Evidencias de transformação quimicas

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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLOGICA CELSO SUCKOW DA FONSECA

CAMPUS DE VALENÇA

CURSO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS

DISCIPLINA: QUÍMICA ANALÍTICA QUALITATIVA

Professor: Elton Luis dos Santos Gomes

AULA PRÁTICA N° 2 – Evidência de transformações químicas

Beatriz Coutinho S. Ferreira e Juliana da S. Reis

Valença

Rio de Janeiro – Brasil

 Março/2019

Sumário

1. OBJETIVO        3

2. INTRODUÇÃO        3

3. REAGENTE, MATERIAIS E EQUIPAMENTO (S) UTILIZADOS        4

3.1.        Reagentes        4

3.2.        3.2 Materiais e Equipamento(s)        4

4. PROCEDIMENTO        4

5. RESULTADOS E DISCUSSÕES        5

5.1.        Mistura entre os tubos        5

5.2.        Identificação dos Frascos        7

6. CONCLUSÃO        7

7. BIBLIOGRAFIA        8

1. OBJETIVO

          A prática teve como objetivo principal a observação de mudanças de coloração, formação de precipitado, liberação de gás e mudanças de temperatura, quando misturadas com substancias não identificadas e através das reações identificar quais substancias estavam em cada frasco.

1. INTRODUÇÃO

A química analítica qualitativa tem por objetivo analisar uma substancia visando a identificação dos constituintes de determinada amostra, podendo ser elementos químicos, íons ou moléculas (Neto,G.J.2008)1. Para tal, são observadas as características físicas da amostra e as diversas evidências de transformação química. A observação das características físicas de uma substância como, por exemplo, estado físico, coloração, odor, solubilidade, entre outros, podendo revelar indícios que auxiliam durante a análise qualitativa (SOUZA et.al, 2016)2.

Quando a combinação de íons em solução aquosa dá origem a compostos solúveis com baixo grau de dissociação (eletrólitos fracos), a ocorrência da reação pode ser indicada por alguma propriedade organoléptica, propriedade que impressiona os sentidos e o organismo da substância produzida, algumas reações podem passar despercebidas ao olhos do observador entretanto  outros fatores organolépticos podem ser notados como odor, coloração, solubilidade dos compostos entre outros. (SILVA, 2011)3.

O sulfeto de hidrogênio é um gás incolor, solúvel em água, que possui um odor bastante desagradável, e este cheiro que impressiona o olfato evidencia imediatamente a formação do eletrólito fraco na mistura da reação. Sem esta propriedade a ocorrência da reação poderia passar despercebida (SILVA, 2011)3.

Uma das evidências mais comuns de reação química é a precipitação de um sólido pouco solúvel. As seguintes regras gerais de solubilidade em água são utilizadas para a previsão de formação de precipitados: Todos os ácidos inorgânicos são solúveis; todos os sais de metais alcalinos são solúveis, com exceção do perclorato de potássio, que é pouco solúvel; todos os sais de amônio são solúveis; todos os sais contendo nitrato, clorato, perclorato e acetato são solúveis, com exceção: acetato de prata e acetato de mercúrio (SOUZA et.al, 2016)2.

Basicamente, a solubilidade refere-se à capacidade dissolutiva de um soluto em um dado solvente. Geralmente, quando se trata de uma solução, refere-se a um soluto, composto em menor concentração e o solvente, elemento mais presente na solução. Sabe-se que diversas características químicas afetam no parâmetro de solubilidade de um dado composto (SOUZA et.al, 2016)2. Embora pareçam parâmetros “óbvios”, para os químicos estas informações fornecem pistas da identidade da substância. (Neto, G. J. 2008)1

 

1. REAGENTE, MATERIAIS E EQUIPAMENTO (S) UTILIZADOS

1. Reagentes

• Solução de hidróxido de sódio (NaOH)
• Solução de hidróxido de amônia (NH3OH)
• Solução de carbonato de sódio (Na2CO3)
• Solução de ácido sulfúrico (H2SO4)
• Solução de sulfato de cobre (II) (CuSO4)
• Solução de acetato de zinco (Zn (CH3COO)2)

1.  Materiais e Equipamento(s)

• Tubo de ensaio;
• Estante;
• Pipeta de Pasteur;

1. PROCEDIMENTO

Encontraram-se seis frascos de reagentes não identificados, cada um podendo conter: hidróxido de sódio, hidróxido de amônia, carbonato de sódio, ácido sulfúrico, sulfato de cobre (II) ou acetato de zinco. Cada frasco foi numerado de um a seis, como forma de identificação.

Os tubos de ensaio foram numerados de forma a combinar os reagentes da seguinte maneira:  

1 e 2, 1 e 3, 1 e 4, 1 e 5, 1 e 6;

            2 e 3, 2 e 4, 2 e 5, 2 e 6;

3 e 4, 3 e 5, 3 e 6;

4 e 5, 4 e 6;  

5 e 6.

As soluções foram misturadas nos tubos de duas em duas com aproximadamente 0,5 ML (10 gotas) de cada reagente em cada um, com suas numerações especificadas, observamos e anotamos todas as reações realizadas.

1. RESULTADOS E DISCUSSÕES

1. Mistura entre os tubos

Tubo 1/2

Transferindo as substâncias para o tubo, foi observada mudança de coloração (incolor para branco) com precipitado branco leitoso, que é explicado na reação a seguir:

Zn(CH3COO)2 (aq) + Na2CO3   →    ZnCO3 (s) + Na2(CH3COO)2 (aq)

Tubo 1/3

Transferindo as substâncias para o tubo, foi observado uma mudança de coloração (incolor para branco) com precipitado sólido branco, que é explicado na reação a seguir:

2 NaOH + Zn(CH3COO)2  → Zn(OH)2 +  2 Na(CH3COO)

Tubo 1/4

Transferindo as substâncias para o tubo, foi observada alteração de odor, porém não de coloração, não houve formação de precipitado. Reação explicada a seguir: