PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Por: Janaina Maia • 24/10/2019 • Relatório de pesquisa • 1.254 Palavras (6 Páginas) • 121 Visualizações
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Instituto Politécnico da PUC Minas
Janaina Mara Lúcia Maia
Relatório 02 do Laboratório de Máquina de fluxo – Prática de Manométrica
[pic 1]
Contagem
2019
1 INTRODUÇÃO
Ao efetuar-se uma medição através de um equipamento, esta não se encerra apenas ao anotar-se as medidas obtidos. É preciso ainda considerar-se a incerteza das indicações, correspondente à faixa de dúvida que ainda existe nas indicações medidas. Para obter-se então o resultado da medição é preciso levar em conta os valores base e conhecer-se a incerteza de medição. A incerteza pode ser ocasionada por erros no sistema de medição ou por variações do mensurando.
O erro de medição pode ser considerado o somatório de três tipos de erros: grosseiro, aleatório e sistemático. Erro grosseiros são devido à falta de atenção, pouco treino ou falta de perícia do operador. Erros sistemático são os que afetam os resultados sempre no mesmo sentido, à medida que o número n de medidas realizadas cresce, a influência do Ea no Resultado da Medição decresce. Erros aleatórios estão associados a natural variabilidade dos processos físicos, levando a flutuações nos valores medidos, chamado também de tendência (Td), são imprevisíveis e devem ser abordados com métodos estatísticos. A tendência pode ser estimada como a média das indicações menos o valor verdadeiro convencional (VVC), um valor conhecido, como indicado na equação (1) abaixo.
VVC -MI = Td (1)
Pode ser quantitativamente determinado através da repetitividade Re a repetitividade de um instrumento de medição é uma faixa simétrica de valores dentro da qual, com uma probabilidade estatística definida, se situa o erro aleatório. o erro aleatório pode ser determinado de forma quantitiva pela repetitividade Re, equivalendo ao produto do coeficiente t-student e do desvio padrão das medições, onde o coeficiente é um valor tabelado. A equação (2) mostra a fórmula da repetitividade.
Re= ± t*s (2)
Dessa forma, com o conhecimento dos dados acima citados, é possível traçar uma curva de erros, que representa a tendência da medição e a repetitividade ao longo da faixa de medição. Dessa forma, o eixo das ordenadas equivale ao erro.
Mas para obter esta curva de erros precisa-se de um manômetro de Bourdon, que funciona da seguinte maneira, quando o espaço interno do tubo de Bourdon está pressurizado, a seção transversal é consequentemente alterada em direção a uma forma circular. A tensão exercida sobre o aro aumenta o raio do tubo em forma de c. Como resultado, o final do tubo se move cerca de dois ou três milímetros. Este desvio é uma medida da pressão. Este processo torna uma deflexão linear em um movimento rotativo e através de um ponteiro, torna-se visível em uma escala.
Manômetros com tubo Bourdon são os instrumentos de medição da pressão mecânica mais utilizados. Seu elemento de medição é muitas vezes referido como um tubo de Bourdon: O engenheiro francês Eugène Bourdon utilizou esse princípio funcional em meados do século XIX. O conceito é baseado em uma mola elástica e um tubo curvado em forma de c9 com uma seção transversal oval.
- Objetivo
Determinar a curva de erro de um manômetro e ocorrência de histerese no equipamento.
2 METODOLOGIA
Neste capítulo, são apresentadas as metodologias necessárias para o desenvolvimento deste trabalho.
2.1 Materiais
Para realizar o experimento utilizou-se: Manômetro de Bourdon, um positivo para calibração de manômetros, onde o manômetro maior é o padrão, com precisão de ±0,025, e o menor o que será definido o erro.
2.2 Procedimento
Primeiro fez-se uma análise do manômetro de Bourdon, conhecendo sua escala. Sendo o manômetro calibrado da naka, com variação de 0,05 psi, tem uma variação 0-10 e de 0-40 bar, classe A3 abnt, precisão de +/- 0,25% erro máximo admissível, final de escala. O manômetro a calibrar da marca wika com variação de 0-10 bar classe A, erro máximo de +/- 1,6%.
Definiu-se que a medição ia iniciar de 1,5 bar até o valor final de 8,5 bar e seria mudada a cada 1,5 bar, em seguida fez-se a medição no sentido crescente e decrescente 3 vezes cada uma das medições, com os valores anotados, tirou-se a média total, a média dos valores crescentes e a média dos valores decrescentes. Tirou-se também o desvio padrão e, pelo uso das equações (1) e (2) determinou-se a tendência e a repetitividade, com t-student verificado na tabela para P=95% e cinco graus de liberdade, onde t=2,57.
3 ANALISE DOS RESULTADOS
Os resultados experimentais foram obtidos através de seis medições, sendo 3 crescentes e 3 decrescentes. Os valores dos cálculos que obteve-se na metodologia encontram-se nas tabelas e gráficos abaixo.
Tabela 1: – Indicações das medições no manômetro em bar
vvc (bar) | 1º medição MMI | 2º medição MMI | 3º medição MMI | |||
crescente | decrescente | crescente | decrescente | crescente | decrescente | |
1,5 | 1,6 | 1,6 | 1,6 | 1,6 | 1,6 | 1,6 |
2,5 | 2,6 | 2,7 | 2,6 | 2,7 | 2,6 | 2,7 |
3,5 | 3,6 | 3,7 | 3,7 | 3,7 | 3,6 | 3,7 |
4,5 | 4,7 | 4,8 | 4,7 | 4,8 | 4,7 | 4,8 |
5,5 | 5,7 | 5,8 | 5,8 | 5,8 | 5,7 | 5,8 |
6,5 | 6,8 | 6,8 | 6,8 | 6,8 | 6,8 | 6,8 |
7,5 | 7,8 | 7,8 | 7,8 | 7,8 | 7,8 | 7,8 |
8,5 | 8,8 | 8,8 | 8,8 | 8,8 | 8,8 | 8,8 |
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