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A Lubrificação Centralizada

Por:   •  16/6/2016  •  Projeto de pesquisa  •  5.010 Palavras (21 Páginas)  •  613 Visualizações

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LUBRIFICAÇÃO CENTRALIZADA

 Lubrificação Centralizada e a condução de lubrificantes de um ponto central para todos os mancais ou superfícies de uma máquina que requerem lubrificação. É econômica, efi ciente e segura. O resultado de uma evolução, tão importante quanto a evolução da própria máquina. Se o progresso no campo da condução de lubrificantes não tivesse acompanhado o desenvolvimento da máquina, devido à relação direta da lubrificação na produtividade, o próprio progresso da máquina teria sido prejudicado. A fim de salientar o desenvolvimento dos métodos de aplicação de lubrificantes e seu significado para a industria em geral, torna se necessário um retrospecto da evolução desses métodos: Aplicação manual o processo de aplicação no qual o lubrificante í fornecido em in tervalos periódicos. Nasceu nos primórdios da era da máquina. O processo consistia em derramar pequena porção de óleo frequentemente em volta dos mancais, conforme ilustra a figura 1. Posteriormente verificou se que a eficiência do método seria maior se o mancal possuísse um orifício para a aplicação do lubrificante, conforme ilustra a figura 2. Esse processo, por não permitir constância no fornecimento do lubrificante, e o maior responsável pelo desgaste excessivo de mancais, uso somente em decorrência da falha humana, como também do processo em si. Copos com torcida de mecha Consiste de um reservatório de óleo onde a extremidade de uma mecha, por ação capilar, drena o óleo para o mancal em forma de gotas. Entretanto, o fluxo varia com a temperatura, viscosidade e com o nível do reservatório. Esse processo, embora mais perfeito que a aplicação manual, também falho, pois fornece óleo continuamente, mesmo com a maquina parada e diminui gradualmente de vazio, à medida em que a mecha se torna contaminada. Copos conta cotas Esse dispositivo utiliza uma válvula de agulha para regular o flu xo de óleo do reservatório e um visor para permitir observação di reta da vazão. Uma haste, na parte superior do reservatório permite a abertura ou fechamento da válvula sem alterar a regulagem fixada. É bastante sensível às variações de temperatura, nas diferenças do nível de óleo e além disso, requer constantes ajus tes para um fluxo regular. Esses copos oferecem vantagem sobre o sistema de mecha por possuírem regulagem de vazão, porem dificilmente se obtêm a dosagem correta de acordo com as necessidades do mancal. Por outro lado, os copos quebram-se facilmente e normalmente há o esquecimento do operador na movimentação da haste no inicio ou no fim dos turnos de trabalho. Copos stauffer Utilizados somente para graxa, consistem de um copo metálico, formado de duas partes rosqueadas entre si. Uma dessas partes, por sua vez, é fixada ao mancal. Periodicamente, o operador deve girar a parte superior livre, de à volta, a fim de que haja uma diminuição r.a, câmara onde a graxa se acha alojada. O volume correspondente à redução da câmara é injetado no mancal. Algumas inovações na concepção das máquinas, serviram para a introdução de métodos mais modernos e eficazes que os anteriores, surgindo então: Sistema de Lubrificação por Almofada Sistema de Lubrificação por Anel Sistema por Banho de óleo ou Salpico Sistema Circulatório Lubrificação por almofada Nesse sistema, muito empregado nos mancais de vagões ferroviários, coloca-se em contato com a parte inferior do eixo certa porção de estopa, previdente embebida em óleo. Por ação capilar o óleo escoa pela estopa em direção ao mancal, conforme ilustração à seguir: Lubrificação por anel Nesse sistema, o óleo permanece em uso durante muito tempo, ficando alojado em um reservatório abaixo do mancal. Ao redor do