A Fraude Contábil na WorldCom
Por: Fabi Borges • 19/2/2018 • Trabalho acadêmico • 890 Palavras (4 Páginas) • 479 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SANTO ANDRÉ
MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA
Fichamento de Estudo de Caso
FABIANA BORGES
Trabalho da Disciplina: Governança Corporativa e Ética Empresarial
Professor: Alexsandre de Castro
Santo André
2018
REFERÊNCIA:
KAPLAN, Robert S; KIRON, David.
Fraude Contábil na WorldCom
Harvard Business School, 110 - P02, 2007.
A história de fraude da empresa de telecomunicações WorldCom nos Estados Unidos, relatada pelos autores neste artigo, causou muitos estragos a todos os envolvidos: acionistas, colaboradores e o governo, após entrarem com o requerimento de proteção contra falência em julho de 2002. Seus efeitos devastadores seguiram causando consequências a 20 milhos de clientes no varejo, a 80 milhões de beneficiários da Seguridade Social, ao controle de tráfego aéreo, ao departamento de defesa, as casas do congresso e ao escritório geral de contabilidade.
Resumidamente, o sistema de telecomunicações dos Estados Unidos era formado por pequenas empresas de telefonia local, operando com chamadas locais (AT&T) e as grandes empresas que operavam com chamadas a longa distância (LDDS). Existia também a MCI que realizava ligações a longa distância, mas que ainda não tinha participação expressiva nos estados do Sul. Para que a LDDS pudesse ofertar a seus clientes ligações de longa distância, ela contratava os serviços das pequenas empresas regionais.
A LDDS apresentava uma falha nas operações por conta do baixo conhecimento técnico para lidar com as contas mais complexas, geralmente de grandes empresas. Neste cenário, um de seus investidores (Bernie) entra para dirigir a empresa e, em pouco tempo a empresa volta a ser lucrativa. Entre seus feitos, o diretor elevou o valor da empresa, adquirindo pequenas empresas de longa distância, com áreas de serviços geograficamente limitadas e associou a estas, operadoras de longa distância de terceiro nível. Desde então, a LDDS passou a crescer nos Estados Unidos, expandindo seus negócios para Europa e América Latina. Em 1993, a LDDS torna-se a quarta maior operadora de longa distância nos EUA e, dois anos depois, recebe o nome de WorldCom.
Na tentativa de uma nova fusão, no ano de 1999, a WorldCom foi impedida pelo Departamento de Justiça dos EUA, este fato no entendimento dos executivos revelava que este canal já não era mais garantia de viabilidade de expansão do negócio. Ao Diretor Ebbers faltou um sentido estratégico de direção e foi quando a empresa começou a declinar conforme observado pelos empregados da empresa. Para aumentar o valor de mercado da companhia, os gestores tinham como foco prioritário, o crescimento da receita e para isto chegavam a fazer muitos gastos de longo prazo, em projetos que não viabilizaria a obtenção de ganhos a curto prazo. Como por exemplo a WorldCom assumia contratos a longo prazo adquirindo grande quantidade de linhas telefônicas as quais não utilizavam e terminavam tendo um custo muito alto. Criavam uma expectativa de vendas de linhas, mas essa não existira e além disso as companhias de comunicação estavam declinando. E no ano de 2000 a indústria telefônica começou a deteriorar em meio a recessão economia originária do estouro da bolha das empresas ponto.com.
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