O Assedio moral organizacional
Por: stefm95 • 24/11/2016 • Trabalho acadêmico • 1.054 Palavras (5 Páginas) • 224 Visualizações
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Assédio Moral Organizacional
Nathalia Coelho RA: 1574152126
Stephanie Marcelino RA: 1299108497
Pirassununga 2016
Sumário
Introdução 3
3
Descrição 4
Referencias 8
- Introdução
Quando à constantes momentos em que se coloca uma pessoa em situação de constrangimento e humilhação é considerado como assédio moral, a prática é comum em ambientes que existe hierarquia. Mesmo sem intenção, o assédio moral acontece, por gestos, palavras ou atitudes, que são muitas das vezes atitudes não aceitas pela sociedade como algo comum do dia-à-dia.
Ainda não existe uma lei certa que puni quem pratica assédio contra outra pessoa, devida a dificuldade de diagnosticar, mas estudos comprovam, esse tipo de prática pode levar a vítima à debilidade da sua saúde.
Alguns dos objetivos do assédio:
♦ Desestabilizar emocional e profissionalmente o indivíduo;
♦ Pressioná-lo a pedir demissão;
♦ Provocar sua remoção para outro local de trabalho;
♦ Fazer com que se sujeite passivamente a determinadas condições de humilhação e constrangimento, a más condições de trabalho etc.
- Descrição
1. Assédio Organizacional
No ambiente organizacional pode ser encontrados dois tipos de assédio moral, o interpessoal e o organizacional. A diferença entre eles é que o interpessoal é feito para prejudicar ou eliminar um indivíduo em relação ao grupo e o organizacional é a utilização de estratégias de constrangimento para aumentar produção.
Em muitos casos o assédio organizacional é usado para forçar o funcionário a pedir demissão.
Podemos classificar o assédio de três formas: assédio descendente, que ocorre de cima (chefe) para baixo (subordinado), que serve para desestabilizar o funcionário, onde se exija que ele faça mais por menos. Assédio ascendente, que é o mais raro, ocorre de baixo (subordinado) para cima (chefe), onde um grupo se junta para ficar contra a chefia, por motivo de ambição excessiva onde um ou dois influenciam os demais. E assédio paritário, que é quando um grupo se junta e isola somente um colega de equipe, normalmente acontece para eliminar concorrentes, quando o indivíduo vem se destacando dos demais.
2. O agressor
A primeira atitude do agressor é isolar a vítima sem porquê, para que a mesma não fique enturmada no grupo. Isso impede que a vítima se expresse. O agressor passa a ridicularizar e menosprezar-a na frente dos colegas. Passa a responsabilizar e culpar a vítima, induzindo que a própria cometa erros. Com comentários maldosos e sem limite, podem afetar a vítima de tal forma que possa estragar o seu espaço familiar, no ambiente de trabalho inclusive dando surgimento até a doenças ou agravamento das pré existentes, o fazendo perder a auto-estima, autoconfiança e seu interesse pelo trabalho dando oportunidade para para o agressor alcançar o que quer. E para atingir homens ou mulheres, o agressor tem maneiras diferentes.
“Homem: Atacam sua virilidade, preferencialmente.
Mulheres: Intimidação, proibição de fala, submissão, interditar a fisiologia, controlando o tempo e frequência de permanência nos banheiros, e relacionando atestados médicos e faltas a suspensão de cestas básicas e promoções.”
3. A vitima
O assédio moral, não atinge necessariamente pessoas frágeis ou que apresentam transtorno qualquer. Muitas das vezes elas têm características em que o agressor se sente ameaçado. Mas em todo caso, a vítima se inferioriza, se isola e isso compromete a vida pessoal, revertendo na sua saúde física e mental, o que gera insatisfação no trabalho, incapacidade de trabalhar, afastamento, desemprego, depressão e até suicídio.
3.1 Cuidados a serem tomados
- Resistir: anotar com detalhes toda as humilhações sofridas (dia, mês, ano, hora, local ou setor, nome do agressor, colegas que testemunharam, conteúdo da conversa e o que mais você achar necessário).
- Dar visibilidade, procurando a ajuda dos colegas, principalmente daqueles que testemunharam o fato ou que já sofreram humilhações do agressor.
- Organizar. O apoio é fundamental dentro e fora da empresa.
- Evitar conversar com o agressor, sem testemunhas. Ir sempre com colega de trabalho ou representante sindical.
- Exigir por escrito, explicações do ato agressor e permanecer com cópia da carta enviada ao D.P. ou R.H e da eventual resposta do agressor. Se possível mandar sua carta registrada, por correio, guardando o recibo.
- Procurar seu sindicato e relatar o acontecido para diretores e outras instancias como: médicos ou advogados do sindicato assim como: Ministério Público, Justiça do Trabalho, Comissão de Direitos Humanos e Conselho Regional de Medicina (verResolução do Conselho Federal de Medicina n.1488/98 sobre saúde do trabalhador).
- Recorrer ao Centro de Referencia em Saúde dos Trabalhadores e contar a humilhação sofrida ao médico, assistente social ou psicólogo.
- Buscar apoio junto a familiares, amigos e colegas, pois o afeto e a solidariedade são fundamentais para recuperação da auto-estima, dignidade, identidade e cidadania.
Importante:
Se você é testemunha de cena(s) de humilhação no trabalho supere seu medo, seja solidário com seu colega. Você poderá ser "a próxima vítima" e nesta hora o apoio dos seus colegas também será precioso. Não esqueça que o medo reforça o poder do agressor!
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