELAMENTO, CALOR, ALTERAÇÕES DO PH E PARA OBTENÇÃO DE ISOTONICIDADE/VOLUME. OS MAIS UTILIZADOS SÃO AÇÚCARES, PROTEÍNAS DERIVADAS DE ANIMAIS OU HUMANOS, TAMPÕES, SAIS.
  • PROTEÍNAS DE ALTO PESO MOLECULAR APRESENTAM MAIOR RISCO DE DESENCADEAR REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE.
  • ADJUVANTES: AUMENTAM A RESPOSTA IMUNE DA VACINA QUE CONTÊM MICRORGANISMOS INATIVADOS OU SEUS COMPONENTES. SAIS DE ALUMÍNIO SÃO OS MAIS UTILIZADOS. NÃO SÃO UTILIZADOS EM VACINAS QUE CONTÉM ORG. VIVOS.
  • PODEM CAUSAR EFEITOS ADVERSOS LOCAIS
  • ORIGEM DOS PRODUTOS:
  • LABORATÓRIOS NACIONAIS E INTERNACIONAIS FORNECEM VACINAS P/ O PAÍS
  • AS CEPAS SÃO PADRONIZADAS, O PROCESSO DE PRODUÇÃO É PARTICULAR DE CADA LABORATÓRIO
  • VACINAS PODEM VAIRAR DISCRETAMENTE NO SEU ASPECTO OU COLORAÇÃO
  • CONTROLE DE QUALIDADE:
  • REALIZADA PELO LABORATÓRIO QUE PRODUZIU E, APÓS APROVAÇÃO, PELO INSTITUTO NACIONAL DE CONTROLE DE QUALIDADE EM SAÚDE - INCQS
  • DEVE OBEDECER OS CRITÉRIOS DE OMS.
  • CONSERVAÇÃO:
  • TEMPERATURA ADEQUADA (ENTRE +2°C/4°C* E 8°C)
  • *UNIDADES DE SAÚDE
  • UTILIZAÇÃO DE FRASCOS MULTIDOSES:
  • UMA VEZ ABERTOS, DESDE QUE MANTIDOS EM TEMPERATURA ADEQUADA E ADOTADOS OS CUIDADOS QUE EVITE SUA CONTAMINAÇÃO, TEM PRAZOS DE UTILIZAÇÃO ESPECÍFICOS.
  • CONTRAINDICAÇÕES GERAIS:
  • NÃO DEVEM SER ADM EM PESSOAS QUE APRESENTAM CARÁTER ANAFILÁTICO A QUALQUER UM DOS COMPONENTES OU DOSES ANTERIORES
  • AS VACINAS DE BACTÉRIAS/VÍRUS ATENUADOS NÃO DEVEM SER ADM EM:
  • GESTANTES
  • IMUNODEFICIENTES CONGÊNITOS OU ADQUIRIDOS
  • ASSOCIAÇÃO DE VACINAS:
  • VACINAÇÃO COMBINADA – DOIS OU MAIS AGENTES IMUNIZANTES SÃO ADM EM UMA MESMA PREPARAÇÃO (DTP OU TRIPLICE VIRAL)
  • VACINAÇÃO SIMULTÂNEA – VARIAS VACINAS SÃO ADM EM DIFERENTES LOCAIS OU POR DIFERENTES VIAS
  • EVENTOS ADVERSOS PÓS-IMUNIZAÇÃO:
  • FEBRE, DOR E EDEMA LOCAL🡪 BENIGNAS E TEM EVOLUÇÃO AUTOLIMITADA
  • COMPROMETIMENTO TEMPORÁRIO OU PERMANENTE DE FUNÇÃO LOCAL, NEUROLÓGICA OU SISTÊMICA🡪 GRAVE, PODE LEVAR A ÓBITO (NOTIFICAÇÃO RÁPIDA, ATRAVÉS DE FICHA ESPECÍFICA, PARA A VIGILÂNCIA EM SAÚDE MUNICIPAL)
  • CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO:
  • CASO A PESSOA APRESENTE DOCUMENTAÇÃO VACINAL INCOMPLETA, É SÓ COMPLETAR (NÃO COMEÇA DE NOVO, MESMO COM ATRASO NO INTERVALO ENTRE AS DOSES)
  • HEPATITE B:
  • VACINA SUBUNITÁRIA COM ANTÍGENO DE SUPERFÍCIE DO VÍRUS PURIFICADO + HIDRÓXIFO DE ALÚMINIO + FOSFATO DE ALUMÍNIO
  • DOSES E INTERVALOS:
  • DEPENDE DA IDADE, CONDIAÇÃO DO RECEPTOR E DO PRODUTO
  • O ESQUEMA É COMPOSTO POR 3 DOSES (0-1-6🡪 ESQUEMA NOVO)
  • INTERVALOS MINIMOS RECOMENDADOS:
  • SEGUNDA DOSE: 4 MESES APÓS PRIMEIRA DOSE
  • TERCEIRA DOSE: DOIS MESES APÓS SEGUNDA, DESDE QUE 4 MESES APÓS PRIMEIRA
  • IM NO DELTÓIDE DIREITO
  • DUPLA DULTO:
  • VACINA ADSORVIDA DIFTERIA E TÉTANO ADULTO (DT). ASSOCIAÇÃO DOS TOXÓIDES DIFTÉRICOS E TETÂNICO + HIDRÓXIDO OU FOSFATO DE ALUMÍNIO
  • DOSES E INTERVALOS: DUAS DOSES COM INTERVALOS DE DOIS MESES, TERCEIRA DOSE 6 MESE APÓS SEGUNDA OU TRÊS DOSES COM 2 MESES DE INTERVALO ENTRE ELAS.
  • CASO O ADULTO TENHA RECEBIDO UMA DAS VACINAS PENTAVALENTE, TETRAVALENTE, DTP, DT, dTpa OU Dt, APLICAR UMA DOSE REFORÇO A CADA 10 ANOS APÓS ULTIMA DOSE.
  • EM CASO DE GESTANTE, SEMPRE VERIFICAR CALENDÁRIO.
  • PROFILAXIA APÓS POSSÍVEL EXPOSIÇÃO, INTERVALO REDUZ PARA 5 ANOS
  • IM DELTOIDE
  • TRÍPLICE OU SCR
  • COMBINADA DE VÍRUS VIVOS ATENUADOS SARAMPO, CAXUMBA E RUBÉOLA.