eixo repousa um anel de diâmetro maior, cuja parte inferior está mergulhada em óleo. O movimento de rotação do eixo faz com que o anel o acompanhe e o lubrificante arrastado seja levado para o eixo e, consequentemente, para os mancais. Lubrificação por banho de óleo e salpico -Nesse sistema, o lubrificante está contido em um recipiente convenientemente dimensionado, ficando as partes a lubrificar parcialmente mergulhadas no óleo. No sistema de ba nho, muito empregado em caixas de engrenagens, as esferas ou roletes dos rolamentos e as partes inferiores das engrenagens arrasta o lubrificante para as partes altas. No sistema de salpico, além de se obter o mesmo efeito, o óleo salpica nas demais peças. A lubrificação por salpico é muito empregada cabeçotes de máquinas operatrizes bem como em pequenos motores e compressores. As figuras 12 e 13 ilustram esses sistemas. Lubrificação por circulação Esse processo, mais avançado do que qualquer outro anterior, possibilita o fluxo constante de óleo aos mancais e outras peças que requerem lubrificação abundante. O óleo utilizado na lubrificação retorna ao reservatório e é recirculado. Os sistemas circulatórios se dividem em: A Sistema circulatório por gravidade onde o óleo é bombeado para um reservatório superior, acima das partes a serem lubrificadas, daí fluindo para as partes moveis por gravidade. B Sistema circulatório sob pressão onde o óleo é bombeado diretamente aos pontos de lubrificação, sendo a dosagem individual feita através de válvulas de agulha do tadas de visores. Os sistemas circulatórios são empregados em maquinas cujos mancais e demais componentes requerem grande volume de óleo. Necessidades de lubrifica o à alta pressão O primeiro equipamento realmente moderno desenvolvido para a aplicação de lubrifi cantes foi a graxeira de alavanca, juntamente com o pino graxeiro. Esse equipamento foi introduzido para a lubrificação de chassis de veículos em 1918 e era um método rápido e conveniente para a introdução de graxa limpa e sob alta pressão nos mancais, ao mesmo tempo que removia a maior parte do lubrificante velho, À despeito dessas obvias vanta gens, foi somente em 1922 que a graxeira de alavanca teve aceitação generalizada na industria. As economias de lubrificante, limpeza e resultados mais favoráveis na lubrificação obtidas com o uso das graxeiras, fizeram com que se tornasse o equipamento mais empregado de todos os já conhecidos. Entretanto, com esse método, logo ficou constatado que as máquinas deviam ser desliga das para a lubrificação, o que nem sempre correspondia aos desejos da produção. Além disso, qualquer tentativa para a lubrificação da máquina em movimento, envolvia riscos muito grandes para os encarregados. O próximo passo no desenvolvimento desse tipo de aplicação, consistiu no agrupamento dos pinos em posições centrais e acessíveis do piso, ligando-se os pinos aos mancais através de tubulações individuais. Essa inovação foi talvez o primeiro passo na direção certa. A falta de controle sobre a quantidade de graxa ou óleo introduzida em cada ponto e a permanente dependência do elemento humano nessa importante tarefa, conduziram ao aparecimento dos primeiros sistemas centralizados de lubrificação. Como no caso do aparecimento da graxeira de alavanca, o primeiro sistema realmente operacional foi instalado em chassis de um carro Hudson de 1922. De acordo com os registros, foi o início da in d stria da lubrificaçao centralizada, cujo desenvolvimento foi marcado por not veis con quietas at os dias atuais. VALVLAS PARA CONTROLE DE PWAP FISUWA 14 OBJETIVOS DA LUBRIFICAÇAO CENTRALIZADA: A proporcionar lubrificaçao perfeita -Cada mancal recebe rigorosamente a quantidade de lubrificante exigida no momento exato. O lubrificante e conduzido em circuito hermético do reservatorio aos pontos, elimi nando qualquer contaxnínaçao. E -reduzir os custQs de produçao e manutençao