Planejamento e Programação na Administração Pública
Por: EVS Av. Mato Grosso Raquel Crivelari • 20/10/2019 • Trabalho acadêmico • 2.527 Palavras (11 Páginas) • 115 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL
COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO ABERTA E A DISTÂNCIA
Curso de Graduação em Administração Pública
DANIELA MARQUES COELHO
HUGO MARCELO FERRAZ CABRAL
RAQUEL CRIVELARI DA SILVA
PLANEJAMENTO E PROGRAMAÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
ATIVIDADE A DISTÂNCIA I
Campo Grande - MS
Setembro/2019
EXERCÍCIOS
1) Na unidade 1, os autores iniciam a discussão sobre Planejamento trazendo reflexões sobre desprestígio e crise no planejamento público. Apresente os principais argumentos utilizados, assim como argumentos favoráveis ao planejamento público.
Os autores apontam como argumento de desprestígio os seguintes argumentos:
- A distinção entre quem planeja e quem executa, levando à separação entre “mentes” e “mãos” e, frequentemente, à falta de compromisso daqueles que executam atividades que não conceberam.
- A mistificação do planejamento, como função de uma elite de técnicos altamente qualificados e, consequentemente, vistos como isolados do mundo reale propositores de ideias mirabolantes e inaplicáveis.
- A separação entre dimensões técnicas e dimensões políticas, com uma pretensa suficiência das primeiras e supressão das últimas.
- A excessiva valorização da forma, com “mistificação” dos formulários e tabelas a serem preenchidos de tempos em tempos, de modo repetitivo e divorciado da realidade dinâmica que deveriam incorporar.
E como argumentos favoráveis ao planejamento público, podemos apontar os seguintes argumentos:
- Conceber ações e operações para atingir um objetivo; acompanhar a realização de ações; introduzir modificações nas decisões tomadas caso sejam necessárias; e aprender com erros e acertos para decidir sobre outras ações.
- É preparar e organizar bem a ação (conceber), acompanhá-la e revisá-la (monitorar e avaliar); e criticar a ação feita depois de encerrado o processo (avaliação ex post).
Conclui-se, portanto, que o planejamento é um enfoque e uma ferramenta que permite organizar a complexidade das relações na sociedade e nas organizações; deve contribuir para a criatividade, ser um sistema eficaz de tomada de decisões de modo consciente, e reflexivo, resultando na construção intencional de ações. O planejamento é o cálculo situacional que relaciona o presente com o futuro e o conhecimento com a ação.
2) O que é planejar? Quais as principais características de um Plano?
Planejar pode ser descrito como o ato de criar ações e operações para atingir um objetivo, acompanhar a realização de ações, introduzir modificações nas decisões tomadas caso sejam necessárias e aprender com erros e acertos para decidir sobre outras ações. É ter que organizar bem a ação, acompanha-la durante o processo e criticar a ação depois de encerrado.
As principais características de um plano podem ser descritas como: a expressão de um processo de tomada antecipada de decisões, que sirva para reduzir as incertezas e as surpresas, guiar a ação até chegar à situação desejada, e organizar os meios para atingir tal situação. É necessário que haja previsão, organização, coordenação de esforços, acompanhamento e controle das ações. Após o término uma avaliação de resultados para verificar se os objetivos foram alcançados.
3) Construa uma tabela comparativa apresentando as principais diferenças entre o Planejamento Estratégico Situacional e o Planejamento Normativo Tradicional.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL | PLANEJAMENTO NORMATIVO TRADICIONAL |
- Não há mais o diagnóstico objetivo e único, mas sim explicações situacionais - Há um sujeito que planeja um objeto, ou seja, há uma separação entre quem planeja e quem faz. - O outro não é considerado, a não ser como mero executor - Projeto o futuro a partir de um diagnóstico supostamente objetivo do passado. - Explicar é descobrir as leis que regem o sistema. - Faz apenas cálculo técnico. - O plano é organizado por setores - Segue uma teoria de controle. | - Segue leis e regras previsíveis - O sujeito é parte do objeto planejado. O sujeito que planeja se compromete com a ação. - O outro participa, há sempre uma relação entre sujeitos - Trabalha com um conjunto de apostas a partir da explicação situacional dos atores sociais. - Toda explicação é situacional, feita a partir da visão particular de cada ator. - Faz cálculo técnico e político. - O plano é organizado por problemas a serem enfrentados. - Segue uma teoria de jogo social. |
4) O que é um problema? E um jogo situacional?
Problema pode ser definido como sendo a declaração ou formalização, de uma discrepância entre a realidade e uma norma de referência que ele aceita ou cria. É necessário declarar quais aspectos estão em desacordo com o que se espera. Não basta apenas um desconforto para que se defina algum aspecto da realidade como um problema objeto de planejamento. Os problemas reais cruzam os setores e têm atores que se beneficiam ou são prejudicados por eles.
Enquanto jogo situacional é definido como um composto de uma infinidade de jogos parciais, relacionados, pode ter maior ou menor importância para os jogadores. As regras são conhecidas parcialmente pelos jogadores e as apostas são feitas com objetivo de conquistar benefícios futuros duvidosos, pois a incerteza pertencente ao jogo do qual se está participando soma-se à influenciados demais jogos inter-relacionados.
5) O que é governar? Apresente os três balanços ou cintos de governo proposto por Matus, assim como o triangulo de governo.
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