  • DOSES E INTERVALOS:  20-29 ANOS E PROFISSIONAIS DE SAÚDE, DUAS DOSES COM 4 SEMANAS DE INTERVALO. DEMAIS ADULTOS, NASCIDOS A PARTIDE 1960 DEVEM RECEBER PELO MENOS DUAS DOSES.
  • OBSERVAR A OPORTUNIDADE DE VACINAR MULHERES NO PUERPÉRIO
  • SUBCUTÂNEA
  • FEBRE AMARELA:
  • VÍRUS ATENUADO CULTIVADO EM OVOS EMBRIONADOS DE GRALINHA
  • DOSE ÚNICA, A NÃO SER QUE ESSA TENHA SIDO ANTES DOS 5 ANOS, NESSE CASO RECEBER DOSE ADICIONAL
  • SUBCUTÂNEA
  • PODE SER SIMULTÂNEA DA SCR
  • REGISTRO DAS DOSES:
  • NOME DA VACINA
  • DATA ADM
  • DOSE DA VACINA
  • LOTE DA VACINA
  • FABRICANTE DA VACINA
  • NOME DO POSTO DE SAÚDE
  • NOME DO APLICADOR + COREN
  • REGISTRAR DOSE A CANETA, DATA DE APRAZAMENTOS EM LÁPIS.
  • DOSE EM FICHA ESPELHO OU PEC
  • COVID-19:
  • VACINAS VIVAS ATENUADAS
  • ASTRAZENECA🡪 ADENOVÍRUS NÃO-REPLICANTE
  • 2 DOSES COM INTERVALO DE 8 SEMANAS
  • VACINAS INATIVADAS/SUBUNIDADES
  • CORONAVAC
  • 2 DOSES COM INTERVALO DE 4 SEMANAS
  • VETOR VIRAL
  • CAVALO DE TROIA🡪 VÍRUS INOFENSIVO INCAPAZ DE SE REPLICAR, MAS QUE APRESENTA EM SUA SUPERFICIE CARACTERÍSTICAS TÍPICAS DO AGENTE BIOLÓGICO VERDADEIRO
  • JANSSEN – ADENOVIRUS-NÃO REPLICANTE
  • ÁCIDOS NUCLEICOS
  • TECNOLOGIA RECENTE
  • ÁCIDO NUCLEICO SINTÉTICO, RNA, APRESENTADO AO ORGANISMO POR “VEÍCULOS DE ENTREGA”🡪 NANOPARTÍCULAS LIPÍDICAS
  • DÃO INSTRUÇÕES AO ORGANISMO PARA PRODUZIR INTERNAMENTE OS ANTÍGENOS INSUTORES DA IMUNIDADE.
  • PFIZER/BIVALENTE – RNA MENAGEIRO
  • COMTEMPLA MAIS DE UMA CEPA🡪 ÔMICRON
  • 2 DOSES COM INTERVALO DE 8 SEMANAS
  • BIVALENTE: DOSE REFORÇO
  • A VACINAÇÃO DE COVID ETÁ FOCANDO EM GRUPOS PRIORITÁRIOS (PESSOAS COM MAIS DE 60 ANOS, IMUNOCOMPROMETIDOS...) – DOSES DE REFORÇOS
  • ARBOVIROSES:
  • SÃO DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS (ARBOVÍRUS) E TRANSMITIDAS POR ARTRÓPODES (CARRAPATOS, MOSQUITOS, ETC.)[pic 3]
  • DENGUE
  • DOENÇA FEBRIL AGUDA QUE PODE APRESENTAR UM AMPLO ESPECTRO CLÍNICO: ENQUANTO A AIORIA DOS PACIENTES SE RECUPERA APÓS EVOLUÇÃO CLÍNICA LEVE E AUTOLIMITADA, UMA PEQUENA PARTE PROGRIDE PARA DOENÇA GRAVE
  • É A MAIS IMPORTANTE ARBOVIROSE QUE AFETA O SER HUMANO, CONSTITUINDO-SE EM SÉRIO PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA NO MUNDO.
  • AGENTE ETIOLÓGICO: 
  • VÍRUS RNA DO GÊNERO FLAVIVÍRUS, PERTENCE À FAMÍLIA FLAVIVIRIDAE.
  • QUATRO SOROTIPOS: DENV1, DENV2, DENV3 E DENV4.
  • VETORES:
  • MOSQUITO DO GÊNERO AEDES, SENDO Ae. aegypti A ESPÉCIE MAIS IMPORTANTE DA DOENÇA.
  • MODO DE TRANSMISSÃO:
  • A TRANSMISSÃO SE FAZ PELA PICADA DO MOSQUITO EM SER HUMANO INFECTADO🡪 MOSQUITO INFECTADO🡪 SER HUMANO SAUDÁVEL🡪 SER HUMANO INFECTADO🡪 INÍCIO
  • PERÍODO DE INCUBAÇÃO:
  • VARIA DE 4 A QO DIAS, SENDO EM MÉDIA 5/6 DIAS
  • PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE:
  • COMPREENDE DOIS CICLOS:        
  • INTRÍNSECO: OCORRE NO SER HUMANO
  • EXTRÍNSECO: NO MOSQUITO
  • VÍRUS CRICULANTE NO SANGUE DURANTE VIREMIA (UM DIA ANTES DOS SINTOMAS APARECEREM – 6 DIAS DA DOENÇA), É INGERIDO PELA FÊMEA, INFECTA O INTESTINO MÉDIO E DEPOIS SE ESPALHA SISTEMATIVAMENTE AO LONGO DE 8-12 DIAS. APENAS APÓS ESSE PERÍODO DE INCUBAÇÃO EXTRÍNSECA O VÍRUS PODE SER TRANSMITIDO PARA HUMANOS.
  • INFLUENCIADO POR FATORES AMBIENTAIS.
