A AMÉRICA LATINA

AMÉRICA LATINA

Antes de iniciarmos essa atividade e antes da leitura dos materiais disponibilizados, meus conhecimentos referentes à História da América Latina eram limitados. Tinha conhecimento sobre sua formação de mais de 20 países que a integravam, sendo todos ex-colônias de potências europeias de idiomas latinos e que falam espanhol, português ou francês. Países colonizados por Holanda e Inglaterra (caso de Guiana, Belize e Suriname) não são considerados latinos. Nos Estados Unidos da América, entretanto, usa-se a expressão “América Latina” para designar todos os países centro e sul-americanos, sem distinção do idioma falado. 

O que mais surpreende e chama atenção é a diversidade cultural presente na América Latina, que já era culturalmente diversificada antes de ser chamada por esse nome. Centenas de povos, diversas etnias habitavam a região, principalmente por causa de movimentos demográficos ocorridos durante a época colonial, como a chegada forçada de negros da África Subsaariana e a vinda de europeus na passagem do século XIX para o XX.

É importante citar que havia intercâmbios e guerras entre alguns deles, evidenciando sua enorme diversidade: incas, calchaquíes, tzotziles, olmecas, maias, guaranis, tupis etc.

Assim, há países com expressiva população descendente de ameríndios (caso de Bolívia e Peru), de africanos (Brasil, Venezuela, Colômbia e países do Caribe) e de europeus (Argentina, Uruguai e Chile). O idioma mais falado na região é o espanhol, seguido pelo português (por conta da grande população brasileira) e pelo francês.

Um dos fatores, entre tantos, que limita o desenvolvimento da América Latina é a desigualdade, que se não for combatida, pode ser um obstáculo para o crescimento da região.

Segundo o Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe), a desigualdade na América Latina segue em ritmo muito alto.

A distribuição de renda é apenas uma das desigualdades da região. A condição étnico-racial também contribui para a desigualdade. Cerca de 130 milhões de afrodescendentes vivem na América Latina, ou 21% da população, sendo que Brasil e Cuba concentram 91% do total regional.

Uma forma de minimizar estes problemas e reduzir os problemas relacionados à desigualdade é a adoção de políticas econômicas mais distributivas e o desenvolvimento de estratégias que ampliem o acesso aos bens e serviços básicos para toda a população, geração de fontes de renda, empregos de qualidade, direitos e proteção social, com atenção especial à infância, permitindo que as crianças tenham as mesmas oportunidades de ter educação básica, saúde e boa infraestrutura para estimular uma sociedade mais justa, livre de pobreza e que garanta o desenvolvimento de todo o potencial das pessoas durante a infância.