A Instrumentação para o Ensino de Química
Por: Maria do Carmo Bastos Carvalho • 8/1/2022 • Trabalho acadêmico • 771 Palavras (4 Páginas) • 108 Visualizações
Universidade Federal de Minas Gerais
Disciplina: Instrumentação para o Ensino de Química II
Tarefa: Atividade 5
Aluno(a): Ana Carolina Bastos Carvalho
PARTE 1
Ao retomar a aula planejada na Atividade 1 após considerar as discussões que ocorreram durante o semestre em nossos encontros síncronos e as leituras dos textos percebi que a aula que desenvolvemos, que incorpora a atividade prática na forma de três experimentos, se categoriza como uma atividade prática de Nível 1. Sendo ela uma atividade onde o objetivo e o procedimento são fornecidos pelo professor e só a conclusão fica a cargo do aluno. Sabendo que atividades do Nível 0 e 1 são as mais comuns e na maioria das vezes acabam por desmotivar os alunos, eu mudaria algumas diretrizes dos eventos da aula planejada. Levando em consideração que os três experimentos propostos e seus objetivos podem ser caracterizados como atividades para o desenvolvimento de habilidades, pois visam o desenvolvimento de habilidades básicas, por exemplo, o uso de vidrarias. E como atividades de observação porque fornecem a oportunidade aos estudantes de observarem determinado fenômeno, nesse caso observar quatro fatores que influenciam a velocidade de reações. Penso que seria interessante acrescentar o momento de avaliação após o Evento 4, onde está prevista uma discussão entre o professor e os grupos de alunos sobre o que ocorreu em cada um dos experimentos. A avaliação iria ser pensada considerando os conteúdos a serem desenvolvidos e os objetivos definidos que foram de dar sequência ao conteúdo de cinética química e rapidez das reações, apresentar alguns fatores que interferem na velocidade de uma reação química e gerar uma discussão sobre as diferentes situações observadas. Também levaria em conta o tempo proposto para a aula, que foi de 50 minutos. Então após o professor questionar os alunos sobre o que eles acham que pode ter acontecido e o porquê, ele não partirá direto para a explicação de como cada fator abordado afetou as reações e sim distribuir uma folha contendo três questões de caráter investigativo para cada um dos dois grupos.
A primeira questão seria: “Como a cinética química está relacionada com a nossa vida?” onde seria esperado que eles fizessem conexões como a diminuição de tempo de processos industriais, desenvolvimento de medicamentos pela análise de seu tempo de ação no organismo e conservação de alimentos.
A segunda questão seria: “Vocês conseguem associar os resultados dos experimentos realizados com ações cotidianas? Quais?”. E aqui seria esperado que eles pudessem realizar conexões dos experimentos com ações cotidianas como o aumento da temperatura da água para acelerar o cozimento de alimentos, o uso da panela de pressão, o fato de que quando cortamos os alimentos eles têm um cozimento mais rápido e o fato de cada remédio possuir uma concentração específica que está relacionada com seu tempo de ação no nosso organismo.
E por fim a questão 3 seria a apresentação de uma situação problema : “O que vocês fariam para acelerar uma reação química presente em um processo industrial de composição de material orgânico?”. Essa questão seria colocada para fazê-los pensar sobre o problema, sugerindo decisões baseadas nos fatores estudados que levem à uma solução.
Dessa forma se esperaria com essa atividade avaliativa motivar os alunos a exercitar a tomada de decisões, a avaliação de alternativas de ação de forma crítica e estimular o trabalho em equipe. E com a aplicação dela os alunos teriam agora que pensar juntos além da conclusão esperada, qual procedimento seria melhor aplicado para chegar nela, aumentando o grau de abertura da aula e se distanciando de atividades classificadas como de “laboratório tradicional”.
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