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A Aplicação da Simulação de Monte Carlo na Mensuração de Fluxo de Caixa da Empresa Iguaçu Celulose e Papel

Por:   •  2/6/2019  •  Trabalho acadêmico  •  3.961 Palavras (16 Páginas)  •  300 Visualizações

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A aplicação da simulação de monte Carlo na mensuração de fluxo de caixa da empresa Iguaçu Celulose e Papel.

Andre Juraski, Paulo Cesar Almeida, Idalina dos Santos, Helder Dantas, Thiago Schmitz Crensiglova e Marcelo Schvabe.

Centro Tecnológico Positivo - Curso Gestão de Produção Industrial
Disciplina de Gestão Financeira e Pesquisa Operacional e Estatística.

RESUMO - As incertezas no ramo de negócio são constantes, principalmente falando em lucros futuros. Porém, o controle financeiro bem como a mensuração do fluxo de caixa são de extrema importância por ser uma maneira da empresa estar sempre analisando os seus custos de fabricação, preços, investimentos  e despesas,  acompanhando todas as possíveis movimentações financeiras. A busca para diminuir estas incertezas é baseadas em métodos que facilitam os cálculos, e apresentem a probabilidade de um negócio não ser interessante.

   Este projeto tem como finalidade apresentar a simulação do método de monte carlo no fluxo de caixa da empresa Iguaçu celulose e papel, com intuito de apresentar as incertezas no planejamento financeiro, bem como avaliar o seu crescimento no decorrer dos últimos cinco anos.

Palavra Chave: Fluxo de caixa, Monte Carlo, Cálculo Estatístico.

  1. Introdução

A importância do planejamento estratégico dentro das empresas vem cada vez mais sendo consideradas importantes para atingir o sucesso dos negócios e estar sempre atualizada no ramo com a melhor posição dentro do espaço empresarial.

Portanto, o fluxo de caixa inicial de uma empresa é baseado em projeções de mercado a longo prazo, porém as incertezas são imprevisíveis e não podem ser mensuradas. A partir, das primeiras projeções de vendas a empresa vai se organizando em seu fluxo de caixa, passando possivelmente de despesas para lucros futuros. A organização deste fluxo de caixa é de suma importância devido a sua complexidade de cálculos. A utilização de métodos que facilitem a mensuração das incertezas destacadas dentro do negócios, é uma alternativa para minimizar os riscos provenientes dentro de um fluxo de caixa mal planejado.

Para a organização e mensuração, podemos utilizar a técnica da simulação de monte carlo na qual tem a finalidade de identificar possíveis riscos através de cálculos e números aleatórios, e gera resultados com base em probabilidades, identificando estes possíveis riscos, o gestor do negócio poderá planejar um plano que diminua os riscos, podendo agir de maneira antecipada ao problema.

Neste artigo foram utilizados inicialmente a coleta de dados na empresa Iguaçu Celulose e papel, com a extração dos dados do fluxo de caixa dos últimos 5 anos . Com o auxílio do software @RISK , em conjunto ao excel, podemos realizar as simulações decorrentes dos fluxos de caixas coletados e possivelmente analisar os seus lucros ou prejuízos, despesas e as probabilidades do planejamento financeiro.

  1. Demonstração do resultado do exercício

A demonstração de resultado do exercício (DRE), é uma demonstração contábil que apresenta o fluxo de receitas e despesas, que resulta em aumento ou redução do patrimônio líquido entre duas datas. Ela deve ser apresentada de forma dedutiva, isto é, inicia-se com a receita bruta operacional e dela resulta-se custos e despesas, para apurar o lucro líquido, conforme a figura 1.

[pic 1]

Figura 1. Modelo de DRE

  1. Apuração do lucro bruto

         O lucro bruto representa o lucro da venda de mercadoria, de produto ou de serviço, respectivamente, para atividades de revenda (comércio), produção (indústria) e prestação de serviços, antes de computar as despesas. É a diferença entre o valor das vendas efetuadas e os respectivos custos incorridos em determinado período. É determinado também lucro operacional bruto e, quando negativo, prejuízo operacional bruto ou prejuízo bruto.

  1. Receita bruta de vendas e serviços

A receita bruta representa o valor das vendas a vista e a prazo de mercadorias ou produtos, bem como de serviços prestados, e inclui todos os impostos. A receita bruta é chamada, também, faturamento bruto, mas, em alguns casos, pode não existir faturamento na sua composição e sim apropriação de receitas, como no caso de indústria de construção.

  1. Deduções da receita bruta

Este grupo de contas deduz a receita bruta, valores para apurar a receita líquida. É composto pelas seguintes contas:

  1. Vendas canceladas;
  2. Abatimentos e
  3. Impostos sobre vendas e serviços.

As mercadorias devolvidas pelos clientes, representam as vendas canceladas.

Os abatimentos são descontos concedidos a clientes, para reduzir o preço dos produtos ou mercadorias, por exemplo, os defeitos apresentados pelos produtos vendidos.

Os impostos sobre vendas e serviços representam os impostos incidentes sobre as vendas e os serviços prestados, gerados por meio da emissão de notas fiscais e faturas, tais como: imposto sobre produtos industrializados (IPI), imposto sobre circulação de mercadorias e sobre prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS), imposto sobre serviço (ISS) imposto sobre vendas a varejo de combustíveis líquidos e gasosos (IVVC) e programa de integração social (PIS). Conforme as normas de contabilidade, os valores cobrados por conta de terceiros, tais como tributos sobre vendas e prestação de serviços, não são benefícios econômicos da empresa que os recebe e não resultam em aumento do patrimônio líquido.

  1. Receita líquida

        A receita líquida corresponde ao valor obtido pela receita bruta deduzida das vendas canceladas, abatimentos e impostos. É prática comum considerar a receita líquida como base, em análises de balanços.

Custo dos produtos vendidos e serviços prestados

        Este grupo é composto pelas seguintes contas;

  1. Custo das mercadorias vendidas;
  2. Custo dos produtos vendidos;
  3. Custo dos serviços prestados.

 O custo das mercadorias vendidas (CMV) representa o custo correspondente das mercadorias vendidas, isto é, das mercadorias adquiridas prontas para serem comercializadas. Os tributos inclusos no preço de compra, quando recuperáveis, no caso do ICMS, PIS e cofins, são recuperados deduzindo-os do valor dos tributos a recolher sobre vendas (não estando, portanto, incluídos no custo das mercadorias adquiridas). Outros tributos, como o IPI, o frete e o seguro destacados na nota fiscal de compra e que não seja recuperáveis, integram o custo da mercadoria adquirida para revenda. A equação básica do CMV é a seguinte:

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