RELATÓRIO DE CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA E DA COMUNIDADE
Por: Sebastião Chagas • 5/1/2016 • Relatório de pesquisa • 6.359 Palavras (26 Páginas) • 398 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
LABORATÓRIO DE FENÔMENOS DE TRANSPORTE
CONVECÇÃO FORÇADA
Disciplina: Laboratório de Fenômenos de Transporte – EQUI0097
Turma: T02
Docente: Manoel Marcelo do Prado
Discentes: Carine Andrade Komatsu
Joana Nogueira Santos Silva
Sebastião Chagas Netto
Yuri Natã Dantas Silva
SÃO CRISTOVÃO
2013
RESUMO
A convecção é o fenômeno da transferência de calor que se observa nos fluidos, gases e líquidos, e acontece em razão da diferença de densidade do fluido. Nesse relatório foi realizado, no laboratório de fenômenos da Universidade Federal de Sergipe, o experimento de convecção forçada ao redor de um corpo cilíndrico em um túnel de vento com o objetivo de determinar os coeficientes convectivos médios de transferência de calor. A partir do conceito de convecção mais todo o levantamento bibliográfico, foram realizados cálculos que levaram a resultados os quais foram comparados com a literatura, avaliando assim a influência do número de Reynolds e do número de Nusselt. Com os dados obtidos buscou-se saber quais propostas representariam melhor os fenômenos da prática.
Palavras-chave: Transferência de calor; convecção forçada
SUMÁRIO
1 REFERENCIAL TEÓRICO
1.1 TRANSFERÊNCIA DE CALOR
1.2 CONVECÇÃO
1.3 O CILINDRO EM ESCOAMENTO CRUZADO
1.4 NÚMEROS ADIMENSIONAIS
1.4.1 Número de Reynolds
1.4.2 Número de Prandtl
1.4.3 Número de Nusselt
1.4.4 Número de Biot
1.5 MÉTODOS EMPÍRICOS
1.6 TEMPERATURA DO FILME PARA ESCOAMENTOS EXTERNOS
1.7 ESTUDO DE CORRELAÇÕES
1.7.1 Correlação de Hilpert
1.7.2 Correlação de Zukauskas
1.7.3 Correlação de Churchill e Bernstein
2 OBJETIVO
3 MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 MATERIAIS
3.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
4.1 DEFINIÇÃO DO COEFICIENTE DE CONVECÇÃO EXPERIMENTAL
4.2 DEFINIÇÃO DO NÚMERO DE REYNOLDS E NÚMERO DE NUSSELT
4.3.1 Correlação de Hilpert
4.3.2 Correlação de Zukauskas
4.3.3 Correlação de Churchill e Bernstein
4.4 COMPARATIVO ENTRE O COEFICIENTE DE CONVECÇÃO ENCONTRADO EXPERIMENTALMENTE E O DAS CORRELAÇÕES
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ANEXO A
1 REFERENCIAL TEÓRICO
1.1 TRANSFERÊNCIA DE CALOR
De acordo com Çengel (2009), calor é a forma de energia que pode ser transferida de um sistema para outro como consequência da diferença de temperatura entre eles e a ciência que estuda as taxas de transferência de calor é chamada de transferência de calor.
O calor pode ser transferido de três modos: condução, convecção e radiação. Todos os modos de transferência de calor exigem a existência de uma diferença de temperatura e todos ocorrem da maior para a menor temperatura (Çengel, 2009).
1.2 CONVECÇÃO
Convecção é o modo de transferência de energia entre uma superfície sólida e uma líquida ou gás adjacente, que está em movimento e envolve os efeitos combinados de condução e de movimento de um fluido. Quanto mais rápido o movimento do fluido, maior será a transferência de calor por convecção. Na ausência de qualquer movimento de uma massa de um fluido, a transferência de calor entre uma superfície sólida e o fluido adjacente é por pura condução. A presença de movimento de uma massa de fluido aumenta a transferência de calor entre eles, mas isso também dificulta a determinação das taxas de transferência de calor (Çengel, 2009).
A convecção é chamada de convecção forçada se o fluido é forçado a fluir sobre a superfície por meios externos, tais como um ventilador, bomba ou vento. Em contrapartida, a convecção é chamada de convecção natural (ou livre) se o movimento fluido é causado por forças de flutuação que são induzidas por diferenças de densidade, devidas à variação da temperatura no fluido (Çengel, 2009).
Segundo Çengel (2009), a transferência de calor por convecção depende fortemente das propriedades do fluido, como viscosidade dinâmica (µ), a condutividade térmica (k), a densidade (ρ) e calor específico (cp), assim como da velocidade do fluido (V). Ela também depende da geometria e da rugosidade da superfície sólida, além do tipo de escoamento do fluido (tal como ser laminar ou turbulento).
A Figura 1 apresenta um exemplo de transferência de calor permanente através de um fluido contido entre duas placas paralelas mantidas a diferentes temperaturas.
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Figura 1 - Transferência de calor através de um fluido aprisionado entre duas placas paralelas (Çengel, 2009).
O fluxo de transferência de calor por convecção é representada pela lei de Newton do resfriamento:
(W/m²) (1)[pic 3]
A taxa de transferência de calor é representada por:
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