permitindo a produçao contfnua, sem paradas programadas para lubrificaçao. C economizar mao de obra O atendimento de milhares de pontos pode ser reduzi4o i um sS homem que apenas se encarrega do abastecimento dos reservatorios dos sistemas. A economia de pessoal chega a ser de 95%.D -reduzir o consumo de lubrificante atraves do fornecimento da quantidade estrita mente necesária. A reduçao no consumo de lu brificantes atinje ate 80% em relaçao i lubrificaçao manual. E -prolongar a vida da miquina A lubrificaç o centralizada prolonga a vida Çitil dos mancais de 400 at 1000%,mantendo as ajustagens e tolerncias oríginais. E oferecer segprança pessoal -Com os sistemas centralizados as máquinas sao lubrifi cadas em movimento, autom ticamente, sem os riscos de acidentes. C diminuir a depend&tcia do homem na lubrificaçio -Eliminando consequentemente a ne r gligincia e esquecimentos, possi. bilitando contrle absoluto sbre a lubríficaçao. 8 reduzir o consumo de energia de 10% at 40%.CLASSIFICAÇÃO DOS SISTEMAS CENTRALIZADOS DE LUBRIFICAÇÃO -Os sistemas centralizados se classificam em 6 grupos, os quais sio universalmente empregados: SISTEMA DE PISTOES MCLTIPLOS SISTEMA DE ORIFICIO SISTEMA DE LINHA SIMPLES PARALELO SISTEMA DE LINHA DUPLA PARALELO SISTEMA DE LINHA SIMPLES PROGRESSIVO SISTEMA DE NtVOA SISTEMA DE PISTÕES MULTIPLOS sse sistema, compreende os chamados Lubrificadores Me cantcos que sao formados de um numero variavel de peque nas bombas de pisto, montadas no interior de um reservatrio de leo ou graxa. O a cionamento e normalmente feito pela prpria tn quina, através de um comando central, os cilante ou rotativo. Cada bomba (ramal), injeta uma quantidade dosada de lubrificante em pontos pr5ximos e distantes, por meio de tubulaçao de pequeno diimetro. Nos lubri ficadores a oleo, cada ramal possue em visor, mostrando a quantidade de lubrificante fornecida i cada ponto. Todos seus componentes principais sao internos, protegidos e auto lubrificados pelo produto existente no reservatrio. sse tipo de equipamento e de empágo generalizado, sendo ideal para mÃquinas com nt.mtero reduzido de pontos. 1 fabricado em diversos países sob as mais variadas denominaçes, sendo porem simila res no principio de funcionamento. CAMPO DE APLICAÇÃO: Mis turadores de borracha Compressores de ar Tesouras Gui lhotinas Viradeiras !4quinas tipogrificas Mquinas para a industria Alimentícia e de Bebidas Prensas Britadores Laminadores As figuras abaixo ilustram lubrificadores mecanicos para oleo e graxa. 1 1 LUBRIFICA DOR MECANICO PARA OLEO FICURA IS A FISURA Ias SISTEMA DE ORIFÍCIO sistema formado por Nesse sistema, sümente para lubrificaçao i leo, a dosagem do vo lume para cada ponto feita por meio de v&Ivulas dosadoras. O 3 elementos bisicos: 1 -Lubríficador ou Bomba que periadicamente força um determinado volume de oleo pa ra o sistema de distribuiç o. As bombas podem ser de acio namento manual, hidriulico ou eletrico, de cSrdo com a conveni ncia de instalaçao e tipo de maquina. T8das as bombas trabalham sob pressao de 15 a 80 PSI. t Z UM uB r:rAnc MECA WCC SARA QLEC EI SUNA IS 7 Sistema de distribuição que consiste de uma linha principal, normalmente de diâmetro 5/32 e barras distribuidoras. Válvulas de dosagem -(METER UNITS), que proporcionam o numero de gStas necessa rias para cada ponto. As vaivuias de dosage i possuem pinos retificados q je trabalham em orifícios calibrados. A ajustagem entre a sede e o pino determina a vasao. sse sistema, muito empregado na d cada de 40, bastante falho em virtude das valvu las diminuirem de vazio medida que se tornam contaminadas por impurezas. VÁLVULA DE DOSAGEI4 1 AS LEPWASINDIC4MO TIPO DA I/ALV ÀA ONúMERO CARACTERIZA A VAZAO A LEXA INO CA O *SENTiOQ FWA O SISTEMA LINHA SIMPLES PARALELO A figura a seguir ilustra um sistema dessa natureza, o qual emprega vilvulas de pistao com avanço hidrk líco e ret rno por aç o de mola, cada