  • O MOSQUITO PERMANECE INFECTANTE ATÉ O FIM DE SUA VIDA (6 – 8 SEMANAS)
  • MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
  • INFECÇÃO PODE SER ASSINTOMÁTICA OU CAUSAR DOENÇA CUJO ESPECTRO INCLUI DESDE FORMAS OLIGOSSINTOMÁTICAS ATÉ QUADROS GRAVES COM CHOQUE COM OU SEM HEMORRAGIAS
  • FEBRE (39°C – 40°C)
  • CEFALEIA
  • MIALGIA
  • ARTRALGIA
  • PROSTAÇÃO
  • ASTENIA
  • DOR RETRO-ORBITAL
  • EXANTEMA
  • PRURIDO
  • ANOREXIA
  • NÁUSEA E VÔMITOS
  • MANIFESTAÇÕES HEMORRÁGICAS LEVES COMO PETÉQUIAS OU SANGRAMENTO DE MUCOSAS
  • SINAIS DE ALARME: (PERÍODO DE DEFERVESCÊNCIA DA FEBRE, APRESENTAR UM OU MAIS DO SEGUINTES SINAIS)
  • DOR ABDOMINAL INTENSA E CONTÍNUA, OU DOR A PALPAÇÃO DO ABDÔME
  • VÔMITOS PERSISTENTES
  • ACUMULAÇÃO DE LÍQUIDOS (ASCITES, DERRAME PLEURAL, PERICÁRDIO)
  • SANGRAMENTO DE MUCOSAS
  • LETARGIA OU IRRITABILIDADE
  • HIPOTENSÃO POSTURAL (LIPOTÍMIA)
  • HEPATOMEGALIA MAIOR QUE 2CM
  • AUMENTO PROGRESSIVO DO HEMATÓCRITO.
  • DENGUE GRAVE: É TODO CASO QUE APRESENTA OS SEGUINTES RESULTADOS:
  • CHOQUE DEVIDO AO EXTRAVASAMENTO GRAVE DE PLASMA EVIDENCIADO POR TAQUICARDIA, EXTREMIDADES FRIAS E TEMPO DE ENCHIMENTO CAPILAR IGUAL OU >3 SEGUNDOS, PULSO DÉBIL OU INDETECTÁVEL, PRESSÃO DIFERENCIAL CONVERGENTES MENOR OU IGUAL A 20MMHG, HIPOTENSÃO ARTERIAL EM FASE TARDIA, ACUMULAÇÃO DE LÍQUIDOS COM INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA.
  • SANGRAMENTO GRAVE, SEGUNDO A AVALIAÇÃO DO MÉDICO (HEMATÊMESE, MELENA, METRORRAGIA VOLUMOSA, SANGRAMENTO DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL)
  • COMPROMETIMENTO GRAVE DE ÓRGÂOS TAIS COMO: DANO HEPÁTICO IMPORTANTE, SISTEMA NERVOSO CENTRAL (ALTERAÇÃO DA CONSCIÊNCIA) CORAÇÃO (MIOCARDITE) OU OUTROS ÓRGÃOS.
  • ATENDIMENTO DE ENFERMAGEM:
  • DATAR O INÍCIO DOS SINTOMAS
  • VERIFICAR PA, PULSO, ENCHIMENTO CAPILAR, FR E T°
  • REALIZAR MEDIDAS ANTROPOMÉTRICAS
  • PESQUISAR SINAIS DE ALARME
  • REALIZAR PROVA DO LAÇO NA AUSÊNCIA DE MANIFESTAÇÕES HEMORRÁGICAS
  • DEMONSTRA FRAGILIDADE CAPILAR DO PACIENTE[pic 4]
  • PELE: FRIA OU QUENTE, SINAIS DE DESIDRATAÇÃO, EXANTEMA, HEMATOMAS
  • CABEÇA: SENSIBILIDADE À LUZ, EDEMA SUBCUTÂNEO PALPEBRLA, HEMORRAGIA CONJUNTIVAL, PETEQUIAS DE PALATO
  • TORÁCICO: DESCONFORTO RESPIRATÓRIO[
  • NEUROLÓGICO: CEFALEIA, CONVULSÃO, SONOLÊNCIA, DELÍRIO, INSONUA, INQUIETAÇÃO, IRRITABILIDADE E DEPRESSÃO
  • SISTEMA MÚSCULO – ESQUELÉTICO: MIALGIA, ARTRALGIA E EDEMAS
  • NOTIFICAÇÃO E INVESTIGAÇÃO DO CASO
  • REGISTRA NO PRONTUÁRIO AS CONDUTAS PRESTADAS DE ENFERMAGM
  • HISTÓRICO DE EPIDEMIOLOGIA:
  • PERGUNTAR SOBRE PRESENÇA DE CASOS SEMELHANTES NO LOCAL DE MORADIA OU TRABALHO
  • PERGUNTAR SOBRE HISTÓRIA DE DESLOCAMENTO NOS ÚLTIMOS 15 DIAS PARA A ÁREA DE TRANSMISSÃO DE DENGUE
  • ORIENTAÇÕES PARA PACIENTES E FAMILIARES:
  • TODOS OS PACIENTES DEVEM RETORNAR IMEDIAMENTE EM CASO DE SURGIMENTO DOS SINAIS DE ALARME
  • O DESAPARECIMENTO DA FEBRE MARCA O INÍCIO DA FASE CRÍTICA, RAZÃO PELA QUAL O PACIENTE DEVE RETORNAR PARA AVALIAÇÃO NO PRIMEIRO DIA DESSE PERÍODO
  • ORIENTAR O PACIENTE SOBRE O USO E IMPORTANCIA DO CARTÃO DE IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE COM DENGUE.
