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Revista CIPA

Por:   •  22/6/2021  •  Trabalho acadêmico  •  483 Palavras (2 Páginas)  •  176 Visualizações

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[pic 1]               Mariella Jorge Thomaz de Oliveira                [pic 2]

TAREFA 1.2

Na entrevista à revista CIPA, Paulo Rogério Albuquerque de Oliveira (coordenador de Monitoramento dos Benefícios por incapacidade do Ministério da Previdência Social), aborda as diferentes gerações de evolução da segurança do trabalhador e como está o monitoramento dos benefícios por incapacidade dos trabalhadores acidentados, assim como a atual situação da SST (Saúde e Segurança do Trabalho) no Brasil.

A necessidade da mudança nas regras da saúde do trabalhador veio da vontade popular em querer melhorias não só no ambiente de trabalho em que o colaborador se expõe diuturnamente, como também rever a prevenção e a legislação de acidentes de trabalho.

Diante disso, surgem os principais resultados desse novo sistema: a efetivação do NTEP (Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário) e do FAP (Fator Acidentário de Prevenção), a criação de diretrizes gerais quanto à saúde do trabalhador, a estruturação da RENAST (Rede de Informações em Saúde do Trabalhador), entre outros. Sendo que a principal meta do coordenador é a possibilidade da construção de um observatório nacional, além de um painel epidemiológico dedicado a saúde do trabalhador no campo da vigilância sanitária (saúde pública).

Um fator importante é o meio de divulgação da Classificação Internacional de Doenças – CID 10, onde a publicação das organizações, e seus dados estatísticos através dos canais na internet, permite democratizar a informação, o controle social sobre as empresas e os segmentos econômicos que mais adoecem e matam os seus trabalhadores.

Estas mudanças trouxeram para o panorama brasileiro uma divisão na evolução da segurança do trabalhador. A primeira geração, ideológica, foi precursora da Previdência Social, quando inaugura a obrigatoriedade do seguro privado. A segunda geração aconteceu a estatização da SAT e o esgotamento do sistema jurídico – justamente por se preocupar com o trabalho e não com o trabalhador. E por último, a terceira geração que tem como símbolo a instituição do NTEP e do FAP que visa melhorar o sistema de gestão das empresas, o que levou a uma significativa melhora do ambiente do trabalho. Ainda assim, esta geração, precisa evoluir para assumir seu papel social e transformador na sociedade brasileira. Esse é o desafio para as futuras gerações.

Contudo, é necessário continuar e estimular essa evolução da segurança do trabalhador, pois os conceitos implantados pelas organizações devem ser mudados, assim como as doenças dos trabalhadores que devem ser tratadas e estudadas. É válido ressaltar que os canais na internet permitem democratizar dados estatísticos das organizações e possibilita mais controle social sobre as empresas. Dessa forma, permitiriam mostrar à sociedade, uma empresa mais comprometida, organizada e séria.

Na atualidade, inúmeras empresas têm criado novas formas de avaliação de riscos, prevenção e treinamento dos trabalhadores com uma nova perspectiva de gestão mais sustentável e equilibrada das atividades, como a preocupação com o meio ambiente e responsabilidade social aliada à segurança dos colaboradores no trabalho.

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