ponto devera corresponder uma valvula, normal mente agrupadas em barras de fixação de tamanhos variaveis, conforme o agrupamento dos pontos. Quando a bomba e acionada, a press o da linha principal e transmitida para todas as v lvulas, provocando a movímentaçao dos pist3es no sentido dos mancais, os quais inje tam o seu volume deslocado, sob pressao da bomba, Esta possue um mecanismo de altvio a justado para uma press o te8ricamente suficiente para vencer a contra press o de todos os pontos. Após o alívio, com a despressurizaç o da linha principal, as molas alojadas na parte inferior dos pistes se distendem, forçando os para o sentido oposto, A recar ga de lubrificante para novo ciclo feita durante esse curso, pela folga existente na parte superior de seus alojamentos. A regulagem obtida por 1imitaç o do curso de injeçao dos pist es através de mecanis mo externo. A falha no funcionamento de qualquer das vilvulas nao impede o funcionanien to das demais, havendo portanto necessidade de uma inspeç o regular por parte da menu tençao preventiva. A pressao normal para esse tipo de sistema e de aproximadamente 800 PSI, O sistema paralelo de linha simples, embora especificado pelos fabricantes para uso com 8leo ou graxa, tem algumas restriçes para emprego com oleos pesados e com qualquer tipo de graxa. As marcas mais conhecidas s o as seguintes: FIS USA II lISURA ia SISTEMA DE LINhA DUPLA PARALELO -No Sistema Paralelo Linha Dupla, a açao conjugada do alfvio e respectivo retrno dos pistes dos distri buidores, para novo ciclo efetuado hidrulícamente através de uma segunda linha prin cipal. As bombas dos sistemas de linha dupla possuem um inversor, permitindo assim que o lubrificante seja recalcado ora em uma das linhas principais, ora na outra. asse bom beamento alternativo, provoca a movimerltaçao dos pistoes confonm ilustraçio abaixo: FIGURA 2OA e 208 O lubrificante recal cado pela linha Pl ,provocando o desloca mento do pisto de contr&e C para o la do oposto. Com sse movimento1 a passagem lateral X ,que d acesso i cimara de ín jeçao e aberta. 1 FIGURA 21 O lubrificante atinje a parte in ferior do pistaõ de injeçio 1v ,E orçandoo para cima. O lubrificante acumulado na parte superior do pistao de injeçio (proveniente do ciclo anterior), expulso pela passagem late ral 1 ,passando através do rebaixo do pia- tio de contrSle, em direç o ao ponto sob a pressao hidriulica da bomba. j FISVRA fl A FWURA POS FIGURA 22k 223 -A bomba inverte. O lu brificante agora recalcado pela linha principal P2 ,provocando o deslocamento do pistio de contrle C para sua posiçao primitiva. Com esse movimento, a passagem lateral tyTt que da acesso i camara de in jeçao e aberta, FIGURA 23 O lubrificante atinje a parte su 1 perior do pis tio de injeçao 1 ,forçando o para baixo. O lubrificante acumulado na parte inferior do pistio de injeçao (proveniente do ciclo anterior), e expulso pela passagem late reI X ,passando atra ffis do rebaixo do pis tao de contr3le, em direçao ao ponto, sob al ta pressao, completando assim o ciclo do dis tribuídor. A regulagem de vazio obtida por límitaçio de curso do pistio de injeçio 1 ,por parafus externo. 23 Nas bombas de acionamento manual, o inversor e normalmente de comando tambem manual, em alguns casos, porem, a inversio pode ser hidriulica, Nas bombas automaticas, acionadas por moto redutores, a inversao sempre automitica, podendo ser mechtica, hidriulíca ou eletrica. As bombas desenvolvem pressoes mfnimas de 1000 PSI. TIPOS DE MONTAGEM O sistema paralelo i Linha Dupla versitil quanto a sua forma de instalaçao, sendo inclusive extensrvel. um sistema ideal para instalaç3es lineares, onde as distancias entre um ponto e outro, ou agrupamento de pontos sejam razoaveis. Em montagens pequenas, onde a distancia da bomba ao distribuidor mais afastado nao ex cede i 10 metros, os distribuidores podem ser montados em sgrie, conforme ílustraçSes abaixo: 4 1 Em montagens, onde as distincias sao maiores, e as perdas de carga na tubulaçao, podem atingir altos valores, necessitando um grande esfrço da bomba, utiliza se a montagem em derivaçao. MONTA6EM EM SERE 1 F1. 