  • ESTADIAMENTO CLÍNICO DA DOENÇA:
  • GRUPO A: PROVA DE LAÇO NEGATIVA, SEM SANGRAMENTO, SEM COMORBIDADES OU GRUPO DE RISCO, AUSÊNCIA DE SINAIS DE ALARME
  • GRUPO B: LAÇO POSITIVO OU SANGRAMENTO DE PELE OU COMORBIDADES OU GRUPOS DE RISCO, AUSÊNCIA DE SINAIS DE ALARME
  • GRUPO C: PRESENÇA DE 1 OU MAIS SINAIS DE ALARME, SANGRAMENTO PRESENTE OU NÃO, NÃO HIPOTENSO
  • GRUPO D: SANGRAMENTO PRESENTE OU NÃO, EM CHOQUE
  • ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM:
  • CONTROLE RIGOROSO DA TEMPERATURA
  • AVALIAR COMPRESSAS MORNAS
  • ORIENTAR, AUXILIAR E SUPERVISIONAR INGESTÃO DE LÍQUIDOS E BANHOS MORNOS
  • ATENTAR PARA RISCO DE CRISE CONVULSIVA (CRIANÇAS DE 5 ANOS, PRINCIPALMENTE LACTENTES)
  • OBSERVAR DIURESE
  • BALANÇO HÍDRICO E HIDROELETROLITICO
  • ADM DE MEDICAÇÃO PRESCRITA
  • CEFALEIA, DOR RETRO-ORBITÁRIA, MIALGIA E ARTRALGIAS:
  • REGISTRAR SINAIS VITAIS
  • DIMINUIR LUMINOSIDADE E RUÍDOS, ESTIMULAR MUDANÇA DE DECÚBITO
  • ORIENTAR RPOUSO RELATIVO
  • APLICAR ESCALA DE DOR PARA TOMADA DE CONDUTA
  • ADM MEDICAÇÃO PRESCRITA
  • APLICAR PROTOCOLO DE CUIDADO DE ENFERMAGEM COM ACESSO VENOSO
  • PRURIDO:
  • AUXILIAR, ORIENTAR E DAR BANHOS COM ÁGUA EM TEMP. AMBUENTE OU APLICAR COMPRESSAS
  • MANTER AS UNHAS PARADAS E LIXADAS
  • ORIENTAR PARA UTILIZAR SABONETE NEUTRO
  • ORIENTAR QUANTO AO USO DE MEDICAÇÃO
  • REGISTRAR NO PRONTUÁRIO AS CONDUTAS DE ENFERMAGEM
  • DOR ABDOMINAL:
  • REALIZAR EXAME FISICO DIRIGIDO: LOCALIZAR DOR, DISTENSÃO ABDOMINAL, SOM MACIÇO À PERCUSSÃO, EDEMA, PRESENÇA DE DEFESA ABDOMINAL
  • APLICAR E AVALIAR ESCALA DE DOR
  • COLOCAR PACIENTE EM POSIÇÃO CONFORTÁVEL, PREFERENCIAL COM A CABECEIRA ELEVADA
  • AUXILIAR PACIENTE EM QUALQUER MOVIMENTAÇÃO
  • VERIFICAR E AVALIAR OS SINAIS VITAIS
  • CONTROLAR LÍQUIDOS INGERIDOS E ELIMINADOS
  • APLICAR CONTROLE DE CUIDADOS DE ENFERMAGEM
  • ATENTAR PARA O RISCO DE CHOQUE HIPOVOLÊMICO
  • ADM MEDICAÇÃO
  • MEDIR CIRCUNFERÊNCIA PARA AVALIAR DISTENSÃO E EDEMDA, HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA E BAIXA, HEMATURIA E HIPERMENORREIA
  • RESGISTAR NO PRONTUÁRIO AS CONDIÇÕES DE ENFERMAGEM PRESTADAS.
  • PLAQUETOPENIA:
  • REALIZAR EXAME FÍSICO: VERIFICAR EDEMA, PETEQUIAS, EQUIMOSE, HEMATOMA, SANGRAMENTO
  • MANTER AVP PERMEÁVEL
  • CONTROLAR DIURESE E DENSIDADE URINÁRIA
  • ATENTAR PARA O RISCO DE CHOQUE
  • MANTER A CABECEIRA ELEVADA
  • PROVIDENCIAR A COLETA DE EXAMES DE CONTROLE DE ACORDO COM A SOLICITAÇÃO MÉDIA
  • VERIFICAR SINAIS
  • NOTIFICAR AO MÉDICO SEMPE QUE O RESULTADO DA PLAQUETA DER 100.000 OU MENOS
  • ANOREXIA, NÁUSEAS E VÔMITOS:
  • REALIZAER EXAME FÍSICO
  • ORIENTAR E SUPERVISIONAR A ACEITAÇÃO DA DIETA
  • APLICAR PROTOCOLO DE CUIDADOS DE ENFERMAGEM PARA SNG
  • ESTIMULAR A INGESTÃO DE SORO DE REHIDRATAÇÃO ORAL
  • ATENTAR PARA SINAIS HIPONATREMIA
  • ZIKA VÍRUS
  • DOENÇA VIRAL AGUDA
  • TRANSMITIDA PELO AEGYPTI E ALBOPICTUS
  • A MAIORIA COM EVOLUÇÃO BENIGNA E SINTOMAS DESAPARECENDO APÓS 3-7 DIAS
  • ÓBITO PELO ARAVO, AUMENTO DOS CASOS DE MICROCFALIA E MANIFESTAÇÃO NEUROLÓGICA ASSOCIADAS À OCORRÊNCIA DA DOENÇA
  • RNA VÍRUS🡪 2 LINHAGENS
  • TRANSMISSÃO:
  • VETORES, TV, TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS E MEDULA, TRANSFUSÃO DE SANGUE, VIA SEXO OU EXPOSIÇÃO LABORATORIAL.
  • PRESENTE NO LEITE, MAS TRANSMISSÃO ATRAVÉS DE AMAMENTAÇÃO NÃO FOI DEMONSTRADA
  • PERÍODO DE INCUBAÇÃO: 2 A 5 DIAS
  • MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
  • FEBRE BAIXA COM PRESENTA DE ENXANTEMA MACULOPAPULAR PURIGIOSO
  • FEBRE INTERMITENTE
  • HIPEREMIA CONJUNTIVAL NÃO PURULENTA E SEM PRURIDO
  • ARTRALGIA E MIALGIA
  • DOR DE CABEÇA
  • NEUROLÓGICAS: ENCEFALITES, MENINGOENCEFALITE, MIELITE, SINDROME DE GUILLAIN-BARRÉ-SGB
  • SINDROME CONGÊNITA:
  • INFECÇÃO DURANTE A GESTAÇÃO PODE CAUSA MICROCEFALIA, OUTRO DEFEITOS FETAIS GRAVES, DEFICIENCIA OCULAR.
  • FEBRE CHIKUNGUNYA
  • DOENÇA INFECCIOSA FEBRIL
  • CAUSADA PELO VÍRUS CHIKV
  • TRANSMITIDA PELO MOSQUITOS AEDES AEGYPTI E ADES ALBOPICTUS
  • AQUELES QUE SE DOBRAM 🡪 POSIÇÃO DOS PACIENTES QUANDO FORAM ATENDIDOS NA PRIMEIRA EPIDEMIA DOCUMENTADA NA TANZÂNIA
  • PERÍODO DE INCUBAÇÃO:
  • INTRIÍNSECO OCORRE EM MÉDIA DE 3 A 7 DIAS
  • O EXTRÍNSECO DURA ATÉ 10 DIAS
  • PERÍODO DE VIREMIA INICIA-SE 2 ANTES DA APRESENTAÇÃO DE SÍNTOMAS, PODENDO PERDURAR POR MAIS DE 8 DIAS
  • MANIFESTAÇÃO CLÍNICA:
  • PARECIDOS COM OS DA DENGUE
  • FEBRE DE INICIO AGUDO
  • DORES ARTICULARES E MUSCULARES 🡪 MUITO FORTE MUITAS VEZES ACOMPANHADAS DE EDEMA
  • CEFALEIA
  • NÁUSEA
  • FADIGA
  • EXANTEMA
  • APÓS FASE INCIAL, PODE EVOLUIR PARA:
  • FASE SUBAGUDA
  • FASE CRÔNICA
  • CARÁTES EPIDÊMICO COM ELEVADA TAXA DE MORBIDADE ASSOCIADA À ARTRALGIA PERSISTENTE, TENDO COMO A REDUÇÃO DA PRODUTIVIDADE E DA QUALIDADE DE VIDA
  • A MAIORIA DOS INFECTADOS PELO VIRUS DESENVOLVE OS SINTOMAS
  • FEBRE AMARELA:
  • DOENÇA FEBRIL AGUDA DE CURTA DURAÇÃO (MÁXIMO DE 12 DIAS)
  • GRAVIDADE VARIÁVEL
  • INFECÇÕES SUBCLÍNICAS E/OU LEVES, ATÉ FORMAS GRAVES E FATAIS
  • FEBRE AMARELA URBANA
  • FEBRE AMARELA SILVESTRE
  • DIFERENCIAM-SE PELA LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFCIA, ESPÉCIE VETORIAL E TIPO DE HOSPEDEIRO
  • VÍRUS AMARILICO, ARBOVIRUS DO GENERO FLAVIVIRUS
  • VETORES: MOSQUITO HAEMAGOGUS JANTHINOMYS (SILVESTRE) E AEDES AEGYPTI (URBANA)
  • HOSPEDEIROS NATURAIS: PRIMATAS NÃO HUMANOS (SILVESTRE) E HUMANOS ACIDENTALMENTE (UBARNA)
  • MODO DE TRANSMISSÃO:
  • MACACO INFECTADO🡪 MOSQUITO SILVESTRE🡪 MACACO SADIO
  • HOMEM INFECTADO🡪 AEDES🡪 HOMEM SADIO
  • PERÍODO DE INCUBAÇÃO:
  • 3 A 6 DIAS (HUMANO)
  • APÓS 3 DIAS SE OBSERVA REMISSÃO DA FEBRE E MELHORA DOS SINTOMAS, QUE PODE DURAR ALGUMAS HORAS OU NOMÁXIMO, MAIS DOIS DIAS
  • 9 A 12 DIAS (MOSQUITO)
  • PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE:
  • O SANGUE DOS DOENTES É INFECTANTE DE 24H A 48H ANTES DOS APARECIMENTOS DOS SINTOMAS E 3-5 DIAS APÓS, TEMPO QUE CORRESPONDE AO PERÍODO DE VIREMIA
  • MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
  • EVOLUÇÃO BIFÁSICA (PERÍODO DE INFECÇÃO E DE INTOXICAÇÃO)
  • INICIO ABRUPTO
  • FEBRE ALTA
  • PULSO LENTO EM RELAÇÃO A TEMPERATURA (SINAL DE FAGET)
  • CALAFRIOS
  • CEFALEIA INTENSA
  • MIALGIA
  • PROSTAÇÃO
  • NÁUSEAS E VÔMITOS
  • EVOLUÇÃO PARA CURA OU AGRAVOS: AUMENTO DA FEBRE, DIARRÉIA E REAPARECIMENTO DE VÔMITOS COM ASPECTO DE BORRA DE CAFÉ, INSTALAÇÃO DE INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA E RENAL
  • ICTERÍCIA
  •  MANIFESTAÇÃO HEMORRÁGICA
  • OLIGÚRIA
  • HEMATÚRIIA
  • ALBUMINÚRIA
  • PROSTRAÇÃO INTENSA
  • COMPROMETIMENTO DO SNESÓRIO
  • CONFUSÃO MENTAL
  • TORPOR COM EVOLUÇÃO PARA COMA
  • SÍFILIS:
  • HISTÓRIA:
  • SÉCULO XV – NAVEGAÇÕES: PRIMEIRO SOLDADO DIAGNOSTICADO ALEMÃO ULRICH
  • DISSEMINAÇÃO
  • 1919 – NOVO MEDICAMENTO CONTRA SÍFILIS, PAUL EHRLICH. O SALVARSAN
  • 1943 COM A DESCOBERTA DA PENICILINA QUE SE ENCONTROU A CURA DA DOENÇA
  • DEFINIÇÃO:
  • BACTÉRIA TREPONEMA PALLIDUM
  • TRANSMISSÃO SEXUAL E VERTICAL (TRANSMISSÍVEM EM TODOS OS ESTÁGIOS)
  • TRANSMISSÃO SEXUA É MAIOR (CERCA DE 60%) NOS ESTÁGIOS INICIAIS (PRIMÁRIA, SECUNDÁRIA E LATENTE)
  • GESTANTES NÃO TRATADAS OU TRATADAS INADEQUADAMENTE A TAXA DE TRANSMISSÃO DE ATÉ 80% PARA O FETO, NOS ESTÁGIOS INICIAIS (PRIMÁRIA, SECUNDÁRIA E LATENTE)
  • TIPOS:
  • SÍFILIS ADQUIRIDA🡪 QUANDO QUALQUER PESSOA ADQUIRE A SÍFILIS
  • SÍFILIS EM GESTANTE
  • SÍFILIS CONGÊNITA (DA MÃE P/ FILHO)
  • EPIDEMIOLOGIA:
  • MUNDO:
  • 6 MILHÕES DE CASOS NOVOS POR ANO
  • ALTAS TAXAS DE INCIDÊNCIA EM PAÍSES DA AMÉRICA LATINA, ÁFRICA E ÁSIA
  • BRASIL:
  • ALTAS TAXAS, BOOM DE SÍFILIS
  • FASES DA SÍFILIS:
  • PRIMÁRIA:
  • FERIDA NO LOCAL DE ENTRADA DA BACTÉRIA (PÊNIS, VULVA, VAGINA, COLO UTERINO, ÂNUS, BOCA OU OUTROS LOCAIS DA PELE) – PASSADO 3 A 8 SEMANAS, ELA SOME
  • NÃO DÓI, NÃO COÇA, NÃO ARDE, PODE ESTAR ACOMPANHADA DE GLÂNGLIOS NA VIRILHA, COM REGRESSÃO ESPONTÂNEA
  • MANIFESTAÇÃO CLÍNICA: 2 A 3 SEMANAS APÓS O CONTATO
  • A FERIDA CICATRIZA APÓS UM TEMPO E A PESSOA ESQUEVE QUE HOUVE A FERIDA.
