Resenha "QUASE O PIOR CENÁRIO": O INCÊNDIO NO TÚNEL DE BALTIMORE EM 2001
Por: Edu_Felix • 2/5/2020 • Resenha • 624 Palavras (3 Páginas) • 1.427 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
Resenha Crítica de Caso
Nome do aluno: Eduardo Tadeu dos Santos Felix
201909138291
Trabalho da disciplina Administração aplicada
à Engenharia de Segurança do trabalho.
Tutor: Prof. Carlos Alberto Martins Ferreira
Sorocaba - SP
2020
"QUASE O PIOR CENÁRIO": O INCÊNDIO NO TÚNEL DE BALTIMORE EM 2001
Referência: SCOTT, Esther. “Quase o pior cenário": O incêndio no túnel de Baltimore e m 2001 (A). Kennedy School of Government da Universidade de Harvard, Fevereiro de 2020.
O estudo descreve o incêndio ocorrido em 18 de julho de 2001. Frequentemente acionados por falsos alarmes no túnel sob a Rua Howard, e convocados para prestação de atendimentos no local devido à confusão de informações das pessoas locais devido a fumaça de óleo diesel os bombeiros foram acionados mais uma vez, porém, desta vez não se tratava de um equívoco, e sim de um trem de carga da empresa CSX Corporation que descarrilhou e entrou em chamas no interior do túnel abaixo de uma das principais vias da cidade. O incidente ocorreu em horário de grande fluxo, e a rua possuía vários edifícios, comércios, locais turísticos, empresas, hospitais, o estádio de beisebol, entre outros prédios onde residiam centenas de pessoas. Por ter sido desativado para circulação de pessoas em 1961, poucas pessoas sabiam da existência do túnel, e muito menos do risco existente uma vez que vários fatores não foram contemplados com relação a segurança. O trem descarrilhado transportava produtos químicos, e substâncias que nas condições apresentadas, podiam explodir, ou gerar gases tóxicos tornando a situação ainda mais caóticas. Quando a situação parecia estar esclarecida, rompeu-se um dos principais dutos de água da cidade, localizado acima do túnel, inundando os prédios em volta, e ameaçando à estrutura da estrada. Os desafios existentes envolveriam não só as agências da cidade, mas também estatais, federais, e empresas privadas, testando a capacidade do trabalho em grupo, durante as condições emergenciais. A situação piorou, quando no plano emergencial da cidade, não incluída procedimentos a serem tomados ou quem assumiria o comando de um incidente envolvendo explosões ou produtos químicos, abrangia somente hipóteses envolvendo passageiros. Além disso, no plano de emergência elaborado em 1987, não constava sequer a existência do túnel.
No caso estudado, ficou evidente a vulnerabilidade a qual todos os envolvidos na atuação no incidente estavam expostos, visto que no túnel não foram contemplados saídas de emergência, ou aberturas de ventilação. É notório que assim como este caso, diversos projetos e construções antigas ainda em operação e utilização estão com seus planos de emergência defasados. Com isso, podemos ressaltar a importância da atualização da analise de riscos, mesmo que a probabilidade da ocorrência seja praticamente nula, não devemos descartar as hipóteses de acidentes, os planos que devem ser revisados e atualizados periodicamente, devido à expansão das cidades. Em um cenário de emergência uma boa administração de trabalho, aumenta a qualidade e eficácia na resolução de problemas. Uma descrição de comando delegando autoridade aos responsáveis é importante para casos onde há diversas frentes de apoio. Um plano emergencial abrangente, com todas as informações determinações de autoridades responsáveis, facilita a gestão de pessoal capacitado e preparado diminuindo o tempo de resposta para incidentes sejam eles de baixas ou grandes proporções.
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