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Administração pública comparada: uma avaliação das reformas administrativas do Brasil

Por:   •  9/1/2020  •  Resenha  •  611 Palavras (3 Páginas)  •  240 Visualizações

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RESENHA


PEREIRA,José Matias. Administração pública comparada: uma avaliação das reformas administrativas do Brasil, EUA e União Européia Revista De Administração Pública, RJ 42(1):61-82, JAN./FE. 2008.

O artigo faz descrição da evolução da Administração pública em países de grande importância econômica, pontuando fatores históricos e culturais que os levaram aos diferentes tipos de modelos público-administrativos seguidos até os dias atuais.

José Matias reafirma que o surgimento do Estado do bem-estar está relacionado a três elementos essenciais: a existência de excedentes econômicos passíveis de serem redistribuídos pelo Estado para atender as necessidades sociais; o pensamento keynesiano, que estruturou a sua base teórica; e a centralização governamental durante a II Grande Guerra, que fomentou o crescimento da capacidade administrativa do Estado.

O Autor destaca em seu texto várias teorias de desenvolvimento de Estado do bem-estar social, norteando assim, em aspectos essenciais das reformas administrativas implementadas no mundo contemporâneo, que chegaram à maioria dos países do mundo, especialmente nos países em desenvolvimento, dando destaque a teoria neo-institucional, a teoria da convergência ou lógica da industrialização, a teoria da cidadania e a teoria marxista, usando como referencial principal do artigo “middle-range theory“ que busca respostas para as profundas mudanças que afetam a administração no mundo contemporâneo.

Foram realizadas comparações entre os diferentes modelos de reformas sociais da Europa:  nórdico, anglo-saxão, renano e o modelo mediterrâneo, posteriormente foram analisadas as reformas da gestão pública em um âmbito internacional, classificando os esforços das reformas em  quatro termos estratégicos: manter, modernizar, mercantilizar, minimizar. Concluindo com base nas comparações que a Europa tem modelos de política econômica que parecem funcionar toleravelmente bem, pois oferecem algo bastante distinto de “capitalismo selvagem”, preferindo um impulso central rumo à modernização, temperado com uma pitada ocasional de mercantilização e privatização.  

Já nos EUA, o trabalhador aplica seu dinheiro em um plano de previdência, a empresa patrocinadora para o qual ele trabalha costuma desenvolver o plano e depois lhe dizer quais são suas opções de investimento, inferindo que o uso deste modelo se parece como proteger contra os denominados “canalhas” do mercado. Por fim, o autor conclui que a reforma administrativa da Grã-Bretanha (modelo anglo-saxão) é infinita, as inúmeras reformas apesar da intensa reforma gerencial realizada nas duas últimas décadas, os resultados não podem ser aceitos como satisfatórios, ademais, pressupõe que ainda que são comuns elementos de continuidade, as mudanças negociadas, seja incremental ou gradual, tem sido cada vez mais presente nos países como França, Alemanha e estados nórdicos.

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