Relatório Física I-Teoria de erros

Curso: Licenciatura em Química Disciplina: Física Experimental Ӏ Professor: Helder Tanaka[pic 3]

Teoria dos Erros

Discente: Lediane da Conceição Souza

Porto Seguro – Bahia

Novembro– 2017

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1.  APRESENTAÇÃO

Este relatório descreve as atividades desenvolvidas por Lediane da Conceição Souza no curso de Licenciatura em Química do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia, Campus Porto Seguro, no âmbito da disciplina Física Experimental Ӏ, ministrada pelo Professor Helder Tanaka, durante o 3º semestre do Ano de 2017.

Porto Seguro, 10 de Novembro de 2017[pic 4]

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2.  INTRODUÇÃO

Considere que, em um certo experimento, tenham sido efetuadas n medições. Certamente os n resultados não serão idênticos. Essa variação de valores se dá por diversos fatores. Fatores esses, que são estudados através da Teoria de erros.

O valor de uma grandeza submetida à medição costuma ser adquirido através de um procedimento que, em geral, envolve algum(s) instrumento(s) de medição. O próprio processo de medida, assim como o instrumento utilizado, tem limites de precisão e exatidão, ou seja, toda medida realizada tem uma incerteza associada ao valor medido. [1]

Na prática se trabalha na maioria das vezes com desvios e não erros. [2]

Para se dá veracidade aos resultados de certas medidas de grandezas encontradas experimentalmente, é importante saber dimensionar a qualidade do resultado. Para obter essa qualidade, as fórmulas abaixo foram usadas a partir dos dados encontrados no experimento. [3]

                                               

Para determinar a média, soma todos dos eventos e dividido pelo número de repetições dos eventos. [2] 

00u                                                         (1)

A soma dos quadrados dos desvios dividida pelo número de ocorrências é chamada de variância. 

                                        [pic 5]                                                         (2)

Desvio é a diferença entre um valor obtido ao se medir uma grandeza e um valor adotado que mais se aproxima do valor real, é representada pela raiz quadrada da variância.[2]

[pic 6]                                       (3)

https://educacao.uol.com.br/disciplinas/matematica/media-desvio-padrao-e-variancia-nocoes-de-estatistica.htm

3.  OBJETIVOS

    Estudar a variância e o desvio padrão das medidas de tempo e espaço encontradas no experimento usando a Teoria de erros.

   

4.  PARTE EXPERIMENTAL

4.1.      Materiais

• Trena;

• Cronômetro;

• Bastão vermelho;

• Bastão verde;

• Bastão azul;

4.2.      Parte Experimental I – Medida de espaços nos bastões

Utilizando a trena mediu-se o comprimento total dos botões e dividiu essa medida em quatro partes.

4.3.      Parte Experimental II – Medida do tempo percorrido pela bolha nos bastões

Ainda na horizontal, virou-se o bastão de modo que se pode cronometrar o tempo que a bolha percorria as marcações delimitadas. Repetiu-se o mesmo procedimento dez vezes para cada marcação nos três bastões e anotou-se os dados encontrados.

5.  RESULTADOS E DISCUSSÃO

As Tabelas a seguir foram criadas a partir das medida do tempo em que a bolha dos bastões atingiram as marcações delimitadas. A média, a variância e o desvio padrão foram representados pelas siglas [pic 7], S e S2 respectivamente.

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Tabela 1 – Bastão Vermelho.

Tempo (S)
Nº	12(cm)	24(cm)	37(cm)	50(cm)
1	1.75,	3.19,	4.72,	6.47,
2	1.66,	3.03,	4.57,	6.44,
3	1.82,	2.94,	4.62,	6.47,
4	1.59,	3.06,	4.66,	6.28,
5	1.71,	2.91,	4.69,	6.53,
6	1.79,	2.97,	4.72,	6.50,
7	1.78,	2.97,	4.69,	6.25,
8	1.78,	2.88,	4.78,	6.12,
9	1.72,	3.03,	4.59,	6.50,
10	1.75,	3.00	4.66	6.25
[pic 8]	1,73	2,99	4,67	6,38
S	0,004	0,007	0,004	0,02
S2	0,06	0,08	0,06	0,14