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O Cromatografia em camada delgada

Por:   •  4/12/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.552 Palavras (7 Páginas)  •  382 Visualizações

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IFSP- INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA





Química Orgânica


Experimento: Cromatografia em camada delgada





4°Semestre- Lic. Química - Turma A

Natalia Marinho


Prática:

Profª Evelyn





São José dos Campos, 30 de Novembro

2017

Resumo

A cromatografia é um método físico-químico de análise que possibilita a identificação, purificação e separação de substâncias partindo do princípio de diferença de velocidade com que as substâncias se movem pela fase estacionária quando arrastadas por um solvente em movimento.

Realizou-se uma técnica cromatográfica para a realização do experimento. Para isso triturou-se algumas folhas de espinafre juntamente com éter etílico e acetona, aplicou-se a amostra de vegetal na parte inferior da placa de sílica-gel, e colocou-se em um béquer tampado, contendo o eluente. Após a secagem transferiu-se a placa para um béquer fechado contendo iodo sólido. Através dessa técnica foi possível separar a clorofila a, clorofila b e carotenos da folha de espinafre cada um representado por uma cor característica e um fator de retenção diferente, verde-claro para clorofila a verde-escuro para clorofila b e amarelo para os carotenos.

Palavras-chave: cromatografia, eluente, clorofila.

  1. Introdução

Cromatografia é um método físico-químico de separação dos componentes de uma mistura, realizada por meio da distribuição desses componentes em duas fases, que estão em íntimo contato (BROWN, 2005).

A cromatografia em camada fina (CCF) também conhecida como delgada, é uma técnica bastante utilizada para fins de análise qualitativa e separação rápida, quando se trata de pequenas quantidades de materiais. A CCF é uma técnica de participação sólido-líquido, ela é forçada a ascender uma fina camada de adsorvente que cobre um suporte de apoio. O suporte mais utilizado é um material plástico. A técnica consiste em espalhar uma camada fina de adsorvente no suporte e esperar secar. Quando uma placa de camada fina (suporte coberto e seco) é colocada verticalmente em um determinado recipiente contendo certa quantidade de solvente, este sobe pela placo devido a capilaridade (DONALD et.al. 2009).

Na CCF, a amostra é aplicada na placa antes do solvente subir pela camada de adsorvente. A amostra é depositada em um pequeno ponto, perto da base da placa, o que é comumente chamada de aplicação (“spotting”), e uma pequena mancha se forma (DONALD et.al. 2009).

No instante em que o solvente sobe a placa, a amostra se particiona entre a fase líquida, móvel, e estacionária sólida. Durante tal processo os vários componentes da mistura se separam pois, baseia-se nos vários processos de equilíbrio que o soluto experimenta entre as fases móvel e estacionária (DONALD et.al. 2009).

As substâncias mais polares avançam mais lentamente do que as menos polares. A separação ocorre devido a diferença de velocidade dos componentes que sobem a placa. O que ocorre é que devido a várias substâncias presentes em uma mistura, cada uma tem solubilidade e adsortividade características, que dependem dos grupos funcionais da mistura. Geralmente a fase estacionária, é fortemente polar fazendo com que substâncias polares se liguem a ela. Em contrapartida a fase líquida móvel é menos polar do que o adsorvente dissolvendo mais facilmente substâncias menos polares, e até mesmos apolares. (DONALD et.al. 2009).

Um parâmetro freqüentemente usado em cromatografia é o "índice de retenção" de um composto (Rf). Na cromatografia de camada fina, o Rf é função do tipo de suporte (fase fixa) empregado e do eluente. Ele é definido como a razão entre a distância percorrida pela mancha do componente e a distância percorrida pelo eluente.

Portanto: Rf = dc / ds

Onde: dc = distância percorrida pelo componentes da mistura.

          ds = distância percorrida pelo eluente.

        O objetivo dessa prática é utilizar a cromatografia para separar substâncias, partindo do princípio de diferença de velocidade com que as substâncias se movem pela fase estacionária quando arrastadas por um solvente em movimento.

2) Procedimentos experimentais

Triturou-se algumas folhas de espinafre juntamente com 15mL de éter etílico (C2H5)2O) e 5 mL de acetona (CH3COCH3) em um amolfariz. Filtrou-se o extrato vegetal. Com o auxílio de um capilar, aplicou-se a amostra de vegetal na parte inferior da placa, a 0,5 cm da base da placa de sílica-gel. Colocou-se a placa em um béquer tampado, contendo o eluente, de maneira que o nível de eluente estivesse abaixo do nível das manchas na placa. Após a eluição retirou-se a placa do béquer e esperou-se até que estivesse seca.  Após a secagem transferiu-se a placa para um béquer fechado contendo iodo sólido e aguardou-se. Tal prática foi feita em triplicata com três diferentes eluentes, sendo eles (1)-10 mL de etanol, (2)- 10 mL de hexano (CH3(CH2)4CH3) e (3)- 9 mL de hexano mais 1 mL de etanol (C2H6O).

  1. Resultados e Discussões

Neste experimento foram utilizadas folhas de espinafre para a extração de pigmentos.

Após a obtenção da solução de pigmentos esta foi aplicada em uma placa de sílica (fase estacionária) sendo inserido em uma cuba em contato com os vapores do solvente (fase móvel). 

A fase móvel ascendeu pela fase estacionária por ação capilar, isso fez com que a amostra fosse arrastada e seus diversos componentes foram separados. A cuba foi coberta com um vidro de relógio para evitar que o solvente entrasse em equilíbrio com a atmosfera, o que poderia prejudicar os resultados.

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