Modúlo: Necessidades Especiais Educativas
Por: Moises Hulho • 15/4/2020 • Relatório de pesquisa • 2.503 Palavras (11 Páginas) • 204 Visualizações
Instituto Superior Dom Bosco
Departamento de mecânica
Licenciatura em ensino de mecânica industrial
Modúlo: Necessidades especiais educativas
2˚Ano
Tema: Deficiência visual/ Disfunção visual
Discente:
Adelcia Paulo Fernando Mualinque
Betuel Joao Hulho
Derrick Benjamin Tavete
Docente: Paula Peru
Introdução
No presente trabalho iremos debruçar acerca da dificiência visual e a disfunção visual, falaremos dos seus conceitos, caracteristicas, causas, estratégias a adoptar, bem como as semelhanças existentes entre essas duas NEE.
A elaboração deste trabalho vem com a necessidade de promover a inclusão de alunos com NEE, particularmente os de dificiência visual no processo de ensino e aprendizagem. No decorrer do processo de inclusão de alunos com NEE, o professor não só deve transmitir sentimentos posetivos a esses alunos, mas também deve reservar-lhes afecto, as atitudes do professor são rapidamente detectadas e adoptadas pelos restantes alunos. Por isso a criação de um ambiente posetivo e confortável é essencial para que a experiência educativa tenha sucesso e seja gratificante para todos os alunos, o professor bem como a direcção da instituição de ensino.
Deficiência visual
A deficiência visual ou perda da visão é o comprometimento parcial ou total da visão. Várias pessoas desenvolvem algum tipo de problema visual em um determinado momento de suas vidas. Alguns não conseguem mais ver objetos distantes, outros têm problemas para ler letras pequenas, mas essas condições são facilmente tratadas. A deficiência visual ocorre quando uma ou mais partes do olho ou do cérebro que são necessárias para processar imagens ficam danificadas. Nestes casos, a visão não pode ser totalmente restaurada com tratamento médico usuais, como óculos, lentes corretivas, ou até mesmo cirurgias.
Características
As crianças com deficiência visual obedecem aos padrões correntes de desenvolvimento, apesar de aquelas que apresentam tais problemas à nascença poderem ter dificuldade em compreender ideias e conceitos abstractos que estejam intimamente ligados a estímulos visuais. Porém, se a deficiência visual se instala depois do nascimento, alguns conceitos e competências apreendidos visualmente terão já sido adquiridos. É importante não esquecer que os problemas visuais não estão associados a quaisquer incapacidades intelectuais. A inteligência de um indivíduo não está relacionada com a sua capacidade ou incapacidade para ver. Os olhos de indivíduos com deficiências visuais podem parecer diferentes dos olhos de todos os restantes indivíduos. A nascença, os do bebé podem parecer vazias de expressão ou podem mesmo apresentar alguma desfiguração. As doenças que afectam o globo ocular podem também alterar o aspecto dos olhos. Um excesso de pressão pode fazer com que os olhos fiquem protuberantes. Por estes factos, muitos indivíduos cegos usam óculos. Alguns podem usá-los por razões estéticas, enquanto outros aos quais ainda resta alguma visão útil o podem fazer para a melhorar um pouco.
Causas da deficiência visual
A deficiência visual raramente atinge a visão durante a adolescência. Quando isso acontece, geralmente é devido a danos oculares ou falhas no cérebro que não consegue receber os sinais visuais enviados pelos olhos. As doenças subjacentes também podem causar deficiência visual. A causa mais comum é a retinopatia diabética, a degeneração macular relacionada com a idade, a formação de catarata e a pressão elevada nos olhos que conduzem ao glaucoma. Alguns bebês têm cegueira congênita, o que significa que eles possuem a deficiência visual desde o nascimento. A cegueira congênita pode ser causada por uma série de fatores – pode ser herdada, por exemplo, ou causada por uma infecção (como o sarampo) que é transmitida da mãe para o bebê em desenvolvimento durante a gravidez. As condições que podem causar perda da visão incluem:
Ambliopia
É a visão reduzida em um olho causada pela falta de uso desse olho na primeira infância. Algumas condições fazem com que os olhos de uma criança enviem mensagens diferentes para o cérebro (por exemplo, um olho pode focar melhor do que o outro). O cérebro pode então desligar ou suprimir imagens do olho mais fraco e a visão desse olho, então, deixa de se desenvolver normalmente. Isso também é conhecido como “olho preguiçoso”.
O estrabismo (olhos desalinhados ou cruzados) é uma causa comum de ambliopia, já que o cérebro começa a ignorar as mensagens enviadas pelo olho desalinhado.
Catarata
É a opacidade parcial ou total do cristalino. O cristalino é uma lente natural do olho localizado atrás da pupila. Ele colabora com a entrada dos raios luminosos para formação da imagem na retina, portanto qualquer alteração na sua constituição afeta a visão nítida. A catarata impede que a luz passe facilmente através da lente e isso provoca perda de visão. Costuma se formar lentamente e geralmente afetam pessoas em seus anos 60 e 70, mas às vezes os bebês nascem com catarata congênita.
Retinopatia Diabética
Ocorre quando os pequenos vasos sanguíneos na retina são danificados devido a diabetes. As pessoas com retinopatia podem não ter problemas para ver em primeiro lugar. Mas se a condição piorar, eles podem ficar cegos. Os adolescentes que têm diabetes devem ter certeza de fazer exames oculares regulares porque não há sinais de alerta precoce para esta condição.
Glaucoma
É um aumento da pressão dentro do olho. A pressão aumentada prejudica a visão ao danificar o nervo óptico. O glaucoma é visto principalmente em adultos mais velhos, embora os bebês possam nascer com a condição e as crianças e os adolescentes às vezes podem desenvolver também.
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