  • SECUNDÁRIA:
  • LESÕES SÃO RICAS EM BACTÉRIAS – PALMA DA MÃO, PÉ E DORSO, PODE COÇAR
  • FEBRE, MAL-ESTAR, DOR DE CABEÇA, GÂNGLIOS PELO CORPO (PODE SER NA REGIÃO DO PESCOÇO, VIRILHA)
  • MANIFESTAÇÃO CLÍNICA: ENTRE 6 SEMANAS E 6 MESES
  • LATENTE:
  • FASE ASSINTOMÁTICA – PODE ACONTECER APÓS A PRIMEIRA FASE
  • LATENTE RECENTE: <1 ANO
  • TARDIA: >1 ANO
  • NÃO APARECEM SINTOMAS NEM SINAIS
  • DURAÇÃO VAIAVEL, PODENDO SER INTERROMPIDA PELO SURGIMENTO DE SINAIS E SINTOMAS DA FORMA SECUNDÁRIA OU TERCIÁRIA
  • TERCIÁRIA:
  • PODE SURGIR DE 2 A 40 ANOS APÓS O INÍCIO DA INFECÇÃO
  • LESÕES CUTÂNEAS, ÓSSEAS, CARDIOVASCULARES E NEUROLÓGICAS, PODENDO LEVAR A MORTE.
  • CURSO CLÍNICO DA SÍFILIS NÃO TRATADA[pic 5]
  • EIXO DE ATUAÇÃO PARA REDUÇÃO/ PREVENÇÃO COMBINADA:
  • PROJETO INTERFEDERATIVO: EMENDA PARLAMENTAR – 200 MI PARA 100 MUNICÍPIOS
  • EDUCOMUNICAÇÃO, QUALIFICAÇÃO DE INFORMAÇÕES ESTRATÉGICAS, FORTALECIMENTO DA PARCERIA DO MS COM OUTROS ATORES, AMPLIAÇÃO DOS COMITÊS DE INVESTIGAÇÃO DE TRANSMISSÃO VERTICAL DE HIV, SÍFILIS E HEPATITES VIRAIS, FORTALECIMENTO DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE, RESPOSTA RÁPIDA A SÍFILIS NAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE.
  • SÍFILIS NÃO OFERECE IMUNIDADE!!!!!!!
  • TESTES:
  • DIRETOS:
  • QUANDO COLETADAS AMOSTRAS DIRETA DA LESÃO PRIMÁRIA, SECUNDÁRIA DE ADULTOS OU CRIANÇAS
  • TREPONÊMICOS
  • TESTE RÁPIDO
  • FTA-ABS/TR/ELISA/TPHA/TPPA
  • DETECTAM ANTICORPOS CONTRA ANTÍGENOS DO TREPONEMA PALLIDUM. SÃO QUALITATIVOS. ELES DEFINEM A PRESENÇA OU AUSÊNCIA DE ANTICORPOS NA AMOSTRA.
  • NÃO TREPONÊMICOS
  • VDRL (QUANTITATIVO) / RPR/ TRUST/ USR
  • ANTICORPOS NÃO SÃO ESPECIFICOS PARA TREPONEMA, PORÉM, ESTÃO PRESENTE NA SÍFILIS
  • VDRL – É UM EXAME DE SANGUE, QUE TEM COMO OBJETIVO DIAGNOSTICAS A SÍFILIS E FAZER O ACOMPANHAMENTO DE PACIENTES QUE SOFREM ESSE PROBLEMA
  • QUALITATIVOS: TESTE DE TRIAGEM PARA DETERMINAR AMOSTRA REAGIR OU NÃO
  • QAUNTITATIVOS: DETERMINAR O TÍTULO DOS ANTICORPOS QUE TIVERAM RESULTADO REAGENTE. O TÍTULO É INDICADO PELA ÚLTIMA DILUIÇÃO DA AMOSTRA QUE AINDA APRESENTA REATIVIDADE – SE DER BAIXO (POUCA CARGA BACTERIANA EM POUCAS TITULAÇÃO), QUER DIZER QUE ESTÁ DIMINUINDO, QUE A PESSOA TRATOU.
  • CICATRIZ SOROLÓGICA:
  • UMA VEZ QUE O PACIENTE JÁ TRATOU PARA SÍFILIS, O TR SEMPRE DARÁ REAGENTE, ENTÃO É NECESSÁRIO FAZER O VDRL PARA TER CERTEZA QUE É APENAS A CICATRIZ.
  • PAPEL DO ENFERMEIRO:
  • NOTIFICAR O CASO
  • CONSULTA DE ENFERMAGEM
  • TESTAR PARCEIRO
  • ACESSO FACILITADO A PRESERVATIVOS
  • SABER IDENTIFICAR MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
  • SABER SOLICITAR OS TESTES
  • SABER EXECUTAR O TESTE RÁPIDO
  • SABER INTERPRETAR
  • SUSPEITAR O TEMPO TODO.
  • SABER FAZER O ACONSELHAMENTO
  • MUDANÇA DE TERMINOLOGIA:
  • DST: IMPLICA EM SINAIS E SINTOMAS VISÍVEIS NO ORGANISMOS DO INDIVÍDUO
  • IST: PODEM TER PERÍODOS ASSINTOMÁTICOS OU SE MANTER ASSINTOMÁTICOS DURANTE TODA A VIDA, SENDO DETECTADOS POR EXAMES LABORATORIAIS.🡪 ALERTA A POPULAÇÃO SOBRE A POSSIBILIDADE DE TER A INFECÇÃO E PASSAR SEM SABER.
  • RESULTADOS FALSO-POSITIVOS PODEM SER PERMANENTES:
  • PORTADORES DE LUPUS ERITEMATOSOS SISTÊMICO
  • NA SÍNDROME ANTIFOSFOLIPÍDICA E EM OUTRAS COLAGENOSES
  • HEPATITE CRÔNICA
  • USUÁRIOS DE DROGAS ILÍCITAS INJETÁVEIS
  • NA HANSENÍASE
  • NA MALÁRIA
  • RESULTADOS FALSO-POSITIVOS TRANSITÓRIOS:
  • EM ALGUMAS INFEÇÕES
  • APÓS VACINAÇÃO
  • NO USO CONCOMITANTE DE MEDICAMENTOS
  • APÓS TRANSFUSÕES DE HEMODERIVADOS
  • NA GRAVIDEZ
  • EM IDOSOS (USO DE MEDICAÇÃO, SISTEMA IMUNE)
  • JANELA IMUNOLÓGICA PRO HIV E PARA SÍFILIS SÃO DE 30 DIAS
  • TRATAMENTO:
  • ADM DE PENICILINA NA APS – PRESCREVER ADEQUADAMENTE PARA O ESTÁGIO CLÍNICO
  • ÚNICA OPÇÃO DE TRATAMENTO NA GESTAÇÃP
  • RISCO DE REAÇÃO ANAFILÁTOCA É DE 0,002%
  • AINE, LIDOCAÍNAETC E NOZES, FRUTOS DO MAR, CORANTES ETC, APRESNATEM MAIS RISCOS DE ANAFILAXIA
  • RECEIO DE OCORRÊNCIA DE REAÇÃO ANAFILÁTICA NÃO DEVE SER IMPEDITIVO PARA A ADM DE PENICILINA NA PREVENÇÃO DA SÍFILIS CONGÊNITA
  • ACOMPANHAMENTO DOS CASOS:
  • GESTANTE: TESTES NÃO-TREPONÊMICO (VDRL, RPR) MENSALMENTE
  • POPULAÇÃO GERAL: NO PRIMEIRO ANO, TESTES N-TREPONÊMICOS TRIMESTRAL. A PARTIR DO SEGUNDO ANO, TESTES SEMESTRAIS.
