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A ESPECIFICAÇÃO DE IMPERMEABILIZAÇÃO E PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS

Por:   •  3/2/2022  •  Trabalho acadêmico  •  7.980 Palavras (32 Páginas)  •  180 Visualizações

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FACULDADE IDD

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GERENCIAMENTO E EXECUÇÃO DE OBRAS

TURMA 2021/2022

FELIPE GONÇALVES BARSOTTI

MICHELE FONSACA

VALÉRIA MUSIAT MOREIRA

SEMINÁRIO M2

2021

  1. ESPECIFICAÇÃO DE IMPERMEABILIZAÇÃO E PROCEDIMENTOS EXECUTIVOS

Analisando-se a arquitetura do prédio escolhido para este trabalho, que foi uma das torres do edifício Zilli (6 pavimentos, sendo 1 subsolo para garagem e 5 residenciais), identificou-se vários pontos que necessitarão de impermeabilização. Eles foram agrupados baseando-se na vida útil de projeto (VUP) obtida através da norma de desempenho (NBR 15575-1) e então detalhados em relação ao material a ser utilizado para realizar a impermeabilização e a espessura mínima necessária conforme orienta o guia IBI para impermeabilização. Para encontrar a vida útil de referência (VUR) os parâmetros para cálculo dos fatores das tabelas 1, 5 e 7 foram adotados. Na tabela 1 é calculada a VUR que servirá de parâmetro para a definição da impermeabilização que será utilizada no muro de arrimo, baldrame e terraço descoberto do prédio.

  1. MURO DE ARRIMO/BALDRAME/TERRAÇO DESCOBERTO

Fator

Valor

B

 

B1: Projeto adequado e parametrização genérica

1,00

B2: Projeto e parametrização detalhada com os demais projetos

0,90

B3: Compatibilização com projetos de hidráulica, elétrica, paisagismo, forma e outros que interfiram na impermeabilização, durante a fase de execução da construção

0,90

Média

0,93

C

 

C1: Com registro de controle de qualidade (possui ISO 9000)

1,10

C2:Empresa especializada em engenharia de impermeabilização com ISO 9000

1,10

Média

1,10

D

 

D1:Fiscalização permanente pela construtora ou terceiro especializado, com responsável técnico

1,10

D2: Fiscalização permanente pelo projetista ou terceiro especializado, com responsável técnico:

1,10

Média

1,10

E

 

E1: Proteção mecânica primária executada pelo aplicador

1,00

E2: Impermeabilização exposta resistente às intempéries “não transitável” – não se aplica

1,00

E3: Impermeabilização exposta e transitável – não se aplica

1,00

Média

1,00

F

 

F1: Manutenção e utilização conforme projeto

1,10

Média

1,10

G

 

G1: Condições de exposição – não se aplica

1,00

Média

1,00

 

 

VUP ADOTADA (INTERMEDIÁRIA)

25

VUR

20,1245

Tabela 1: VUR para uma VUP de 25 anos

  1. MURO DE ARRIMO/BALDRAME

Segundo o resultado obtido na tabela 1 e de acordo com o manual do IBI, os materiais especificados abaixo atendem uma VUR de 25 anos e são indicados para uso em contenções, baldrames e piscinas enterradas, que são sistemas rígidos. Em destaque encontra-se o material escolhido para o nosso projeto na tabela 2:

Item

Material

Espessura

3

Argamassa polimérica industrializada para impermeabilização

2,5 mm

7

Argamassa com aditivo impermeabilizante

4 camadas de 1,5 cm cada

14

Asfalto elastomérico para impermeabilização

4,5 mm de espessura filme seco

21

Membrana de poliuretano para impermeabilização

2,4 mm de espessura filme seco

27

Membrana de polímero acrílico com cimento

2,2 mm de espessura filme seco

36

Manta asfáltica com proteção mecânica

Manta asfáltica mono camada Tipo II, Classe A ou B, espessura 4 mm, aderida a maçarico

41

Mantas de cloreto de polivinila PVC

Manta de PVC com espessura de 1,5 mm, com reforço dimensionado conforme projeto e indicação do fabricante, apoiado sobre berço amortecedor e protegida de geotêxtil não tecido de polipropileno/ poliéster (mínimo de 300 g/m2), devendo utilizar camada separadora

Tabela 2: Material e espessura necessários para atendimento de uma VUR de 25 anos em baldrames e muros de arrimo.

Dentre as opções disponíveis no mercado, optou-se pelo aditivo impermeabilizante Sika®-1 que deverá ser aplicado na face do arrimo que ficará em contato com o solo, nas vigas baldrame e no assentamento das primeiras fiadas de alvenaria. A execução deverá seguir os passos abaixo:

Fase 1: Visitas de preparação da superfície. O responsável técnico designado pela construtora (com ART devidamente registada) fará o acompanhamento do preparo da superfície para então liberar o início das atividades de impermeabilização. Ele verificará também se os materiais a serem aplicados nesta fase estão dentro da data da validade e se estão armazenados de forma orientada pelos fabricantes. Relatórios fotográficos deverão ser gerados por ele nesta fase. O preparo da superfície engloba a verificação dos seguintes itens:

...

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