Trabalho de Legislação e Ética Profissional das Ciências Gerenciais
Por: lucideonpablo • 18/11/2015 • Trabalho acadêmico • 1.989 Palavras (8 Páginas) • 258 Visualizações
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UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO
FACULDADE DE CIENCIAS ECONOMICAS, ADMINISTRAÇÃO E CONTÁBEIS
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
Trabalho 1: Relacionamentos e Conflitos Éticos
Disciplina: Legislação e Ética Profissional das Ciências Gerenciais
Professor: Me. Nelson Germano Beck
Acadêmico: Luciane Deon
Casca, 29 de outubro de 2014.
Introdução ao conteúdo
A conduta ética ou antiética é um fator importante para cada funcionário na organização, ela vai determinar a forma deste pensar ou agir, sendo que algumas vezes poderá ser algo correto, ou outras vezes algo errado, mas que traga benefícios ao indivíduo em questão. Ajuda também na tomada de decisões, pois muitas vezes podemos nos deparar com situações difíceis no trabalho, e aconduta ética do indivíduo tem grande influência na escolha a ser tomada.
O presente trabalho tem como objetivo apresentar o funcionamento das relações dentro das empresas, e como a conduta ética pessoal pode intervir dentro disso. É de grande importância que as empresas e seus administradores saibam se portar em relação aos funcionários e seus comportamentos, e para isso é pertinente entender como e por que o funcionário age de certa forma.
- Megam e as questões éticas
Apreende-se conduta ética ou antiética não só com a sociedade e a cultura, mas com os indivíduos com quem se convive em grupos de trabalho e na emresa em geral. O resultado deta aprendizagem depende do poder dos valores pessoais do indivíduo, de oportunidades e de contatos com outros que se comportam de maneira ética ou antiética. Sendo assim, recebe destaque aqui as intenções da empresa em relação a sociedade, sua estrutura e sua cultura que operam por intermédio de terceiros significativos no processo de tomada de decisão. Em primeiro lugar, os relacionamentos interpessoais, incluino a responsabilidade da empresa e um levantamento da conduta dos empregados, do papel desempenhado por relacionamentos, da socialização, dos ambientes em que os papéis são vividos e de ligações com diferentes grupos. Em seguida, examinar a função das oportunidades no processo de tomada de decisão da empresa.
- Relações interpessoais nas organizações
As organizações consistem em pessoas e grupos de pessoas que trabalham juntos para alcançar um ou mais objetivos. Conseguir que as pessoas trabalhem juntas eficiente e eticamente, e ao mesmo tempo coordenar as qualificações de indivíduos diferentes, constitui um grande desafio para os administradores. Os relacionamentos entre essas pessoas e nos grupos constituem fatores importantes do funcionamento correto da empresa. Na verdade, os relacionamentos interpessoais podem exercer um papel decisivo na ética da organização. A fim de compreender como eles influenciam as decisões que envolvem questões éticas, em primeiro lugar a responsabilidade de empresa como agente moral, em como variações na conduta dos empregados, incluindo a socialização e os ambientes em que esses papéis são vividos, as ligações com grupos diferentes, as denúncias de irregularidades e as pressões exercidas pela empresa.
- Responsabilidade da empresa como agente moral
A empresa pode ser considerada um agente moral, e como tal, reponsável por sua prórpia conduta ética. Outra opinião diria que ela é a soma de seus empregados e que questões éticas dizem respeito apenas a conduta individual. A empresa não é um indivíduo com capacidade de discenir sobre problemas éticos ela é um agente moral social criado para funções específicas na sociedade, perante a qual responde por suas decisões.
Um dos grandes mal-entendidos nos estudos da ética da empresas é supor que uma cultura empresarial ética coerente surgirá a partir de relacionamentos individuais e interpessoais. Uma vez que a ética é considerada assuntos individual, pensa-se que a melhor maneira de criar uma cultura ética consiste em proporcionar educação de formação de caráter aos empregados, ou contratar pessoas de reconhecido bom caráter e sensibilizá-los para questões éticas.
Sem liderança da empresa, muitas questões éticas poderiam transformar-se em situações arriscadas e complexas e a única maneira de assegurar decisões consistentes seria exigir o cumprimento de políticas éticas. A empresa tem que ser responsável pela correção das suas políticas.
- Variações na conduta do funcionário
A boa prática e a preocupação das empresas com o cumprimento de disposições legais requerem reconhecimento de que é grande a variação no desejo dos empregados de comportar-se eticamente no local de trabalho. Deve ser dada atenção a chefes de serviço que supervisionam as operações diárias dos empregados. Treinamento ético é necessário para assegurar que a empresa funcione de modo correto e que não se tornará vírima de fraude, roubo ou outros tipos de má conduta cometida por pessoas que adotam uma postura antiética.
Ainda assim, gerentes de recursos humanos têm que se certificar de não violam os direitos de privacidade do indivíduo e que as investigações sobre antecedentes dos empregados e a implantação de atividades de controle sejam realizadas de maneira geral. São muitos os exemplos de funcionários e mesmo de gerentes que pouco se importam com a conduta ética, mas que ainda assim, são contratados e designados para cargos de confiança. Algumas empresas, por exemplo, ccontinuam a dar apoio a executivos que não se preocupam com questões ambientais, más condições de trabalho ou produtos defeituosos, ou que praticam uma política implacável de exugamento de quadros. Na verdade, os executivos que conseguem resultados, pouco se importam com as consequências de seus atos, são com freqüência objetos de admiração.
- Relacionamento entre papéis
Nas organizações as pessoas também desempenham papéis, todos os papéis constituem uma posição e prescrevem o comportaento que outros esperam, em função do cargo ocupado. O grupo de trabalho é o que potencialmente provoca o maior efeito nas decisões éticas do dia-a-dia. Altos níveis de conflito de papéis, relativos a comportamento esperado, podem influenciar direta ou indiretamente a intensidade da conduta antiética.
Quanto mais conflito houver na empresa, menos o grupo reconhecerá a existência de questões éticas. Novos empregados aprendem por meio da socialização como viver papéis, incluindo o que é conduta ética aceitável. Aprendem também práticas antiéticas aceitas, tais como vender produtos que não fazem aquilo que o rótulo diz ao consumidor.
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