Os Arranjos Produtivos
Por: supervisorhabc • 12/5/2023 • Pesquisas Acadêmicas • 982 Palavras (4 Páginas) • 60 Visualizações
INTRODUÇÃO
Arranjos Produtivos são algumas empresas, de localidade igual, que apresentam particularização produtiva e mantêm conexões ou interação, cooperação e aprendizagem entre si e com de outras localidades, tais como: governo, associações empresariais, instituições de crédito, ensino e pesquisa.
Existe uma ampla bibliografia nacional e internacional sobre o assunto da aglomeração de empreendimentos de uma mesma atividade produtiva em uma determinada região. Há muitas qualificações e destaques diferentes. O fato é que às vezes são apelidados arranjo produtivo local, sistema produtivo local ou mesmo “cluster”. No Brasil o nome mais utilizado é arranjo produtivo local.
Entre os diversos conceitos existentes, sobressai o descrito a seguir, de autoria da Rede de Pesquisa em Sistemas Produtivos e Inovativos Locais, uma rede de pesquisa interdisciplinar, formalizada desde 1997, sediada no Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Seu principal foco de pesquisa são os arranjos e sistemas produtivos locais.
“Arranjos produtivos locais são aglomerações territoriais de agentes econômicos, políticos e sociais – com foco em um conjunto específico de atividades econômicas – que apresentam vínculos mesmo que incipientes. Geralmente envolvem a participação e a interação de empresas – que podem ser desde produtoras de bens e serviços finais até fornecedoras de insumos e equipamentos, prestadoras de consultoria e serviços, comercializadoras, clientes, entre outros – e suas variadas formas de representação e associação. Incluem também diversas outras organizações públicas e privadas voltadas para: formação e capacitação de recursos humanos, como escolas técnicas e universidades; pesquisa, desenvolvimento e engenharia; política, promoção e financiamento”.
DESENVOLVIMENTO
Nos anos 90, o vemos que os arranjos produtivos locais (APLs) teve uma difundida bem rápida no Brasil, substituindo adjacências e afins na grande maioria das agendas da nossa política. Desde então, os valores realizados para o seu conhecimento e divulgação foram precursores e muito importante, com um intenso processo de conhecimento e de inclusão de conhecimentos.
Assim como a Revista Gestão Industrial: A aceitação geral do termo levou à inclusão de APLs como prioridade, formalizada nos Planos Plurianuais desde 2000, no Plano Nacional de Ciência Tecnologia e Inovação 2007-2010 e na Política de Desenvolvimento Produtivo 2008-2013, até os dias atuais. Estes esforços contribuíram para a adesão ao termo para além da esfera pública federal, estimulando a criação de Núcleos Estaduais de Apoio a APLs em cada uma das Unidades da Federação, além de iniciativas privadas de organismos de representação empresarial e de agências internacionais.
O resultado, de 20 anos, são as ações de apoio a agilidades e produtividade com foco no nosso território aconteceram e a partir da informação de APLs. Em todo o Brasil, ações federais, municipal e estadual, além do apoio da iniciativa privada, moderar na investida de arranjos produtivos, com evidência, também, para a ação dos bancos, públicos e privados, que adotam a seriedade do crédito em APLs.
Confirmar-se, a astúcia de que opiniões restritas, exemplares únicos, processos e mapeamentos fundamentados em apontadores econômicos consagrados não prendem a realidade do país e ponderam apenas partes dos sistemas de produção e inovação. Essas exposições vêm incitando o desenho de modelos de desenvolvimento mais compreensivos e acertados às especificidades e desigualdade, e que apreciem as questões regional, social, cultural, ambiental, tecnológica, organizacional e de inovação, adequadas ao caso brasileiro.
Assim como a Revista Gestão Industrial: Atribuições da Coordenação-Geral da Análise e Implementação de Projetos da Subsecretaria da Indústria, identificar os arranjos produtivos locais existentes no país. Definir critérios de ação conjunta governamental para o apoio e fortalecimento de arranjos produtivos locais, respeitando as especificidades de atuação de cada instituição e estimulando a parceria, a sinergia e a complementaridade das ações, propor modelo de gestão multissetorial para as ações do Governo Federal no apoio ao fortalecimento de arranjos produtiv, s locais, construir um sistema de informações para o gerenciamento das ações a que se refere o item anterior.
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