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AS ROTAS SINTÉTICA DOS ANTIDEPRESSIVOS “FLUOXETINA”

Por:   •  18/1/2022  •  Trabalho acadêmico  •  2.796 Palavras (12 Páginas)  •  317 Visualizações

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[pic 1]

ROTAS SINTÉTICA DOS ANTIDEPRESSIVOS

“FLUOXETINA”

Allan Jones

Fabíola Duarte

Jhennifer Souza

Luisa Amorim

Viviane Albuquerque

Rio de Janeiro

2022

ALLAN JONES

Discente do curso de Farmácia

Matrícula n.°1915552041

FABÍOLA DUARTE DA CUNHA

Discente do curso de Farmácia

Matrícula n.°1825552133

JHENNIFER DE SOUZA

Discente do curso de Farmácia

Matrícula n.°1425551057

LUISA AMORIM

Discente do curso de Farmácia

Matrícula n.°1825553156

VIVIANE ALBUQUERQUE

Discente do curso de Farmácia

Matrícula n.°1615551012

QUÍMICA FARMACÊUTICA

ROTAS SINTÉTICAS DOS ANTIDEPRESSIVOS

“FLUOXETINA”

Trabalho de Conclusão de Disciplina, Química Farmacêutica UFAR, apresentado ao Curso de Graduação de Farmácia da UEZO como parte dos requisitos para conclusão da disciplina, sob a orientação da Prof. Dr. Daniel Gonzaga.

Rio de Janeiro

Janeiro de 2022

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        4

2 OBJETIVOS        5

2.1 Objetivo Geral        5

2.2 Objetivos Específicos        5

3 FARMACOLOGIA DA FLUOXETINA        5

3.1 Farmacodinâmica        6

3.2 Farmacocinética        6

4 ROTAS SINTÉTICAS        6

4.1 Rota Sintética Original (Prozac®, Eli Lilly)        6

4.2 Rota sintética para a produção da fluoxetina partindo da 2-bromoacetofenona        8

4.3 Rota sintética para a produção da (R)-Fluoxetina (Sepracor)        9

5 CONCLUSÃO E CONSIDERAÇOES FINAIS        11

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        13

1 INTRODUÇÃO

        A depressão pode ser caracterizada como humor triste, vazio ou irritável acompanhada de mudanças somáticas e cognitivas que afetam significativamente a capacidade de uma pessoa funcionar. É importante que seja distinguida de uma tristeza ou um luto normal. A depressão possui etiopatogenia multifatorial (CORDIOLI ET AL, 2014)

        Os aminoácidos envolvidos nos distúrbios originários da depressão são os neurotransmissores: norepinefrina; serotonina e dopamina. A norepinefrina e a dopamina possuem a mesma origem, o aminoácido tirosina. A tirosina é convertida em L-DOPA e após outra reação, é transformada em dopamina, sendo internalizada em vesículas e após um potencial de ação convertida em norepinefrina, seguindo para ser liberada na fenda sináptica. Quando acontece o acumulo de neurotransmissores na fenda sináptica, esse excesso é recaptado por canais transportadores, e já internalizadas, são inativadas pela monoamina oxidase (MAO), esse processo de recapção possibilita o reequilíbrio na fenda sináptica. O neurotransmissor serotonina é derivado do aminoácido triptofano que sofre um processo de descarboxilação sendo convertido em 5-Hidroxitriptofano (5-HT) e após a internalização nas vesículas, a serotonina (5-HT) é liberada na fenda sináptica. Da mesma forma que a norepinefrina e a dopamina, a serotonina em excesso é recaptada pelo canal transportador e inativada pela MAO com o objetivo de reestabelecer o equilíbrio (RANG & DALE, 2016).

O desequilíbrio desses neurotransmissores pode originar doenças, pela complexidade, pela distribuição e pela correlação que eles exercem em determinadas regiões do nosso cérebro (LÜLLMANN, HEINZ, 2017).

        Nos tempos atuais, a indústria farmacêutica nos disponibiliza algumas classes de antidepressivos, que tem por finalidade o equilíbrio da oferta desses três neurotransmissores. A primeira classe é dos Antidepressivos Tricíclicos (ATC) e os Inibidores da MAO (IMAO) e atuam nos três neurotransmissores sem seleção. Atualmente os mais usados são os inibidores de recaptação de serotonina (SSRI); inibidores de recapatção de norepinefrina (SNRI) e os inibidores de recaptação de dopamina e norepinefrina (NDRI), por serem seletivos (LÜLLMANN, HEINZ, 2017).

2 OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

        Identificar qual rota sintética do fármaco fluoxetina possui atividade biológica mais viável.

2.2 Objetivos Específicos

  • Apresentar rotas sintéticas do fármaco fluoxetina;
  • Analisar qual rota sintética possui o menor número de etapas;
  • Analisar qual rota sintética tem o melhor rendimento;
  • Analisar qual rota sintética tem maior facilidade de realização;
  • Apresentar a relação estrutura/atividade do fármaco fluoxetina;
  • Apontar qual rota sintética possui atividade biológica mais viável.

        

3 FARMACOLOGIA DA FLUOXETINA

Como podemos ver na figura 1 abaixo, a fluoxetina é uma fenil-propilamina de cadeia reta, não relacionada quimicamente e distinta farmacologicamente dos antidepressivos tricíclicos, tetracíclicos e outros.

Figura 1 - Fórmula estrutural

[pic 2]

Fonte: Moysés, 2006.

3.1 Farmacodinâmica

 “A fluoxetina é um inibidor seletivo da recaptação da serotonina, e esse é mecanismo de ação” (GUZE,1994). A fluoxetina praticamente não possui afinidade com outros receptores tais como α1-, α2- e β-adrenérgicos, serotoninérgicos, dopaminérgicos, histaminérgicos H1, muscarínicos e receptores do GABA (BULAS MED, janeiro 2022).

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