AVALIAÇÃO COMPARATIVA FÍSICO QUÍMICO DE CARNE SUÍNA COM PRESENÇA OU NÃO DE RACTOPAMINA
Por: Lucas Arcari • 7/2/2019 • Trabalho acadêmico • 2.257 Palavras (10 Páginas) • 149 Visualizações
UNIVERSAIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA-
CAMPUS DE VIDEIRA
CURSO DE FARMACIA
ALECSSA ANSILIERO
AVALIAÇÃO COMPARATIVA FÍSICO QUÍMICO DE CARNE SUÍNA COM PRESENÇA OU NÃO DE RACTOPAMINA
VIDEIRA - SANTA CATARINA
2016
ALECSSA ANSILIERO
AVALIAÇÃO COMPARATIVA FÍSICO QUÍMICO DE CARNE SUÍNA COM PRESENÇA OU NÃO DE RACTOPAMINA
[pic 1]
VIDEIRA – SANTA CATARINA
2016
Sumário
1 INTRODUÇÃO 4
1.1 JUSTIFICATIVA 4
1.2 DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA 5
1.3 OBJETIVOS 5
1.3.1 Objetivo geral 5
1.3.2 Objetivos específicos 5
2.0 FUNDAMENTAÇÃO TEORICA 6
2.1 SUINOCULTURA NO BRASIL 6
2.2 ASPECTOS QUALITATIVOS DA CARNE 6
2.3 RACTOPAMINA NA NUTRIÇÃO ANIMAL E SUAS LIMITAÇÕES 7
3.0 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS 8
3.1 TIPO DE PESQUISA 8
3.2 POPULAÇÃO/AMOSTRA 8
3.3 INSTRUMENTOS 8
3.4 COLETA DE DADOS 8
3.5 ANALISE DE DADOS 8
4 CRONOGRAMA 9
REFERÊNCIAS 10
1 INTRODUÇÃO
Desde os tempos remotos o ser humano tenta, de alguma maneira, um forma de acelerar o processo de crescimento para atender de maneira mais ágil o consumo de carne, por esse motivo a indústria adotou o uso de aditivos que acelerem eesse processo e ajudem ao atendimento da demanda. A ractopamina é um aditivo alimentar que aumenta a taxa de ganho de carne magra da carcaça, diminuindo o percentual de gordura e acelerando o crescimento do suíno, esse uso faz com que o uso de ractopamina seja mais econômica ao produtor.
JUSTIFICATIVA
Para satisfazer a demanda do mercado consumidor , as empresas de melhoramento genético têm se preocupado em produzir linhagens sintéticas, visando o aumento da produção de carne em detrimento da produção de gordura (Arouca et al., 2004) . Para isso, pesquisas sobre nutrição têm sido desenvolvidas no intuito de diminuir a deposição de gordura e aumentar o ganho de músculo nas carcaças dos suínos melhorados geneticamente como forma de atender o mercado consumidor e permitir o abate de animais pesados antecipadamente. A ractopamina (RAC) um repartidor de nutrientes que apresenta características químicas e atividade semelhante à de hormônios da adrenal, no qual é classificada como uma fenetanolamina, são frequentemente denominadas de repartidores de nutrientes devido a sua capacidade de redistribuir os nutrientes em função da alteração do metabolismo celular. Estes compostos têm ação com intensidade variável de acordo com a espécie, sendo que os suínos são bastante sensíveis, tendo proporcionado melhora significativa no desempenho e nas características de carcaças de suínos em terminação, por aumentar a taxa de deposição e a eficiência do tecido muscular (Watkins et al., 1990; Moody et al., 2000; Schinkel et al., 2003).
Com a aprovação do uso de ractopamina como aditivo nas dietas dos suínos, tem-se a disposição uma alternativa para potencializar o desempenho e aumentar a produção de carne suína brasileira. A inclusão de ractopamina nas dietas de suínos na fase de terminação melhora significativamente o ganho de peso e a conversão alimentar e reduz o consumo de ração (CROME et al., 1996). O consumo de ractopamina melhora a qualidade da carcaça de suínos, pois reduz a espessura de toucinho, aumenta a profundidade de lombo e a deposição de carne magra (MARINHO et al., 2007). Contudo, não afeta a qualidade da carne suína em termos de cor, marmoreio, firmeza e pH (HERR et al., 2000).
Com base nestes fatos, este experimento tem como objetivo de estudar os efeitos do ractopamina em amostras cárneas in natura, e compreender o porquê de seu uso limitado em outros países.
1.2 DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA
Há Diferenças físico químicas em amostras contendo ou não aditivo ractopamina?
1.3 OBJETIVOS
1.3.1 Objetivo geral
Analisar diferenças físico - químicas entre amostras contendo ou não o aditivo Ractopamina.
1.3.2 Objetivos específicos
- Conhecer e identificar as características de amostragem contendo ou não o hormônio.
- Encontrar se há diferenças qualitativas quanto ao seu uso, e caracteriza-las.
- Analisar, via físico química quantidade de proteína, gordura, matéria mineral, umidade e Ph.
2.0 FUNDAMENTAÇÃO TEORICA
2.1 SUINOCULTURA NO BRASIL
De acordo com BRASIL (2013a), o numero de animais abatidos ate o mês de julho de 2013 , foi de 2.857.944 cabeças. O Brasil tem aumentado sua participação no mercado internacional de carne suína devido aos inúmeros avanços da produção industrial brasileira nos campos da genética e da nutrição animal, tornando-se nos últimos anos bastante competitivo em relação a outros países exportadores. Nesse novo contexto, a produção teve como base a utilização de suínos com um elevado percentual de carne na carcaça aliado a redução dos níveis de gordura, calorias, colesterol (CERUTTI,2003)
O consumo de carne suína no Brasil , obteve aumento em 15,6 kg per capita (BRASIL,2013b). Esse fato deve-se a maior conscientização e informação do consumidor em relação aos aspectos nutricionais e sanitários das carnes, definindo duas demandas e sua expectativas (SCHLINDWEIN & KASSOUF, 2006). Satisfazendo as exigências do consumidor, a indústria brasileira esta incrementando a qualidade, proporcionando uma carne com características sensoriais excelentes, a um preço acessível ( SAINZ & ARAUJO, 2001)
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