Consumo Alimentar, Perfil Antropométrico e Conhecimentos em Nutrição de Corredores de Rua
Por: hsingrid • 25/4/2017 • Dissertação • 605 Palavras (3 Páginas) • 518 Visualizações
Fichamento
Título: Consumo Alimentar, Perfil Antropométrico e Conhecimentos em Nutrição de Corredores de Rua
A busca pela pratica de atividades físicas tem sido uma das maiores preocupações do homem moderno. A corrida nas ruas têm sido a que mais tem se destacado, devido, dentre outros benefícios, a seu baixo custo, facilidade de realização e ausência de muitas contra indicações.
Dentre tantas as atividades, a corrida de rua tem sido a válvula de escape de muitas pessoas. Quando pensamos em atividades físicas logo as associamos aos atletas, experientes ou não, mas profissionais. Esse conceito tem deixado de prevalecer na sociedade, uma vez que só cresce o número de atletas amadores na corrida, ou até mesmo pessoas que vêm na corrida um escape para o stress do cotidiano, ou até mesmo um novo estilo de vida, na verdade uma reorganização de seu estilo de vida.
Os motivos que tem levado as pessoas a praticarem atividades físicas tem sido os mais diversos, porém o fato é que esse número só vem crescendo a cada dia. Porém, mais importante do que a adoção de um estilo de vida mais saudável é a associação desse novo estilo com uma alimentação saudável e equilibrada. Uma alimentação adequada ao estilo de vida tem realizado o sonho de muitas pessoas, que é um corpo adequado a seu tamanho e estrutura óssea, sem contar com a saúde sempre em dias.
Foi realizado um estudo com corredores não profissionais com idades entre 19 e 50 anos, na cidade de Goiás, que corriam ao menos três vezes na semana, não tinham formação profissional em nutrição, não tinham doenças crônicas e haviam começado a correr a mais de seis meses. Diante da vontade de serem estudados pela equipe de pesquisa foram coletados dados referentes ás características sociodemograficas e de escolaridade. Para a estimativa de consumo energético foram realizados dois recordatorios de 24 horas em dias não consecutivos, exceto aos finais de semana, assim como a adoção de tabelas do Instituto de Brasileiro de Geografia e Estatística do Núcleo de estudos e Pesquisas em alimentação.
A avaliação da ingestão dos nutrientes necessários ao bom funcionamento do organismo foram realizadas conforme o método de valores de referência do Institute of Medicine. Nesses casos, a adequação foi classificada como Gibson. A ingestão de micronutrientes foi considerada adequada quando pelo menos cinco dos oito micronutrientes analisados alcançaram a recomendação.
As medidas antropométricas analisadas foram peso, circunferência da cintura e do antebraço e dobras cutâneas. Para estimativa do percentual de gordura corporal foram coletadas tais medidas antes dos treinos, como proposto por Harrison. A classificação do conhecimento foi feita considerando pontuações entre zero e dez, levando em conta os conhecimentos nutricionais.
Por fim, a pesquisa contou com a colaboração de 51 corredores de rua, sendo aproximadamente 57% homem. A média de idade dos mesmo foi de 33,6 á 8,4 anos.
Um dado preocupante tanto em mulheres quanto em homes foi a quantidade de carboidratos consumidos por eles. Todos eles acabam consumindo menos carboidratos e proteínas que o seu corpo precisa. Os homens acabam consumindo ainda mais proteína que as mulheres.
Por fim, levando em consideração a escolaridade dos corredores, o nível de instrução nutricional dos mesmos, notou-se que cerca de 50% desses corredores possuem estado nutricional eutrófico. Boa parte consume menos carboidratos do que precisam para ter energia e desempenhar uma boa e correta atividade física, fazendo com que o corpo trabalhe sem energia a ser liberada e armazenando gordura como um meio de proteção ao seu desempenho. Porém, um grande número de corredores deixou claro que é possível apenas com os conhecimentos básicos de nutrição realizar uma atividade física satisfatória e capaz de proporcionar a seu corpo melhorias extraordinárias.
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