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COMO FALAR EM PUBLICO COMO DIFERENCIAL COMPETITIVO

Por:   •  22/9/2015  •  Projeto de pesquisa  •  3.211 Palavras (13 Páginas)  •  157 Visualizações

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A CAPACIDADE DE FALAR EM PÚBLICO COMO UM DIFERENCIAL COMPETITIVO

Anderson de Paula Machado Araújo, Hanna Laura dos Santos, Michel Assalin Zulli Chicórea, Mirian de Oliveira Silva

Prof. Valéria Sarto Silva Lacerda**

RESUMO

O objetivo desse artigo é demonstrar de que maneira a comunicação é considerada um diferencial competitivo entre os profissionais e como desenvolver esta habilidade.

Para a verificação desse projeto, foram apresentadas duas hipóteses, onde acredita-se que a comunicação seja considerada um diferencial competitivo entre profissionais, o que possibilita o desenvolvimento estratégico, uma melhor forma de atingir os objetivos e até mesmo uma boa representação da organização, dentro e fora dela e supõe-se que é possível desenvolver esta habilidade da comunicação oral durante a graduação, por meio de cursos de oratória oferecidos pela própria instituição de ensino, por debates e seminários desenvolvidos dentro da sala de aula pelos professores o que faz com que os alunos se comuniquem uns com os outros de maneira informal e descontraída.

Muitos acreditam que falar em público é nada mais que falar diante de um grupo, multidão ou plateia, mas não é bem isso. Fala em público é algo mais específico e exige uma preparação de ordem psicológica, linguística, fisiológica e cultural.

Foram entrevistados alunos dos cursos de Administração e Direito da Faculdade Cenecista de Varginha - FACECA e constatou-se que o nervosismo é natural, mais diante de um preparo é possível reverter à situação. Constatou-se também que a faculdade oferece sim cursos e dinâmicas para que haja uma melhor comunicação entre os alunos, o que os auxilia para que haja uma melhor comunicação no mercado de trabalho. Essas dinâmicas trabalham a timidez e o nervosismo, que são os grandes vilões da comunicação oral.

Palavras-chave: Comunicação. Diferencial competitivo. Habilidades da comunicação oral.

ABSTRACT

The aim of this paper is to demonstrate how communication is considered competitive among professionals and how to develop this skill .

For a verification of this project , there were two cases where it is believed that the communication is considered competitive among professionals , enabling the strategic development , a better way to achieve the goals and even a good representation of the organization within and beyond , and it is assumed that it is possible to develop this skill in oral communication during graduation through courses offered by the institution itself in oratory teaching , debates and seminars developed in the classroom by teachers which makes students to communicate with each other in an informal and relaxed way .

Many believe that public speaking is nothing more than speaking before a group, crowd or audience, but not quite enough . Public speaking is something more specific and requires preparation in a psychological, linguistic , cultural and physiological way . Respondents were students of Management and Law at FACECA and it was found that nervousness is natural but after a preparation it is possible to reverse this situation .

It was also found that the college offers courses and dynamics so that there is a better communication between the students, which help them so that there could be a better communication in the labor market . These dynamics work with shyness and nervousness, which are the great villains of oral communication.

Keywords: Communication. Competitive advantage. Oral communication skills.

INTRODUÇÃO

O objetivo geral deste trabalho é demonstrar de que maneira a comunicação é considerada um diferencial competitivo entre os profissionais e como desenvolver tal habilidade. A exigência das empresas, nesse sentido, só tem aumentado e, embora isso seja repassado constantemente para os profissionais, ainda há dificuldades desses em falar em público. O medo de se expressar diante de um grupo de pessoas permanece em virtude de uma série de causas aderidas da experiência pessoal de um indivíduo e passa a se colocar como impasse na evolução pessoal. Com base em um enfoque nesse tipo de dificuldade e visando ao repasse de informações neste sentido é que será apresentada esta pesquisa, realizada com alunos dos cursos de Direito e Administração, da faculdade Cenecista de Varginha- FACECA.

REFERENCIAL TEÓRICO

1.1 Comunicação oral

Muitos acreditam que falar em público é nada mais nada que falar diante de um grupo, multidão ou plateia. Isso é uma visão muito superficial.

Para Blinkstein (2006), “falar em público é um ato bem específico, que se distingue de todos os outros tipos e situações de comunicação, pois implica uma engenhosa combinação e vários fatores e condições de ordem fisiológica, linguística, psicológica e cultural.”

A fala em púbico é diferente da fala coloquial, que surge espontaneamente quando conversamos com pessoas, no dia a dia de uma forma descontraída. Diante do público, é um único falante, com a missão de transmitir informações aos ouvintes de forma clara, usando a norma culta da língua.

Quando uma pessoa se dispõe a falar em público, automaticamente está exposta a críticas, observações, elogios e ao julgamento de todos que estão à sua frente. É automático, e, muitas vezes, essa exposição é a causadora de muito constrangimento, do medo que muitos enfrentam ao se apresentar em público.

1.2 Comportamentos e atitudes

1.2.1 Como as pessoas reagem quando estão diante da plateia

Diante da plateia, é comum o palestrante apresentar mãos geladas, respiração ofegante, coração acelerado, suor. Tudo isso são sintomas de nervosismo. É o que acontece com a maioria das pessoas quando se veem à frente de um público. Muitos conseguem disfarçar e obter êxito nas suas apresentações; em outros casos, o desespero se torna tão visível que uma simples apresentação pode virar um fracasso, e gerar um trauma na vida de muitas pessoas.

Segundo Blinkstein (2006), “comunicar não é simplesmente transmitir ou ‘passar’ informações, tem a função estratégica de gerar efeitos positivos, a fim de convencer o público ouvinte a crer no discurso e produzir

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