A Física Experimental Básica: Mecânica
Por: pedro sati • 8/11/2022 • Relatório de pesquisa • 860 Palavras (4 Páginas) • 102 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
ENGENHARIA MECÂNICA
DISCENTES:
VINICIUS ALMEIDA VASSALLI (2022044058)
PEDRO SATI DELLA TORRE (2022044163)
CONSTANTE ELÁSTICA DE MOLAS
Física Experimental Básica: Mecânica
Belo Horizonte
10/10/2022
Introdução
Uma mola, ao sofrer uma força de tração ou de compressão, sofrerá deformação. Existem dois regimes de deformação: o elástico e o plástico. No regime plástico, o objeto se deforma, porém não mantém suas propriedades originais, ou seja, não volta a sua forma inicial. Já no sistema elástico, a mola é deformada, porém retoma a suas propriedades originais, após sofrer a tração ou compressão. No caso de uma deformação elástica, existe uma relação linear entre a força e a deformação, a qual pode ser expressa por uma função afim do tipo Y= Ax +B.
Ao colocar um objeto pendurado sobre a mola, percebe-se que ela deforma e depois o conjunto mola/ objeto fica em repouso, devido a força elástica possuir mesmo módulo que a força peso, porém sentidos opostos. Dessa forma, é possível denotar a situação descrita, algebricamente, da seguinte maneira: P=- FE; m.g =- k.x. Na situação descrita anteriormente, k é a constante elástica e x é a deformação.
Em uma associação de molas, a constante elástica equivalente é definida de duas formas diferentes, de acordo com o tipo de associação. Em uma associação em série, a constante elástica equivalente é igual a soma dos inversos das constantes elásticas de cada mola: 1/Keq= 1/K1+ 1/K2. Por outro lado, em uma associação em paralelo, a constante elástica equivalente é igual a soma das constantes de cada mola: Keq= K1+ K2.
Objetivos
Determinar valores para a constante elástica de uma mola e de um conjunto de molas associadas em série e paralelo, a partir de dados de deformação das molas coletados durante o experimento.
Materiais
- Duas molas;
- Balança de precisão;
- Objetos de massa (50 ±1) g;
- Suporte milimetrado;
- Régua milimetrada.
Procedimentos
Com a utilização de uma balança de precisão, foi realizada a medição do peso dos objetos de metal que foram utilizados no experimento, os quais possuíam massa de (50 ±1) g. Após feito isso, com a utilização de um suporte milimetrado, foram feitas as aferições da deformação de uma mola, de acordo com a carga exercida sobre ela. Esse procedimento foi repetido para a associação de molas em série e em paralelo, afim de construir uma tabela para cada um dos casos.
Força mola 1 (N) | Deformação (m) |
0,489 | 0,21±0,01 |
0,978 | 0,42±0,01 |
1,467 | 0,63±0,01 |
1,956 | 0,85±0,01 |
2,445 | 1,07±0,01 |
- Uma mola
- Duas molas em série
Força molas em série (N) | Deformação (m) |
0,489 | 0,46±0,01 |
0,978 | 0,9±0,01 |
1,467 | 1,36±0,01 |
- Duas molas em paralelo
Força molas em paralelo (N) | Deformação (m) |
0,489 | 0,11±0,01 |
0,978 | 0,23±0,01 |
1,467 | 0,34±0,01 |
1,956 | 0,45±0,01 |
2,445 | 0,57±0,01 |
Depois de realizada a tabela, foi possível elaborar um gráfico da Força Elástica versus a deformação para cada uma das três situações colocadas anteriormente. Com os pontos plotados foi feita sua respectiva linearização, com objetivo de encontrar uma função afim que descrevesse o comportamento do gráfico.
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