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RELATORIO QUIMICA ORGANICA

Por:   •  30/5/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.077 Palavras (5 Páginas)  •  402 Visualizações

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CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - CB2M

MARON CHEQUER BOM-HABIB

MICAEL VITOR PORTUGAL DE OLIVEIRA

LETYCIA SOARES DE SOUZA

SARA NASCIMENTO DOS SANTOS

SHEILA CAVALCANTE DE ARAÚJO

Prática n° 02 (04/10/2018):

EXTRAÇÃO COM SOLVENTES

VILA VELHA
OUTUBRO - 2018

MARON CHEQUER BOM-HABIB

MICAEL VITOR PORTUGAL DE OLIVEIRA

LETYCIA SOARES DE SOUZA

SARA NASCIMENTO DOS SANTOS

SHEILA CAVALCANTE DE ARAÚJO

EXTRAÇÃO COM SOLVENTES

Relatório do Curso de Graduação em Ciências Biológicas apresentado à Universidade Vila Velha - UVV, como parte das exigências da Disciplina Química Orgânica sob orientação do Professor Fernando Fontes Barcelos.

VILA VELHA
OUTUBRO - 2018


  1. Introdução

 O procedimento de extração com solventes é utilizado para separar compostos, nesse caso, será verificado o isolamento da clorofila de acordo com sua interação com os solventes presentes. Lembrando que há vários tipos de extração: a frio, utilizando a diminuição da temperatura; a quente, com o auxílio do aumento da temperatura; e por arraste; essas podem ser simples, múltiplas ou contínuas. A extração simples é realizada em uma única etapa, ou seja, a extração é feita apenas uma vez, já na múltipla ocorre duas ou mais extrações em etapas diferentes e sucessivas.

Tal procedimento baseia-se no principio da distribuição de um soluto entre solventes imiscíveis, no caso, serão utilizados o álcool etílico, o éter de petróleo e a água, porém, será verificado que ocorre a miscibilização de dois solventes. Além dos solventes citados, neste experimento, foi utilizado um material vegetal para a extração da clorofila, a folha da planta Syngonium angustatum.

Vale salientar que a planta será utilizada para demonstrar a prática da extração com solventes, explicada em laboratório. No entanto, o soluto referencial não é a planta em si, mas a clorofila que nela se encontra. Pois a partir de tal pigmento, será observado se houve mais de uma fase, tal como a cor verde intenso ou um verde menos intenso. Tudo isso envolvendo conceitos de interações intermoleculares e polaridade.

Objetivo

 O objetivo do estudo foi conhecer e aprender sobre a realização da extração da clorofila utilizando solventes.

2. Experimental

2.1.     Material

Provetas (10 e 100 mL)

Gral e pistilo

Funil de separação (125 mL)

Funil de vidro

Erlenmeyer

Álcool etílico 96 ºGL

Éter de petróleo

Água destilada

Balança

Material vegetal

2.2 Procedimento

a) Foi pesado 1g de material vegetal (folhas). Em seguida, esse material foi bem macerado utilizando o gral e o pistilo. Após isso, foi adicionado ao gral, em capela de exaustão, 20ml de éter de petróleo. Macerou-se novamente e a substância foi transferida para o funil de separação.

b) Já na bancada, foi adicionado 20 ml de álcool etílico no funil de separação, no qual já havia depositado a mistura do material vegetal e o éter de petróleo. O funil de separação foi agitado quatro vezes, seguidas pela abertura da torneira para retirada do gás, sendo depois devolvido ao suporte para que houvesse a observação do resultado da mistura.

c) Foi adicionado 10ml de água destilada ao funil de separação. Agitou-se novamente quatro vezes e o funil foi colocado no suporte para que fossem observadas a fases da solução.

d) As diferentes fases da mistura foram separadas em diferentes erlenmeyer.

3. Resultados

3.1 Após o procedimento a, foi observado a pouca eficiência do Éter de Petróleo como solvente, visto que a solução apresentou cor verde clara (Fig.1), mostrando que o solvente extraiu pouca clorofila da planta. Isso pode ser explicado a partir das interações intermoleculares, visto que a clorofila é apolar com grupos polares e o éter de petróleo é um hidrocarboneto, ou seja, apolar (efetua ligação do tipo dipolo induzido). Portanto, ocorre interação entre as partes apolares das substâncias, porém não com a parte polar da clorofila e, consequentemente, percebe-se uma cor menos intensa.

Podemos observar apenas uma fase.

[pic 2]

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3.2 No procedimento b, foi observado que o álcool etílico é melhor solvente, pois ao adicionar 20 ml de álcool etílico na amostra de material vegetal contido no grau, a solução ficou verde escuro (Fig. 2), demostrando que ocorreu uma maior extração de clorofila do material vegetal. Novamente, explica-se isso, por meio das interações intermoleculares, já que tal álcool possui tanto ligações dipolo induzido quanto ligações de hidrogênio. Resultando, dessa forma, na interação dos grupos apolares da clorofila com os grupos apolares do álcool e, também, na interação entre os grupos polares da clorofila com os grupos polares do álcool etílico. Além disso, podemos dizer que o éter de petróleo e o álcool etílico são miscíveis (ambos fazem dispersão de London), pois a mistura apresentou uma fase quando ambos os solventes foram colocados juntos.[pic 4][pic 5]

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