TRIAGEM E AVALIAÇÃO NUTRICIONAL PACIENTE CRÍTICO
Por: Baruki123 • 20/11/2021 • Resenha • 784 Palavras (4 Páginas) • 289 Visualizações
Mapa mental – Resumo
Terapia Nutricional de Paciente Crítico
Nome: Sandra Maria dos Santos Silva RGM: 11182500264
1 - Aspectos importantes para a terapia nutricional em pacientes críticos de modo geral.
TRIAGEM E AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
•BRASPEN: Recomenda realização da triagem nutricional, sempre que possível, em até 24h da admissão hospitalar. Sugestões de ferramentas: NRS -2002 (APACHE II) ou NUTRIC (APACHE II + SOFA)
Pacientes com risco nutricional: Avaliação nutricional específica
•ESPEN: Todo paciente que permanece numa UTI por mais de 48h deve ser considerado paciente crítico. Não recomenda nenhuma ferramenta específica.
NECESSIDADES NUTRICIONAIS GERAIS:
- Agir quando o paciente estiver hemodinamicamente estável.
- Iniciar a terapia e acompanhar atentamente os parâmetros do paciente
-Se possível, fazer calorimetria indireta (obter o Gasto Energético Basal (GEB) do paciente)
• Fase aguda inicial: Nutrição hipocalórica (< 70% do GEB)
• após a fase aguda: Nutrição isocalórica progressivamente
• após o terceiro dia: Aumento do fornecimento calórico (80 A 100% do GEB)
Paciente com ventilador: Fazer estimativa pelo consumo de oxigênio e/ou a produção de dióxido de carbono.
-Utilizar uma fórmula de calorimetria indireta (fórmula de Weir é a mais utilizada) e fazer o cálculo do GEB por meio dos dados de consumo de oxigênio e/ou a produção de dióxido de carbono.
- Nutrição hipocalórica (< 70% do GEB) deve ser preferida à isocalórica na primeira semana de UTI (para evitar a superestimação porque esse método não é preciso como a calorimetria)
-Com avaliação por equação só é possível alcançar 100% do GEB após uma semana.
OFERTA ENERGÉTICA IDEAL:
- Iniciar com 15 a 20% kcal/kg/dia
-Progredir para 25 a 30% kcal/kg/dia após o quarto dia de internação dos pacientes em recuperação.
Recomendação de proteína BRASPEN: 1,5 a 2g kg/dia
Recomendação de proteína ESPEN: 1,3g kg/dia progressivamente
BRASPEN e ESPEN recomendam atividade física, na medida do possível, para melhoramento da terapia nutricional.
Preferencialmente iniciar a terapia nutricional em até 24h e se não for possível, iniciar antes de 48h.
-Sempre dar preferência para a via oral quando possível
Nos cenários onde não é possível utilizar nutrição oral:
-Utilizar nutrição enteral
-Utilizar nutrição parenteral na impossibilidade da nutrição enteral (3 a 7 dias – sempre iniciando o mais cedo possível)
PACIENTES GRAVEMENTE DESNUTRIDOS:
-Iniciar a nutrição parenteral precoce e progressiva
-Nutrição parenteral suplementar (avaliar os benefícios caso a caso)
FÓRMULAS:
-Formulas imunumoduladoras: podem ser utilizadas em pacientes cirúrgicos (quando estáveis) e em pacientes de pós-operatório de grandes cirurgias.
FIBRAS SOLÚVEIS: Podem ser consideradas em casos de diarreia persistente.
GLUTAMINA: Pacientes com trauma e pacientes queimados
PROBIÓTICOS: Em casos muito específicos se o paciente não estiver imunossuprimido.
2 - Aspectos importantes para a terapia nutricional em pacientes críticos em condições especiais:
OBESIDADE: Evitar a superalimentação.
Fornecer dieta de hipo a isocalórica e hiperproteica (favorecer o anabolismo).
Monitorar hiperglicemia, hiperlipidemia, hipercapnia, balanço hídrico e esteatose hepática.
Objetivos: Atender as necessidades calóricas sem superalimentar
TRAUMA: Fornecer glutamina em casos de poli traumatismo (acidente, fraturas diversas)
Nutrição enteral com glutamina infundida (0,2 a 0,3g kg/dia)
Em casos de necessidades (cicatrização prejudicada) administrar glutamina por 10 a 15 dias.
SEPSE: Nutrição enteral em pacientes hemodinamicamente estáveis (preferencialmente iniciar a terapia nutricional em até 24h e se não for possível, iniciar antes de 48h).
A evolução é muito gradativa.
Início: 500kcal/dia ou 10 a 20 kcal/hora
Sequência: Progressão gradativa (80% das necessidades no final de uma semana)
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