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Nutrição em Adolescentes

Por:   •  31/5/2017  •  Artigo  •  2.407 Palavras (10 Páginas)  •  324 Visualizações

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Importância da alimentação saudável como prevenção dos distúrbios hormonais em adolescentes

Importance of healthy eating to prevent hormonal disorders in adolescents

Palavras-chaves: Adolescentes. Hábitos alimentares. Distúrbios hormonais. DCNT.

Keywords: Adolescents. Eating habits. Hormonal disorders. NCDs.

RESUMO

Promover uma alimentação saudável, diferente daquela que a sociedade consumista contemporânea está acostumada a alimentar-se diariamente, tais como as fast-foods vêm sendo o objetivo, a meta de diversas campanhas na busca da prevenção de doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT). Pesquisas entre adolescentes têm evidenciado índices gradativos de obesidade, bulimia, anorexia, diabetes no mundo e no Brasil. Consumir alimentos de boa qualidade e saudáveis pode minimiza r a morbimortalidade por DCNT e obesidade em todo o mundo. O Brasil não possui dados atualizados sobre o consumo alimentar de adolescentes, contudo diversos estudos regionais deixam claro o baixo consumo de alimentos saudáveis como ação centralizada para transformações com vistas à alimentação saudável. É nesta conjuntura que o presente estudo se permeia.

ABSTRACT

Promote healthy eating, different from the contemporary consumer society is accustomed to feed on daily, such as fast foods have been the target, the target of several campaigns in pursuit of prevention of chronic non-communicable diseases (NCDs). Research among adolescents have shown gradual rates of obesity, bulimia, anorexia, diabetes worldwide and in Brazil. Consume good quality food and healthy can minimize morbidity and mortality from NCDs ra and obesity worldwide. Brazil does not have updated data on dietary intake of adolescents, yet several regional studies make clear the low consumption of healthy foods like centralized action to changes aimed at healthy eating. It is at this juncture that the present study is pervasive.

Autores

Cinthia Bruna Dias Avelino         

Graduanda do curso de Nutrição da Faculdade Maurício de Nassau - Recife 

Carlos Luís do Nascimento Júnior

Graduanda do curso de Nutrição da Faculdade Maurício de Nassau – Recife

Prof Milena

Especialista

INTRODUÇÃO

A adolescência é o período de transição entre a infância e a vida adulta, caracterizada pelas intensas mudanças corporais da puberdade e pelos impulsos dos desenvolvimentos emocional, mental e social do indivíduo. Todas essas mudanças são parte de um processo contínuo e dinâmico, que se inicia na vida fetal, vai se modificando durante a infância sob as influências favoráveis ou desfavoráveis do meio ambiente e do contexto social, e termina com o completo crescimento físico e a maturação sexual, a consolidação da personalidade, a independência econômica e a integração do indivíduo em seu grupo social (HEALD, 2010).

O processo alimentar de um ser humano envolve o apetite, cuja concepção é a percepção tanto da fome quanto da saciedade desta, os estados partindo de motivações diversificadas e a imprescindibilidade do consumo energético, que são os procedimentos fisiológicos e metabólicos do indivíduo, sistematizado pela ação do sistema nervoso periférico e do sistema nervoso central (SNC). O período da adolescência e sua efervescência de hormônios têm como características grandes e intensas mudanças psicológicas, biológicas e sociais. É uma das etapas mais importantes para o indivíduo, e a fase do ciclo vital, à medida que completa o período de crescimento e desenvolvimento (ALVARENGA; SCAGLIUSI; PHILIPPI, 2012).

É na adolescência que há a concretização dos hábitos alimentares, saudáveis ou não, adquiridos têm forte potencialidade de se eternizar na vida adulta. Contudo, é no período compreendido entre a infância e a adolescência, que não se possui uma posição clara acerca dos hábitos ou padrões alimentares. É de importância destacar essa condição, considerando que, se os padrões alimentares verdadeiramente forem estáveis da infância à adolescência, medidas de incentivo ao consumo de uma alimentação saudável deveriam ser priorizadas durante a fase da adolescência, fase muito importante na formação biológica do indivíduo, para que hábitos alimentares saudáveis sejam adquiridos e mantidos ao longo do ciclo vital, evitando doenças e males que podem afetar o adolescente, mais tarde adulto, através de doenças e interferências inevitáveis na sua vida social e psicológica. (MIKKILÄ et al, 2012)

Contemporaneamente, a sociedade como um todo está passando por um período de transição em vários sentidos, Um dos agentes predominantes é, justamente, a mudança na alimentação. A vida agitada que as pessoas, sobretudo os adolescentes, têm cotidianamente levam-nas a modificar os seus hábitos alimentares, deixando a alimentação saudável, passando a ingerir alimentos e bebidas processadas em alto grau. Estes adolescentes passam, gradualmente, maior tempo fora de casa, na escola e com os amigos que, também, influenciam na escolha dos alimentos e instituem o que é socialmente aceito, sejam refrigerantes, hambúrgueres, pizzas entre outros (POPKIN, 2011)

Neste patamar, os que mais ingerem uma alimentação inadequada. Os efeitos da modificação na regularidade de ingestão de alimentos e bebidas são o desequilíbrio total de consumo daí o surgimento de problemas tais como a obesidade, bulimia, anorexia entre outros problemas gerados por tal desequilíbrio nutricional. (POPKIN, 2011)

De acordo com pesquisa realizada em 2010, o perfil alimentar do brasileiro colabora para uma  questão epidemiológica preocupante que são as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), principalmente entre adolescentes. Esse quadro reflete a transição nutricional, onde se constata mudanças no estado nutricional da população adolescente anteriormente caracterizada pela parca alimentação, sendo que, ultimamente, por doenças decorrentes de hábitos alimentares inadequados. As doenças crônicas como diabetes mellitus tipo 2 (DM2), a hipertensão arterial, dislipidemias e a doença cardiovascular aterosclerótica elevam os números de mortes, e representam problemas acentuados de saúde pública. Os hábitos alimentares atuais são resultado de enormes transformações no estilo de vida desta população. (FERREIRA, 2010).

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