9 FICURC tIA rISUXA 125 FLIUURA 24 L INfl4S SECtWwRLAS asse tipo de montagem permite o empágo de urna tubulaçao principal de grande diimetro, reduzindo assim a perda de carga ao minimo. A figura abaixo ilustra urna montagem em de rivaçao. MONTAGEM EM tI RILKÇ 4D N Onde porém existem concentraçoes de pontos, pàde se utilizar uma montagem mista, como abaixo ilustrado. MONTAGEM MIXTA O Sistema Centralizado Linha Dupla aceita indiferentemente 8leo ou graxa graças ao seu princípio hidraulico de funcionamento. A inexistancia de molas, gaxetas e outros materiais perecfveis ou desgastaveis faz com que o sistema opere dezenas de anos sem problemas de manutençao. Tratando Se de t sistema paralelo, o mau funcionamento de um elemento nao prejudica os demais. Porem, a auáncia de componentes desgastaveis elimina quase que por comple to a possflfli aade de falha. CAMPO DE APLICAÇÃO O sistema paralelo i linha dupla, encontra aplicaçoes em equipa mentos de grande responsabilidade, tais como: Turbinas Hidroeletri cas Prticos Moendas de Usinas Açucareiras Esteiras transpor tadoras Pontes Rolantes Usinas de Asfalto Transfer Machines Trens de Laminaçao Altos Fornos, etc FICURA 25 FInUfRA 26 SISTEMA. DE LINHA SI}WLES PROGRESSIVO o mais perfeito e versatil equipamento de lu brificaçio centralizada para uso industrial e automotivo, funcionando indiferentemente com 8leo ou graxa. O sistema consiste sempre de uma única bomba e de ia numero variivel de distribuidores interligados, dispostos de forma a atingir todos os pontos da miquina. Os distribuidores sao modulares, forma dos de secções superpostas, cada qual contendo um pistio, orifcios e canais para o fluxo interno do lubrificante (ver figs 34 e 35). Embora físicamente íd&tticas, as secções cont t pistões de dimetros variaveis, de actrdo com as necessidades de cada ponto. No sistema progressivo, os ptstoes encontra se sempre na linha principal, sen do que cada qual deve funcionar positivamente, forçando uma quantidade dosada de lubri ficante para o mancal correspondente antes que o fluxo proveniente da bomba acione c proximo, na sequencia. As figuras abaixo indicam a sequancia de funcionamento dos distribuidores: FIGURA 27 O furo de entrada (canal central pontilha do) fica permanentemente ligado as camaras dos pistoes, mas samente um pistao pode se deslocar de cada vaz. Iniciando se o estu do do ciclo quando os pistões (A, B e C) estao na extremidade direita de seus cur soa, verifica se que o lubrificante do ca nal central esti ligado i extremidade es querda dos pist es A e E e extremidade direita do pistio C cir ito pontilhado). A aplicaço de pressao atrav& do canal central, portanto trava os pistões A e E nas suas posiçes do lado direito. FIGURA 28 O pistao C se desloca da direita para a es querda sob pressao, assinalada pela linha preta interrompida, forçando uma quantida de dosada de lubfifícante desse cilindro para as passagens em preto e injetando es sa quantidade no mancal ligado i saída nQ 1. Quando o pistao C se deslocou da esquer da para a direita, fechou alguns oriflcios e abriu outros, de modo que o lubrificante do canal central esti agora ligado com a extremidade direita do pis tio 3, conforme pontilhado. Os pistes A e C ficam trava dos1! em suas respectivas posíç&s. FISUEA rr FIGURA 29 O pistao E se move da direita para a esquer da sob pressao, assinalada pela linha preta forçando uma quantidade dosada de lubrifi cante desse cilindro para as passagens em páto, injetando essa quantidade de lubrifi cante para o mancal ligado i saída n ?2. A ps o pisto E ter completado seu curso da direita para a esquerda, verifica se a exis tncia de uma ligação entre o canal e a ex tremidade