  • ABORDAGEM DO PARCEIRO SEXUAL:
  • ESFORÇO TESTAGEM E TRATAMENTO DO PARCEIRO SEXUAL
  • INTERROMPER CADEIA DE TRANSMISSÃO E REINFECÇÃO
  • BUSCA ATIVA
  • SIGILO
  • ASSITÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM DOENÇAS NÃO TRANSMISSÍVEIS: HAS
  • A PARTIR DE 14/9 JÁ CONSIDERAMOS UMA MEDIDA HIPERTENSIVA
  • ENFERMAGEM MÉDICO-CIRÚRGICA SUDARTH
  • NECESSIDADE HUMANAS BÁSICAS: CIRCULAÇÃO
  • PRESSÃO ARTERIAL:
  • FORÇA EXERCIDA SOBRE A PAREDE DE UMA ARTÉRIA PELO SANGUE PULSANTE SOB PRESSÃO DO CORAÇÃO. DEPENDE DA FORÇA DA CONTRAÇÃO DO CORAÇÃP, DA QUANTIDADE DE SANGUE E DA RESISTÊNCIA DAS PAREDES DOS VASOS
  • UNIDADE: MMHG
  • PRESSÃO SISTÓLICA: O PICO MÁXIMO DE PRESSÃO NO MOMENTO EM QUE A EJEÇÃO DO SANGUE DO VENTRÍCULO ESQUERDO PARA AORTA
  • PRESSÃO DISTÓLICA: QUANDO OS VENTRÍCULOS RELAXAM, O SANGUE QUE PERMANECE NAS ARTÉRIAS EXERCE PRESSÃO MÍNIMA
  • PRESSÃO DE PULSO: A DIFERENÇA ENTRE AS PRESSÃO SISTÓLICA E DIASTÓLICA. ENTRE 30 E 60 MMHG
  • DÉBITO CARDÍACO (FREQUÊNCIA CARDÍACA X VOLUME SISTÓLICO): DESCARGA DE SANGUE DO CORAÇÃO POR UNIDADE DE TEMPO 3,5 A 8L/MIN RESISTÊNCIA QUE OS VASOS OPÕEM AO FLUXO SANGUÍNEA, DO COMPRIMENTO E DO DIÂMETRO DO VASO.
  • FATORES QUE INFLUENCIAM: SONO, EXERCÍCIO FÍSICO, IDADE, ETNIA, SEXO, POSTURA
  • RITMO CIRCADIANO DA PRESSÃO ARTERIAL:
  • QUEDA DURANTE O SONO 20-40 MMHG SISTÓLICA E 10-15 MMG DIASTÓLICA
  • AUMENTO TRANSITÓRIO APÓS AS REFEIÇÕES POR AUMENTO DO DÉBITO CARDÍACO
  • ELEVAÇÃO NAS PRIMEIRAS HORAS DA MANHÃ, AO ACORDAR
  • NA POSIÇÃO DEITADA (SUPINA), A PRESSÃO É MAIS ELEVADA DO QUE EM PÉ
  • NA POSIÇÃO EM PÉ, HÁ LIGEIRA REDUÇÃO DA SISTÓLICA E AUMENTO DA DIASTÓLICA
  • ELEVAÇÃO DE 5 A 10 MMHG NO FIM DO DIA[pic 6]
  • GLOSSÁRIO:
  • EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA: SITUAÇÃO DEEMERGENCIA NA QUAL A PRESSÃO ARTERIAL ESTÁ MUITO ELEVADA E HÁ EVIDÊNCIAS DE LESÃO REAL OU EM PROVÁVEL EM ÓRGÃO-ALVO
  • HAS 1ª: NÍVEIS TENSIONAIS ELEVADOS SEM CAUSA IDENTIFICÁVEL (SINÔNIMO: HAS ESSÊNCIAL)
  • HAS 2ª: PRESSÃO ARTERIAL ALTA EM VIRTUDE DE UMA CAUSA IDENTIFICADA, COMO A NEFROPATIA CRÔNICA
  • HAS ISOLADA: DISTÚRBIO MAIS COMUMENTE OBSERVADO NO APCIENTE IDOSO, CONSISTE EM PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA SUPERIOR 140 MMHG E PRESSÃO ARTERIAL DIASTÓLICA INFERIOR A 80 MMHG
  • HIPERTENSÃO DE REBOTE: PACIENTE COM HIPERTENSÃO CONTROLADA COM MEDICAMENTO E QUE SE TORNA ANORMALMENTE ALTA COM A INTERRUPÇÃO ABRUPTA DO TRATAMENTO.
  • HIPERTENSÃO DO JALECO BRANCO: NÍVEIS TENSIONAIS QUE SE ELEVAM ATÉ VALORES HIPERTENSIVOS EM UNIDADES DE SAÚDE, MAS QUE, PARADOALMENTE, ESTÃO DENTRO DOS LIMITES NORMALMENTE EM OUTROS LOCAIS
  • HIPERTENSÃO MASCARADA: OCORRÊNCIA DE PRESSÃO ARTERIAL NORMAL NA UNIDADE DE SAÚDE, PORÉM, PERSISTENTEMENTE ELEVADA NO MONITORAMENTO AMBULATORIAL DA PRESSÃO ARTERIAL OU NA MEDIDA RESIDENCIAL DA PRESSÃO ARTERIAL
  • HIPERTENSÃO RESISTENTE: NÍVEIS TENSIONAIS ELEVADOS TRATADOS COM TRÊS OU MAIS AGENTES ANTIIPERTENSIVOS DE DIFERENTES CLASSES: UM DELES TEM DE SER UM DIURÉTICO
  • LE~SÃO EM ÓRGÃO-ALVO: MANIFESTAÇÃO DE ALTERAÇÃO FISIOPATOLÓGCA EM VÁRIOS ÓRGÃOS COMO CONSEQUÊNCIA DE HAS
  • URGÊNCIA HIPERTENSIVA: SITUAÇÃO DE URGÊNCIA NA QUAL A PRESSÃO ARTERIAL ESTÁ MUITO ELEVADA, MAS NÃO HÁ EVEIDENCIAS DE LESÃO IMINENTE U PROGRESSIVA EM ÓRGÃO-ALVO
  • PANORAMA NACIONAL E MUNDIAL:
  • DCNT CONSTITUEM O PRINCIPAL GRUPO DE CAUSA DE MORTE NO MUNDO
  • DCV ASSUMEM SIGNIFICATIVA RELEVÂNCIA
  • HAS É A DOENÇA MAIS COMUM DA POP. IDOSA
  • PRINCIPAL FATOR DE RISCO DE MORTE PREMATURA
  • FATORES DE RISCO:
  • AFRODESCENDENTE
  • APNEIA DO SONO
  • CONSUMO DE TABACO E DE PRODUTOS NICOTINA E EXPOSIÇÃO AO TABAGISMO PASSIVO
  • DIABETES MELITO
  • DOENÇA RENAL CRÔNICA
  • ESTRESSE
  • HIPERCOLESTEROLEMIA
  • HISTÓRIA FAMILIAR
  • IDADE ADULTA AVANÇADA
  • INGESTÃO ABUSIVA DE ÁLCOOL ETÍLICO (P.EX MAIS QUE DOIS DRINKS POR DIA – PARA HOMENS – E UM DRINK POR DIA – PARA MULHERES)
  • MAUS HÁBITOS ALIMENTARES SOBRETURO SE INCLUIR O CONSUMO EXCESSIVO DE SAÇ, BEM COMO O CONSUMO LIMITADO DE VEGETAIS, FIBRAS, PEIXES GORDUROSOS E POTÁSSIO
  • RELACIONADOS COM A DETERMINAÇÃO GENÉTICA DO SEXO
  • HOMENS CORREM MAIS RISCO ATÉ OS 64 ANOS
  • MULHERES CORREM RISCO MAIOR A PARTIR DOS 65 ANOS
  • SEDENTARISMO
  • SOBREPESO/OBESIDADE
  • CLASSIFICAÇÃO:
  • HAS 1ª: QUANDO NÃO EXISTE CAUSA IDENTIFICAVEL. APROXIMADAMENTE 90-95 DOS ADULTOS HIPERTENSOS TÊM HAS 1ª
  • HAS 2: É DEFINIDA COMO NÍVEIS TENSIONAIS ELEVADOS CONSEQUENTES A UMA CAUSA SUBJACENTE IDENTIFICÁVEL. ENTRE 5-10% DE TODOS OS ADULTOS HIPERTENSOS TÊM HAS SECUNDÁRIA. O RASTREAMENTO DE HAS SECUNDÁRIA É INDICADO PARA PACIENTES COM HIPERTENSÃO DE APARECIMENTO RECENTE E MAL CONTROLADA, COM HAS RESISTENTE A TRATAMENTOS COM TRÊS OU MAIS FÁRMACOS, COM HAS DE APARECIMENTO ABRUPTO OU COM MENOS DE 30 ANOS.
  • CAUSAS COMUNS DE HAS 2ª:
  • APNEIA DO SONO OBSTRUTIVA, COARCTAÇÃO DA AORTA, DOENÇA RENAL CRÔNICA OU POLICÍSTICA, ESTENOSE DA ARTÉRIA RENAL, FEOCROCITOMA, HIPEALDOSSTERONISMO (PRIMÁRIO OU SECUNDÁRIO), HIPERPARATIRESOISMO, HIPOTIREDOISMO OU HIPERTIREDOISMO, PRÉ – ECLÂMPSIA, PROSTATISMO, SÍNDROME DE CUSHING, USO ABUSIVO DE MEDICAMENTOS OU TRANSTORNO POR USO ABUSIVO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS.
  • FISIOPATOLOGIA:
  • A pressão arterial é o produto do débito cardíaco multiplicado pela resistência periférica. O débito cardíaco é o produto da frequência cardíaca multiplicada pelo volume sistólico. Cada vez que o coração contrai, a pressão é transferida da contração do miocárdio para o sangue, e, em seguida, a pressão é exercida pelo sangue à medida que ele flui pelos vasos sanguíneos. A hipertensão arterial pode resultar de aumento do débito cardíaco e/ou da resistência periférica (constrição dos vasos sanguíneos). Os aumentos do débito cardíaco, com frequência, estão relacionados com expansão do volume vascular. Embora nenhuma causa precisa possa ser identificada na maioria dos casos de hipertensão arterial, compreende-se que seja uma condição multifatorial. Tendo em vista que a hipertensão arterial pode ser um sinal, é mais provável que apresente muitas causas, assim como a febre tem muitas causas (Norris, 2019). Para que ocorra hipertensão arterial, é preciso que haja alteração em um ou mais fatores que afetam a resistência periférica ou o débito cardíaco. Além disso, sempre tem de existir um problema com os sistemas de controle do corpo que monitoram ou regulam a pressão.
  • INTERAÇÕES COMPLEXA DE RISCOS COMPORTAMENTAIS-SOCIAIS-AMBIENTÁIS E GENÉTICOS
  • CONSIDERAÇÕES GERONTOLÓGICAS:SQQ
  • EXAME FÍSICO:
  • AVALIAÇÃO E ACHADOS DIAGNÓSTICOS:
  • MAPA: 7 DIAS – 14 DIAS MEDINDO A PA
  • TERAPIA FARMACOLÓGICA
  • COVID E HAS
  • ESTRATÉGIA CARDIOVASCULAR NA APS – MINISTÉRIO DA SAÚDE
  • Memorizar fisiopatologia, entender a avaliação de enf para encontrar e entender as relações da has com outras enfermidades, olhar o paciente de forma integral. Saber diferenciar HAS 1ª E 2ª
  • DM
  • NUTRIÇÃO E HORMONAL
  • GLOSSÁRIO
  • ...
  • GLICEMIA CAPILAR 🡪 MOMENTÂNEO
  • MUDA DURANTE O DIA
  •         

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