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Estudo de Caso Embraer

Por:   •  4/12/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.623 Palavras (7 Páginas)  •  1.324 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM GESTÃO DE PROJETOS

Fichamento de Estudo de Caso

Sergio Luiz de Carvalho

Trabalho da disciplina Estratégia Empresarial,

Tutor: Prof. James Dantas de Souza

Camaçari

2015

Estudo de Caso:

Embraer – A Líder Mundial em Jatos Regionais

REFERÊNCIA:

GHEMAWHAT, P.; HERRERO, G. A.; MONTEIRO, L. F. Embraer: A Líder Mundial em Jatos Regionais. Havard Business School, 2000.

EMBRAER. Presença Global. Disponível em: < http://www.embraer.com/pt-BR/ConhecaEmbraer/PresencaGlobal/Paginas/default.aspx>. Acesso em: 20 nov. 2015, 10:58:30h.

Conforme relatado pelo CEO da Embraer, Maurício Botelho no relatório Anual de 1999, ano em que foi divisor de águas onde a registrou se décimo trimestre consecutivo de crescimento de lucros registrando recorde de US$230 milhões em lucro líquido obtendo receita total de US$1,89 bilhão, sendo que ao final do ano os pedidos confirmados chegaram a US$6,4 bilhões e US$17,7 bilhões incluindo opções onde todos os resultados foram recordes históricos na companhia.

Embraer foi fundada em 1969 pelo governo brasileiro e privatizada em 1994, onde registrou prejuízo de US$310 milhões. A empresa em 2000 era a 4ª maior empresa no ramo ficando atrás do Boeing, Air Bus e Bombardier. Apesar do tamanho relativamente menor que as demais em 1999 foi a que obteve o melhor resultado financeiro. Desde então a Embraer tornou-se a líder mundial em jatos regionais.

Sua Carteira de pedidos em 1999 incluía pedidos confirmados de 387 aeronaves, dos quais 371 eram jatos regionais a um valor total de US$6,4 bilhões e 729 unidades de opções de compra, que são pedidos sujeitos a confirmação pelos clientes entre 12 e 18 meses antes da entrega.

Em julho de 1999 a Embraer anunciou nova linha de jatos de maior porte a um custo projetado de US$850 milhões, tendo como objetivo dobrar as vendas, onde nesse momento a empresa abriu se capital para empresas financeiras e de defesa bem como em colocar ações na bolsa de valores de Nova York sendo monitorado pela OMC (Organização Mundial do Comercio).

A criação da Embraer foi alavancada devido as condições naturais e comerciais do país. O Brasil diante da sua grande extensão territorial com seus grandes rios e com o sistema de transporte limitado tanto terrestre quanto fluvial, gerando uma necessidade no desenvolvimento da indústria aeronáutica.

Entre 1940 e 1950 o governou criou o CTA (Centro Técnico Aeronáutico) no desenvolvimento de projetos, bem como o ITA (Instituto de Tecnologia Aeronáutica) na formação de engenheiros aeronáuticos e o IPD (Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento) para acolher 50 especialistas alemães contratados após a Segunda Guerra Mundial, essas instituições foram instaladas no Vale do Paraíba na Cidade de São José dos Campos, São Paulo, onde se tornou o centro da indústria aeronáutica brasileira. E assim em 1969 o Ministro da Aeronáutica do Brasil criou a Embraer para produzir aeronaves comerciais e militares.

O Primeiro Diretor da Embraer foi Ozires Silva, formado pelo ITA e Oficial das Forças Aérea, onde o seu maior desafio foi em unir os recursos de uma empresa estatal á produtividade de uma empresa privada.

Os custos operacionais da Embraer estavam significativamente subsidiados pois não pagam impostos ou tarifas aduaneiras dos materiais e peças importadas. Alem disso as empresas brasileiras podiam obter ações da Embraer utilizando 1% do Imposto de renda levantando capital da empresa em torno de US$350 milhões entre 1970 e 1985.

A Embraer possuía três projetos, sendo aeronaves regionais de passageiros, aeronaves de defesas e aeronaves para fins específicos, tendo como os primeiros lançamentos:

• Xavanti (1971) – para treinamento e ataque ar-terra;

• Ipanema (1972) – para pulverização

• Bandeirante (1973) – de passageiros de 19 assentos

Após grande sucesso do Bandeirante a Embraer lançou o Brasília em 1985 a até 1999 rendeu 350 unidades, sendo um sucesso comercial, mesmo questionado pelo setor financeiro.

Com o fim da Guerra Fria vários programas militares em todo Mundo foram cancelados, gerando uma recessão mundial na aquisição de aeronaves de passageiros.

]O Brasil passava por um momento difícil referente a instabilidade da economia e com a inflação descontrolada onde na década de 1990 chegou a 37.000%. A situação somente foi controlada com a entrada do plano Real em 1994.

Todo esse descompasso da economia gerou impacto na Embraer com queda brusca em suas vendas passando de US$700 milhões para US$177 milhões passando a produzir apenas 2 aeronaves por mês de um cenário de 6 aeronaves/mês, reduzindo o seu efetivo operacional em mais de 50% e mesmo assim computou prejuízo na ordem de US$200 milhões.

O presidente da Embraer, Ozires Silva, se reuniu com o governo apresentando que a única saída para Embraer era a privatização, que gerou grande impasse politico e social pois era um grande símbolo do nacionalismo brasileiro.

Durante dois anos os protestos contra a privatização da estatal impediram todo processo, porem em Dezembro de 1994 a Embraer foi privatizada, com algumas regras e considerações comerciais, politicas e sociais que eram de interesse de todos.

A Embraer se recuperou, onde a partir de 1995 passou por uma restruturação onde CEO da empresa foi ocupado por Mauricio Botelho, onde o mesmo trouxe para sua equipe o Diretor Financeiro, CFO Antonio Manso com quem trabalhou desde 1969. Assim contratações externas foram realizadas para compor todo corpo administrativo bem como promoções internas forma realizadas para mesmo fim afim de valorizar os profissionais existentes.

Os níveis hierárquicos foram reduzidos para apenas 5 niveis onde principal desafio do CEO foi em transformar um empresa

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