do pisto A, mostrado pelo ponti lhado. FIGURA 30 o pistão A se desloca da direita para a es querda, forçando uma quantidade dosada de lubrificante desse cilindro para as passa gens em preto e injetando essa quantidade no mancal ligado i saída n9 3. Analogamente, verifica se que o pist o su erior (lQa sec çio), agora na extremidade esquerda faz com que o lubrificante que passa pelo canal cen traI se comunique com o lado direito e, a trav s das passagens pontilhadas, força o pistio C da esquerda para a direita. FIGURAS 31, 32 e 33 -O lubrificante flui agora ao longo do pistao C e atraves da pas sagem pontilhada, para a extremidade do pis tio E (figura 32), forçando o da esquerda para a direita. O lubrificante prossegue ao longo do pistao E, atraves da passagem pontilhada para a extremidade esquerda do pistao A, forçando o da esquerda para a direita( figura nQ 33) e assim, injetando quantidades dosadas de lubri ficante de um cilindro ap8s outro para os mancais ligados is saidas n9s 4,5 e 6, dessa forma completando o ciclo. r Dois pontos de lubrificaçao podem ser a limentados por secçao de distribuidor. Sendo necessaria a alímentaçao de um ii nico ponto, utiliza se uma secçao espe t cial, exatamente idntica is demais, por&u com furaçao interna comunicando is duas saídas, permitindo portanto a colocaçao de um bujao em uma delas. Des sa forma, havera wua dupla injeçao por essa saída, para cada ciclo completo do distribuidor. As secções sao construídas em virias áries, cada uma cobrindo uma faixa dif e-rente de volumes deslocados. As dimensoes externas variam para cada seríe, porem ope ra essencialmente da mesma maneira. Todo o lubrificante introduzido num distribuidor eliminado pelas saidas das secçoes, em volumes proporcionais aos diimetros dos pis toea. O sistema progressivo extremamente versitil. Os distribuidores, permazecendo em ciclo contínuo, dividem rigorosaente o lubrificante recebido, ate a paralizaçao do uxo. o distribuidor deve possuir um mínimo de 6 saídas, se forem utilizados em sua montagem secçes intermediarias e um miximo de 16 saídas, com 8 secçes. Alim das secções in -termediarias, cada distribuidor possue sempre dois cabeçotes em suas extremidades, para desvio do fluxo interno. Numa instalaçao com numero de pontos superior a 16, ou sempre que houver neces sidade de pelo menos dois distribuidores, a liga çao dastes últimos feita i outro distribuidor chamado MESTRE, que por sua vez e ligado a bomba O lubrificante proveniente das saidas do distri SECTION buidor MESTRE introduzido em igual numero de o rifícios de entrada de distribuidores secundC 14OUTLIT rios, normalmente de áríe menor, permitindo a formaçao de um sistema complero, mantendo o mes mo princípio progressivo inerente aos distribui ENDPLUG dores isolados. Para dosar o volume fornecido ao sistema e necessario apenas controlar o fluxo fornecido pela bomba, por um timer ou ciclo da pr6pria maquina. Diversos tÍpos de bombas, com comandos eletri 12. ROO cos, pnet.niticos, hidriulicos, mecnicos ou ma nuais, podem acionar o sistema. ReservatOrios de r Como o pistio deve completar seu curso antes que o lubrificante possa fluir para o pró xímo, l8gico que no caso de bloqueio, a pressio no sistema subiri i medida em que n pressao da bomba tenta forçar o pistio bloqueado para completar o seu curso. Lese au mento de pressio utilizado para sinalizar uma situaçio de bloqueio em qualquer lugar do sistema. O dispositivo mais simples age como fusível num circuito elitrico, rompen do se quando a pressao supera seu ponto de ruptura. Dessa forma, a bomba fica protegi da de pressoes acessivas. Um pressostato pode tab&n ser instalado na linha de descar ga da bomba para atuar qualquer dispositivo elitrico, visual ou sonoro, bem c deslT gar a pripria miquina. Para localizar o bloqueio, basta procurar a secçao onde se en contra o disco perfurado. Existem outros tipos de indicadores de performance, os quais normalmente possuem pinos que se elevam no exato momento do bloqueio. Os indicadores de performance sao ilustrados adiante de forma mais detalhada. 