OS SISTEMAS DINÂMICOS LINEARES
Por: thunderstud • 26/9/2018 • Relatório de pesquisa • 1.421 Palavras (6 Páginas) • 293 Visualizações
- OBJETIVOS
O objetivo desse experimento é compreender a importância da análise de sistemas dinâmicos e aprender as diversas formas de simular um sistema.
- INTRODUÇÃO TEÓRICA
- SISTEMAS DINÂMICOS LINEARES
O estudo de sistemas dinâmicos envolve a modelagem matemática, a análise e a simulação de sistemas físicos de interesse da engenharia, tais como os sistemas mecânicos, elétricos, hidráulicos, pneumáticos e térmicos.
Qualquer representação de sistema dinâmico dada por uma ou mais equações diferenciais (ou a diferenças) de qualquer ordem pode ser expressa na forma de um sistema de equações diferenciais (ou a diferenças) de primeira ordem. O número de equações será igual à soma das ordens das equações originais.
Embora a representação por espaço de estados não seja única, ela sempre assume a forma:
[pic 1] para o caso de dinâmica de tempo contínuo.
[pic 2]para o caso de dinâmica de tempo discreto.
Nos casos contínuo e discreto, a primeira equação é chamada de equação de estado e a segunda recebe a denominação de equação de saída.
- EQUAÇÃO DIFERENCIAL LINEAR DE 1A. ORDEM HOMOGÊNEA
A equação diferencial homogênea mais simples tem a forma
X’ = λx, x(0) = x0 (1)
onde x = x(t) é uma função real da variável real t (associada nos exemplos anteriores ao tempo) a ser determinada e λ é uma constante real dada. Supõe-se que a condição inicial ou valor de x no instante t = 0, x(0) = x0 é conhecida. A solução única da equação é dada por
x(t) = exp(λt)x0 (2)
O comportamento qualitativo da solução x(t) é mostrado na Fig. 1, em função do sinal da constante real λ. Note que
1. Se λ > 0 então limite t→∞ | x(t) |= ∞ é divergente, e diz-se neste caso que o sistema descrito pela equação diferencial é instável;
2. Se λ = 0 então x(t) = x0, t ≥ 0 e o sistema é estável;
3. Se λ < 0 então limite t→∞ x(t) = 0 e o sistema é assintoticamente estável.
[pic 3]
Figura 1: (a) Sistema Instável (λ > 0); (b) Sistema Estável (λ = 0); (c) Sistema Assintoticamente Estável (λ < 0).
- EQUAÇÃO DIFERENCIAL LINEAR DE 2A. ORDEM HOMOGÊNEA
Uma equação diferencial linear de 2a. ordem homogênea envolve a derivada de 2a. ordem da variável dependente e pode ser representada genericamente como
X’’+a’+bx = 0, x(0) = x0; ˙x(0) = Dx0 (3)
Devido à semelhança desta equação com a equação de 1a. ordem apresentada na seção anterior, supõe-se que a solução é do mesmo tipo, ou seja,
x(t) = exp(λt) (4)
Substituindo esta solução na equação (3), obtém-se
X’ = λexp(λt) (5)
X’’= λ2 exp(λt) (6)
X’’ + ax’+bx = (λ2 +aλ+b) exp(λt) = 0 (7)
Dado que a função exp(λt) nunca se anula, uma condição necessária para que (4) seja solução será
λ2 +aλ+b = 0 (8)
Esta equação algébrica é chamada de Equação Característica da equação diferencial (3) e possui em geral duas raízes distintas, λ1 e λ2. Portanto, as funções
exp(λ1t) e exp(λ2t) (9)
Satisfazem a equação (3) a menos das condições iniciais. Por outro lado, se f1(t) e f2(t) satisfazem a equação (3), é fácil verificar que o mesmo ocorre com f(t) = k1 f1(t)+k2 f2(t), bastando para tanto que se substitua f(t) em (3). Deste modo, uma solução para a equação (3) é
x(t) = k1 exp(λ1t) +k2 exp(λ2t) (10)
onde λ1 e λ2 são as raízes da equação (8). O tipo de solução da equação diferencial dependerá da natureza destas raízes.
