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Análise de Cátions dos grupos I e II

Por:   •  1/11/2016  •  Relatório de pesquisa  •  2.624 Palavras (11 Páginas)  •  712 Visualizações

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Relatório da Aula Prática 1 de ZAB0266 - Química Analítica

Análise de Cátions dos grupos I e II

Mateus Almeida de Araújo

Max Willian Gatti

Nicholas Kenji Kiyuna

Priscila Mayuri Morais Nagano

Prof. Dr. Gelson Andrade Conceição

Pirassununga – SP

Agosto/2016


Sumário

1.        INTRODUÇÃO        

2.        OBJETIVO        

3.        MATERIAL E MÉTODOS        

3.1.        Teste da chama para ,         [pic 2][pic 3]

3.2.        Teste para cátions do grupo I ()        [pic 4]

3.3.        Separação de cátions do grupo II ()        [pic 5]

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO        

4.1.        Teste da chama para os íons ,         [pic 6][pic 7]

4.2.        Teste para cátions do grupo I ()        [pic 8]

4.3.        Separação se cátions do grupo II ()        [pic 9]

5.        CONCLUSÃO        

6.        REFERÊNCIAS        


  1. INTRODUÇÃO

A química analítica qualitativa é empregada na classificação dos elementos, por via seca ou por via úmida, de acordo com os grupos aos quais pertencem. Os íons não possuem um esquema ideal para análise qualitativa, a qual caracterizaria o ânion ou cátion quando estivesse sozinho ou mesmo com vários outros íons. Dessa maneira, tornou-se necessário classificá-los em grupos baseando-se nas propriedades semelhantes inerentes a cada íon. No que diz respeito aos cátions, são separados e identificados de acordo com a sua reação característica. Exemplos dessa divisão são os grupos I e II, aos quais pertencem, respectivamente, os íons , e os íons . O grupo I é caracterizado, principalmente, pela solubilidade da maioria de seus sais em água, enquanto o grupo II possui carbonatos insolúveis e sulfetos solúveis. (BACCAN,1988).[pic 10][pic 11]

A análise de cátions tem grande importância para a pesquisa dos elementos ou íons que constituem uma substância. Quando se tem uma amostra desconhecida, a primeira exigência, é identificar quais substâncias estão presentes nela. Assim, o domínio da Análise Química Qualitativa, é essencial para identificar impurezas em determinadas amostras, ou talvez, para confirmar a ausência dessas. (VOGGEL,1981).

A identificação de cada cátion é realizada por meio de reações químicas, que podem ser indicadas pela produção de gases, emissão luz ou surgimento de precipitados. A análise pode ser realizada por via seca ou úmida, sendo o teste de chama classificado como via seca. É necessário compreender este método e conhecer as características a serem observadas em cada reação para que seja possível realizar efetivamente o experimento. As regiões da chama emitida pelo bico de Bunsen estão ilustradas na Figura 1.


Figura 1. Manuseio do bico de Bunsen.

[pic 12]

Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAzxAAF/relatorio-manuseio-bico-bunsen

O teste de chama é uma excelente fonte para o reconhecimento de íons, pois quando o sal é aquecido libera uma cor de acordo com sua característica, assim é possível estimar o cátion obtido. Outro método de identificação de íons é o teste do cobaltonitrito para elementos como potássio e amônio, sendo classificado como via úmida, no qual por meio de uma reação em meio aquoso ocorre a formação de um precipitado. O teste da base forte também pode indicar a presença do íon amônio, na medida em que a reação entre este e hidróxido de sódio libera amônia. (BACCAN, 1988)

Quando colocados na chama oxidante do Bico, alguns elétrons dos cátions são excitados “saltando” para níveis de maior energia que, por sua vez, são mais instáveis. Isso faz com que o elétron busque regiões mais estáveis, retornando ao seu estado inicial e liberando a energia recebida na forma de luz em um comprimento de onda específico, o que determina a cor visualizada para cada íon (alguns elétrons não emitem luz na região do visível). Os elétrons das camadas mais externas precisam de pouca energia para realizar a transição e o seu retorno resulta em ondas de maior comprimento que vibram na cor vermelha, enquanto os elétrons mais próximos ao núcleo necessitam de maiores energias e possuem menor comprimento de onda, vibrando na região do violeta. (III SIMPOSIO DE SAÚDE QUÂNTICA, 2013)

  1. OBJETIVO

Identificar os cátions de alguns metais dos grupos I ( e II () através do teste da chama (via seca). Utilizar também o teste do cobaltonitrito de sódio e o teste com base forte para identificar cátions do grupo I (via úmida), e realizar a separação de cátions do grupo II.[pic 13][pic 14]

  1. MATERIAL E MÉTODOS

  1. Teste da chama para , [pic 15][pic 16]

Realizou-se o teste da chama para os íons sódio, potássio, cálcio e bário obtidos a partir dos sais NaCl, KCl, CaC e BaC. Primeiramente, higienizou-se o fio de níquel-cromo esfregando-o com uma esponja sem detergente e enxaguando-o em água corrente. Levou-se o fio à chama oxidante do bico de Bunsen (região mais quente) até que este ficasse rubro. Em seguida, imergiu-se em água destilada e levou-se o fio à chama novamente. Repetiu-se o procedimento até que este, quando rubro, apresente pouca mudança na coloração da chama. Posteriormente, imergiu-se o fio na solução concentrada de HCl e o colocou-se na chama oxidante novamente. Repetiu-se o procedimento até que este ficasse rubro sem apresentar alteração na coloração da chama.[pic 17][pic 18]

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