1 1 1 $endo o sistema progressivo, se qualquer ptst o do sistema funciona, significa que to dos os outros tambam estao funcionando. Inversamente, se qualquer um cessa de funcio nar, todos outros tentem cessam. sse fato permitiu o desenvolvimento de um sistema & contrhe totalmente eficiintê: uma chave limite montado numa secçio qualquer do sis tema e atuada por um indicador de ciclo (pino externo conjugado com o movimento do pb t o da aecç o). O time? no painel de contrSle movimenta a bota, alimentando de lu brificante o sistema, ati que o pino abra o contato da chave. Isto significa que todc o sistema efetuou um ciclo completo, ao mesmo tempo em que a bomba desligada. O pr8-ximo ciclo iniciado novamente pela programaço do Timer .Se o ciclo nao f8r canple tado num perfodo de tempo pr determinado, uma luz vermelha acesa no painelisse si nal sera dado por qualquer razio que impeça o ciclo normal dos distribuidores4 A proteç o portanto cobre falha de bomba, reservat8rio vazio, bloqueio em qualquer lu gar do sistema ou linha principal rompida entre a bomba e o distribuidor que contem a chave. INDICADORES DE PERFORMANCE 1 -INDICADOR POR RUPTURA It TERNA Possui internamente ia disco de ruptura, o qual perfurado sob pressao pre determina da, ocasionando a elevaçao do pino indica dor. Fornece índicaço visual do bloqueio ou sonora, se estiver conjugado a uma dia ve. O sistema permanece travado at a cor reçao da falha, devendo se colocar novo disco logo apos. 2 -IND ADOR TIPO RESET 4sse indicador, a pressao de bloqueio a tua diretamente sob o pino, ficando o sis tema travado, ate a correçio do defeito. Feita a correçio, o pino volta i posíçio primitiva por aço de mola. 3 -INDICADOR AUTOMÁTICO DE ALIVIO !sse mo4lo, ala de indicar o bloqueio vi q sual ou el tricamente, alivia a pressao da 1 linha bloqueada, permitindo o funcionanen to de todo o resto do sistema at a corre çio da falha, voltando i sua posiçao ori ginal, autom7áticamente. 4 4 -INDICADOR DE RUPTURA EXTERNA A pressao de bloqueio perfura diretamente o disco, expulsa o lubrificante para a at mosfera, permitindo o funcionamento do si.s tema com exceç o da linha bloqueada. A in dicaçao apenas visual e novo disco deve ser colocado ap6s a correçao. 1 -INDICAEXJR DE LINHA QL BRfl4 -5 -INDICADOR DE CICLO O indicador instalado em qualquer eecçio in terme4iiria, sendo uma simples extensao do pie tao da se cçao. Fornece indicaç o externa visÇ vaI do funcionamento normal de todo o sistema. Conjugado i um contador numerico, pode contro lar o n&rro de ciclos. 6 -INDICADOR DE LINHA QUEBRADA -í um dispositivo com funcionnnto totalmente hidriu lico, destinado i proteger mancais ou mecanismos de extrema responsabilidade, contra riscos de vazaento de conexoes ou rompimento de tu bos condutores de lubrificante. O dispositivo consta de um simulador de pressio montado na entrada do mancal e do mdi cador próprimnente dito na sarda da secçao correspondente. A pressao residual no tre cho, mantem um pino indicador afastado da linha, contra a resistncia de uma mola. No caso de rompimento ou vazamento, a pressio desce i zero, fazendo com que o pino blo queie a saida da secço. No ciclo seguinte, o sistema sera travado é consequentemente enviado um sinal de ad vertencia para o painel de contrle. Devido ao. principio basico de funcionamento do sistema progressivo, o qual distribui o lubrificante introduzido sem limita5ao de volume, seu empttgo em sistemas circula5-rios apresenta intimaras vantagens sobre o processo convencional. Num sistema circuiatrio convencional, uma certa quantidade de leo de viscosidade co nhecida passa atraves de orificios uma dada pressao. A pressio e viscosidade do leo sao mantidas constantes enquanto que os orificíos s