- FUNÇÃO DE TRANSFERÊNCIA
Função de transferência é a representação matemática da relação entre a entrada e a saída de um sistema. A função de transferência normalmente empregada na análise de circuitos eletrônicos analógicos de entrada única e saída única, por exemplo.
- DESCRIÇÃO EXPERIMENTAL
O experimento 1 foi dividido em duas aulas, na primeira vimos a parte 1 do experimento, MATLAB, e na parte 2 vimos como funciona o simulink.
- PARTE 1
Foi passado um material de estudos para aprendermos a usar o programa e uma série de exercícios para fixar o conteúdo. Foram passados três exercícios para ser feito no relatório.
3.2 PARTE 2
Foi passado um material de estudos para aprendermos a usar o programa e uma série de exercícios para fixar o conteúdo. Foram passados três exercícios para ser feito no relatório.
- RESULTADOS
- PARTE 1
1%% Laboratorio de ADL - Relatorio para Experimento 1a
- % Professor: Renato Alves Borges
- % Turma: D2 1/2017
- clear
- clc
- % Exercicio 1:
- % Resolver o sistema A*X = B
- A = [1 1 2; 2 4 -3; 3 6 -5]
- B = [9; 1; 0]
- X = inv(A)*B
- % Exercicio 2:
- % a) Obter a funcao de transferencia do Circuito dado
- clear
- % Declarando variaveis:
- syms s t R1 L1 R2 L2 L3 V Vl I1 I2 I3;
- % Por meio da Lei das Tensoes de Kirchhoff, tem-se que:
- A = [R1+s*L1 -R1 -s*L1;...
- -R1 R2+R1+s*L2 -R2;...
- -s*L1 -R2 R2+s*L1+s*L3];
- % %Expressar agora o sistema na forma matricial Ax=B, tal que:
- % B = [V;0;0];
- % x = [I1;I2;I3];
- %
- % %Resolvendo-o:
- % [I1, I2, I3] = solve(A*x==B)
- % Outro método seria:
- % I3 = det(B)/det(A) [Regra de Cramer];
- % sendo B a matriz a seguir:
- B = [R1+s*L1 -R1 V;...
- -R1 R2+R1+s*L2 0;...
- -s*L1 -R2 0;];
- I3 = det(B)/det(A);
- I3 = simplify(I3)
- % Por Lei de Ohm:
- Vl = s*L3*I3
- H = Vl/V % função de transferência
- H = collect(H)
- pretty(H)
- % b) Avaliar a função de transferência obtida no item (a) para 2 casos:
- % 1o Caso: R1=R2=L1=L2=L3=1
- H1 = subs(H,[R1,R2,L1,L2,L3],[1,1,1,1,1]);
- [N,D] = numden(H1);
- N = sym2poly(N); D = sym2poly(D);
- H1 = tf(N,D)
- % 2o Caso: R1=6,R2=1,L1=7,L2=5,L3=1
- H2 = subs(H,[R1,R2,L1,L2,L3],[6,1,7,5,1]);
- [N,D] = numden(H2);
- N = sym2poly(N); D = sym2poly(D);
- H2 = tf(N,D)
- % Exercicio 3: Função do Circuito RLC em série
- function [dy] = RLC(t,y)
- % Definindo os parâmetros do Circuito
- V = 1;
- R = 6;
- L = 1;
- C = 0.04;
- % Montando a EDO
- dy = zeros(2,1);
- dy(1) = y(2);
- dy(2) = (V/(L*C)) - (R/L)*y(2) - (1/(L*C))*y(1);
- % pode-se fazer também usando:
- % dy = [y(2); 25 - 6*y(2) - 25*y(1)];
- end
- %————————————————————————————————————————————————————%
- %% Simulação e solução da eq. de RLC em série
- % Definindo a largura de passada (dt) e o range de analise (ti a tf):
- ti = 0;
- dt = 0.001;
- tf = 10;
- % Definindo Condi??es Iniciais:
- y0 = [0; 0];
- edo = @(t,y) RLC(t,y);
- [t,y] = ode45(edo, ti:dt:tf, y0)
- plot (t, y(:,1))
- PARTE 2
Exercício 1:
[pic 4]
a) [pic 5]
b) [pic 6]
Exercício 2:
[pic 7]
[pic 8]
Exercício 3:
[pic 9]
...