ANALISE DO MODAL FERROVIARIO PARA MOVIMENTAÇAO DE CARGAS DE SOJA
Por: danieless11 • 19/10/2018 • Trabalho acadêmico • 530 Palavras (3 Páginas) • 246 Visualizações
CENTRO UNIVERSITARIO UNIFACVEST
DISCIPLINA: LOGISTICA E CADEIA DE SUPRIMENTOS
ACADEMICA: DANIELE DE SOUSA SILVA
PROFESSOR: JOSE LEONARDO
RESUMO
ANALISE DO MODAL FERROVIARIO PARA MOVIMENTAÇAO DE CARGAS DE SOJA
O transporte ferroviário caracteriza-se por ser um modal capaz de transportar grandes volumes, com custo inferiores aos demais modais, utilizado principalmente para transporte de mercadorias, por ser econômico na condução de mercadorias pesadas e volumosas a longas distancias (minerais, carvão, cereais, automóveis, etc.)
O modal ferroviário se sobressai como forma de reduzir o custo do transporte de soja no Brasil como frisa o artigo em estudo, porém, para isso é necessário investimentos para a ampliação da malha ferroviárias, com o objetivo de suprir a demanda territorial do país. Desde os anos 60 o plantio da Soja vem se destacando na economia brasileira, o agronegócio é um dos mais dinâmicos e representa 27% do PIB e 37% dos empregos deve-se a relação comercial e industrial da soja. A soja é um dos grãos mais utiliza a ferrovia, mas a oferta desse modal atende somente 1/3 das necessidades de transporte, pois falta infraestrutura na malha ferroviária, sendo o agricultor o maior prejudicado, tendo que contar com outros modais quando há descaminho ferroviário, acarretando altos custos, acréscimo de tempo, entre outros.
A primeira ferrovia surgiu em 1854 pelo Barão de Mauá, Irineu Evangelista de Souza, a partir daí foram construídas outras ferrovias que ligavam cidades estratégicas para o escoamento de produtos agrícolas. Conforme a ANTT(2010), a malha ferroviária baseia-se em um total de 29,8 mil quilômetros de linhas localizadas predominante nas Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, sendo a sétima maior do mundo em termos de transporte de cargas, com 238 bilhões de TKUs transportadas em 2006.
Após a privatização das ferrovias na metade da década de 90, o transporte ferroviário obteve melhorias, elevando o volume de cargas em 44,2%. Mesmo o mundo passando por uma revolução técnica, científica e internacional, o transporte ferroviário continua sendo de grande importância no sistema de transporte, além de ser capaz de transportar quantidades grandes de carga de uma só vez, o custo por tonelada transportada é muito baixo, entretanto o custo para construção e conservação das vias-férreas é bastante alto.
O Brasil precisa ter mais ferrovias para crescer, e para isso precisa de infraestrutura nas ferrovias, visto que que o pais tem suas dimensões continentais favoráveis para a implantação dos mesmos, contudo, investe apenas 0,06% do PIB, segundo a ANTF, insuficiente para assegurar o desenvolvimento." O Brasil é o segundo maior exportador mundial de granel solido, totalizando 41% das exportações, onde a cultura da soja promove o desenvolvimento regional sustentável ", conforme apresenta, BINOTO (2007, p.19). O cultivo da soja é bastante vantajoso para o Brasil, o escoamento da safra brasileira ocorre na entressafra americana, quando os preços atingem as maiores cotações, por esse motivo o país passou a investir em tecnologia para adaptação da cultura, processo liberado pela EMBRAPA. Diante disso conclui-se que a soja é um dos grãos mais rentáveis do agronegócio no Brasil, no entanto, o transporte ferroviário sendo o mais apropriado para o transporte dessa carga, não tem estrutura essencial para suprir a demanda que o agricultor precisa.
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