o ajustados para fornecer a quanti dade de lubrificante desejada. A pressao desenvolvida por uma bomba1 a qual tem va zao consideravelmente maior do que o consumo total previsto. O excesso de lubrificante S aliviado através de uma vilvula, ajustada para uma determinada pressao. Normalmente existe uma outra vilvula, i juzante da primeira, porem colocada antes de qualquer deri vaço a fim de permitir maior flexibilidade na obtençao do equilfbrio desejado entre o alivio e a vazao total pelos oriCcios. tambim normal a enstencia de dispositivos de aquecimento e resfriamento, controlados termostaticamente, para a manutençao da vis cosidade do 3leo. FISURA 43 O sistema circulat8rio progressivo, opera por princtpio totalmente diferente. A dosa gem i obtida por deslocamento de pístao, e nio por oriffcio, sendo a vazao real da bom ba o fator governante. O volume total dispensado pela bomba i completamente utilizado pelo sistema. Como as bombas de engrenagem, tamb& emEregadas nisse sistema, mantem u me vazio constante dentro de uma ampla faixa de pressoes, a viscosidade do leo bem co mo as presses de funcionamento podem variar dentro da mesma faixa, sem alterar o volu me. As vilvulas de al vío existentes no sistema servem apenas para a proteçio da bom ba, nio interferindo no funcionamento normal do sistema. Sendo progressivo, o sistema permite o emprgo de todos os dispositivos de alarme e paineís de controle anteriormen te descritos. O sistema centralizado progressivo mais empregado em todo o inundo de marca TRABON fabricado no Brasil sob licença da Houdaílle Industries USA, pela EXIMPORT. CAMPO DE APLICAÇÃO O Sistema Linha Simples Progressivo, encontra aplicaçao em equipa mantos de grande responsabilidade tais como: Maquinas operatrizes, Equipamentos sider rgicos, turbinas Hidrklicas, Miquinas das Ir diustrias de Borracha, Papel, Cimento, Ãçikar, Empilhadeiras, Guindastes, Caminhaes, o nibus, etc. Recapitulado o funcionamnto dos sistemas de Linha Dupla paralelo e Linha Simples prc gressivo, ilustramos abaixo a sequmncia de operaçio de ambos. SISTEMA DE NtVn -Um sistema de lubrificaçao por névoa consiste de um lubrificador, li gado i rede de ar comprimido da fibrica, tubos ou mangueiras para conduzir a nevoa seta para a zona dos mancais e reclassificadores nos mancais para provocar o unud cimento da nivoa nas superftcies WTiL7ificaçao. O lubrificador possue uma conexao para a ligaçio do ar, filtro e regulador de ar, mano metro, reservatrio de keo com indicador de nv el e cabeçote pulverizador. Os lubrifi cadores podem ser equipados com vilvulas solenoide para funcionamento automitico, dis positivos de alarme para falta de ar, nível de 8leo baixo e excesso de pressao. A neblina ou nevoa gerada pelo ar de baixa pressao que atravessa tmi venturi no cabeçc te. A corrente de ar em alta velocidade atomiza leo em pardculas microm&ricas (apro ximadamente 2 microns). Partículas maiores caem de volta no reservatono. O resultado final urna r4voa fintsstma que pode ser conduzida pelo ar de baixa pressac i dist cias consideraveís com um mínimo de condensaçao na tubulaçao. Os reclassificadores so conexoes especiais que contem um orifício de medida espechici Esse orifício provoca uma ligeira contra pressio no sistema e ao mesmo tempo acelera passagem da nvoa. Aquela restriçao de passagem, somada ao aumento e velocidade, provc ca a reclassificaçao da nZvoa, umidecendo a ao tocar a superfície do manual. Sendo vazao proporcional i area do orifício, reclassificadores com diversas comüinaçoes d diimetros e comprimentos fornecem volumes específicos de lubrificante para os diferen tes pontos do sistema. CAMPO DE APLICAÇAO O sistema de nevoa encontra as mais variadas aplicaçoes, principais as seguintes send miquinas operatrizes -secadores de papel -m quinas textets maquina; tipograticas, et 1 AIRGAUGE FtTSURA 45

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