A GESTAO DE QUALIDADE

Da centralização da cultura à visão sistemática da gestão de processos. Essa foi a transformação necessária para que a Natura continue crescendo econômica e regionalmente. Com uma unidade muito concentrada em São Paulo, a Natura necessitava de uma reestruturação para expandir seus negócios para outras regiões do Brasil e até para outros países, em 2006 empresa era muito centralizada, com mesmas revistas, os mesmos materiais e mesmas promoções em todo Brasil. Percebemos então que esse modelo não passa suporte ao crescimento da Natura ", disse Daniel Levy, diretor de sistemas de gestão da Natura, da instituição Nacional da qualidade (FNQ), em São Paulo, nesta quinta-feira (18 de novembro). quartel general.

Em 2007, a empresa percebeu a importância da gestão e da mudança cultural. Nos anos seguintes, agências regionais foram geridas no Norte e Nordeste. para começar a atender às suas necessidades específicas. Em “Gerenciamento de processos” a Natura também passou a trabalhar com unidades de negócio, descentralizando o poder e no final da cadeia produtiva. “Antes, os chefes de departamento não eram responsáveis ​​pela receita. Quando o novo produto acaba por excesso de demanda, é um sucesso. Hoje eles têm que planejar melhor suas ações, porque eles são os responsáveis ​​pela rentabilidade desses produtos e não podem abrir mão dele .

Após a mudança, o planejamento estratégico da Natura é analisado por processos cujo resultado é sempre monitorado e não mais por departamento ou região específica. Apesar da distribuição de responsabilidades, Levy disse que é improvável que a empresa consiga suprimir completamente a hierarquia. Requer um equilíbrio de responsabilidade e poder. Centralização e Integração. “Recrutamentos, demissões, gestão de carreira, por exemplo, ainda são feitos na área de recursos humanos”, diz. Este sistema funciona bem. Graças à gestão de processos, a empresa obteve lucro líquido de 524,7 milhões de reais no acumulado após o imposto de renda nos primeiros nove meses de 2010, apresentando um crescimento de 5,6 % em relação ao mesmo período de 2009. Além da área financeira, Levy afirma que o número de consultores disponíveis aumentou 49 % entre 2009 e 2010 e as reclamações de consultores, como entregas incorretas, reduziram 46,2 % no período.

Estrutura Nas organizações mais complexas, a Natura utiliza a gestão de processos para simplificar a administração criando uma estrutura da qual participam todos os membros da empresa. O primeiro nível é o Patrono, que é o presidente, o vice-presidente e o Conselho. Se não houver suporte, não ocorrerá nenhuma mudança na cultura corporativa. Além do “patrocínio” do conselho, a Natura também criou um “comité de processo”, responsável por discutir a evolução do novo modelo e como eles podem orientar da melhor forma possível essa implementação. Na empresa esse grupo se reúne mensalmente e é composto por dois vice-presidentes, um representante para as operações internacionais e dois consultores de implementação. No próximo nível estão os proprietários do processo que têm responsabilidade e autoridade sobre seus processos. Em nível centralizado, cumprem o papel de diretores, cuja função é garantir a execução, o que alcança a melhoria dos resultados dos processos. Nas aglomerações da Natura são realizadas trimestralmente.