Patologia Estradas e Pavimentação II
Por: Luana Freiberger • 6/5/2020 • Resenha • 727 Palavras (3 Páginas) • 232 Visualizações
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Centro Universitário Católica de Santa Catarina – Campus Jaraguá do Sul
Estradas e Pavimentação II
Professor Jonatas Sosnoski
Acadêmicos: Erick, Luana Freiberger, Lucas, Maikon Kniess
ENSAIO: CURVA DE COMPACTAÇÃO
Jaraguá do Sul/SC
2019
1 INTRODUÇÃO
A compactação do solo é um processo que busca melhorar as propriedades do solo através da redução de vazios, tal processo pode ser por aplicação de pressão, por impacto ou por vibração. Esse processo torna o solo mais homogêneo, com maior peso específico aparente, reduz as variações de teor de umidade e permeabilidade e também aumenta a resistência ao cisalhamento e a erosão.
A teoria de compactação foi desenvolvida por Ralph Proctor e seu método divulgado em 1933. Ele concluiu que “a densidade com que um solo é compactado, sob uma determinada energia de compactação, depende do teor de umidade de solo”. A curva de compactação surge com o gráfico que relaciona a variação do peso específico aparente seco (yd) e o teor de umidade (w).
2 OBJETIVOS
O objetivo principal é realizar o ensaio de compactação, e com os resultados obtidos gerar a curva de compactação, através da umidade ótima e do peso específico seco máximo.
3 MATERIAIS UTILIZADOS
Para a realização do ensaio, foram utilizados os seguintes materiais e equipamentos:
- Amostra de solo silte-argiloso;
- Cilindro metálico;
- Balança de precisão;
- Cápsulas numeradas;
- Régua biselada;
- Pincel;
- Estufa;
- Espátulas;
- Bandeja metálica;
- Soquete metálico;
- Água.
4 PROCEDIMENTO
Antes de começar o ensaio, foram pesadas todas as cápsulas utilizadas e determinado o peso e volume do cilindro. Utilizando cerca de 6 Kg de solo em uma badeja, iniciou-se o ensaio acrescentando 150ml de água à amostra. Misturou-se para que não houvesse pedaços aglutinados, conforme mostra a Figura 01.
Figura 01 – Homogeneização da amostra
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Fonte: Os acadêmicos
Colocou-se cerca de 3 camadas da amostra no cilindro metálico e utilizando o soquete metálico foram realizados 12 golpes de forma distribuída pela amostra, conforme Figura 02.
Figura 02 – Execução dos golpes
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Fonte: Os acadêmicos
Colocou-se mais 3 camadas de solo e foram realizados mais 12 golpes. Enquanto isso, coletou-se 3 pequenas amostras em cápsulas, para a determinação da umidade. As cápsulas foram pesadas com o solo úmido e colocadas na estufa. Repetiu-se mais 3 vezes o processo de acrescentar camadas e realizar os golpes. Com o cilindro cheio de solo, utilizou-se a régua biselada para nivelar e o pincel para limpeza, como mostrado na Figura 03.
Figura 03 – Nivelamento da amostra no cilindro
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Fonte: Os acadêmicos
Pesou-se o cilindro com solo úmido. Em seguida, o solo foi retirado do cilindro e colocado de volta na bandeja. Acrescentou-se mais 100ml de água, e repetiu-se todo o processo. Acrescentou-se mais 150ml de água e realizado todo o processo novamente. Pela última vez foi adicionado 180 ml de água.
No dia seguinte, as cápsulas foram retiradas da estufa e pesadas.
Com todos os dados obtidos, montou-se a Tabela 01.
Tabela 01 – Dados obtidos
Massa do cilindro (g) | 48841,4 | 48841,4 | 48841,4 | 48841,4 | ||||||||
Volume do cilindro (cm³) | 2286,4 | 2286,4 | 2286,4 | 2286,4 | ||||||||
Massa do cilindro + solo úmido (g) | 8543 | 9003,2 | 9573,2 | 9570,2 | ||||||||
Massa do solo úmido | 3661,6 | 4121,8 | 4691,8 | 4688,8 | ||||||||
Massa esp. Aparente úmida (g/cm³) | 1,601 | 1,803 | 2,052 | 2,051 | ||||||||
N. da Cápsula | 28 | 27 | 12 | 2* | 16 | 11 | 25 | 12* | 44 | 77 | 3 | 3* |
Massa da Cápsula (g) | 7,1 | 7 | 7,2 | 6,5 | 7,7 | 8 | 7,1 | 6,1 | 6,8 | 7,1 | 7,3 | 6,1 |
Massa da Cápsula + solo úmido (g) | 18,4 | 19,6 | 18,9 | 18,9 | 18,8 | 18,1 | 19,3 | 18 | 18,3 | 24 | 22,8 | 19 |
Massa da Cápsula + solo seco (g) | 17,5 | 18,7 | 18,2 | 18 | 17,9 | 17,2 | 18,3 | 17 | 17,2 | 22 | 21,2 | 17,6 |
Massa da água (g) | 0,9 | 0,9 | 0,7 | 0,9 | 0,9 | 0,9 | 1 | 0,9 | 1,1 | 1,5 | 1,6 | 1,4 |
Massa do solo seco (g) | 10,4 | 11,7 | 11 | 1,5 | 10,2 | 9,2 | 11,2 | 11 | 10,4 | 15 | 13,9 | 11,5 |
Teor de umidade | 8,65 | 7,69 | 6,36 | 7,82 | 8,82 | 9,78 | 8,93 | 8 | 10,6 | 9,9 | 11,5 | 12,2 |
Umidade média | 7,57 | 8,8 | 9,2 | 11,2 | ||||||||
Massa esp. Aparente seca (g/cm³) | 1,49 | 1,66 | 1,9 | 1,84 |
Fonte: Os acadêmicos
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