Administração Pública e Orçamentária - Fraude contábil na WorldCom
Por: 03almeida • 16/4/2018 • Resenha • 849 Palavras (4 Páginas) • 300 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
POLÍTICAS E GESTÃO EM SEGURANÇA PÚBLICA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E ORÇAMENTÁRIA
KLEITON ALMEIDA OLIVEIRA
FRAUDE CONTÁBIL NA WORLDCOM
PROFESSOR: MÁRCIO PEREIRA BASILIO
KAPLAN, Robert S; KIRON, David, Fraude Contábil na WorldCom, Havard Business School, REV: 14 de Setembro de 2007.
O texto intitulado “fraude contábil na WorldCom” versa sobre as manobras ilícitas que os gestores da empresa norte americana utilizaram durante anos, causando muitos prejuízos às pessoas envolvidas direta e indiretamente a ela e ao próprio governo, após sua decretação de falência. É nítido que houve uma grande expansão sem planejamento em um ambiente onde operavam pequenas empresas de telefonia local algumas grandes empresas de chamada a longa distância.
A WorldCom teve origem na LDDS, a qual prestava serviços de longa distância, ofertando a seus clientes vários benefícios e vantagens em suas ligações, contando com a ajuda de pequenas empresas contratando seus serviços a baixo custo e oferecendo ligações a longa distância por custos elevados, gerando assim autos lucros.
Porém, em um curto período foram detectados problemas nas finanças da LDDS, pois esta contraiu um dívida muito grande devido ao pouco conhecimento técnico de seus integrantes. Sendo assim, Bernard J. Ebbers, um de seus investidores, aparece como uma importante figura para resolução dos problemas financeiros, tornando a empresa altamente lucrativa em menos de um ano, mesmo sem experiência no campo empresarial e tecnológico. Ebbers torna a LDDS uma das maiores operadoras do mundo, e, em 1995, recebe o nome de WorldCom. De 1996 à 1999 foram feitas novas aquisições até que o Departamento de Justiça dos EUA entra em cena e impede uma tentativa de fusão com a Sprint, em julho de 2000. A partir desse fato, Ebbers não consegue perde o sentido estratégico de direção e a companhia entra em deriva, segundo seus funcionários.
Nota-se que não havia um código de conduta corporativo com o poder de decisões descentralizado, onde funcionários de baixo escalão não podiam questionar seus superiores, fato este que torna o ambiente corporativo insustentável e propício a erros. A única preocupação era o crescimento da receita a qualquer custo, contraindo dívidas através da aquisição de linhas telefônicas que não eram utilizadas. A ideia era de que posteriormente, tais linhas seriam vendidas, o que não aconteceu.
Em meados do ano 2000, a tentativa foi de manter estável a receita e despesa (D/R) que gerava em torno de 42%, mantendo esse patamar. Como não foi possível, Sullivan inicia uma manobra de manipulação da contabilidade da empresa, com medidas como reversão de provisionamento e capitalização das despesas, ou seja, os custos das linhas vinham meses depois e também eram pagas meses depois. Com isso, a WordCom justificava redução nas despesas baixas e receitas altas, mantendo a meta que era de 42%. Em resumo, a contabilidade era realizada através de medidas fraudulentas.
Para que essas contabilidades fraudulentas fossem realizadas, seus contadores eram ameaçados de demissão sendo obrigados a obedecerem às normas impostas pelos gestores. Contudo, a auditoria interna dirigida por Cynthia Cooper inicia um maior detalhamento das finanças, descobrindo assim contabilidades fraudulentas ao decorrer de vários anos, ao passo que a auditoria externa dirigida por Arthur Andersen não realizou o detalhamento completo, pois considerava a WorldCom seu “carro chefe”, contribuindo para sonegação de informações importantes.
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