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Coaching e Liderança - Brasil Foods

Por:   •  17/2/2018  •  Trabalho acadêmico  •  900 Palavras (4 Páginas)  •  214 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS

Fichamento de Estudo de Caso: Brasil Foods

Danyeli dos Santos Gomes

Trabalho da disciplina Princípios de Finanças,

                                                 Tutor: Prof. James Dantas de Souza

Campos dos Goytacazes

2017

Estudo de Caso :

Brasil Foods

REFERÊNCIA: BELL E. David; KINDRED Natalie. Brasil Foods. Harvard Business School,

2012.

O estudo foi baseado na fusão entre as empresas Sadia e Perdigão.

Em 14 de julho de 2011, José Antonio do Prado Fat, CEO da Brasil Foods, anuncia aos colaboradores sobre a fusão da Sadia e Perdigão, o que impactaria nos produtos e número de pessoas.

Ambas são empresas de grande porte, e isso monopolizaria o mercado de produtos do ramo, que são utilizados pela maioria da população brasileira, e só depois de dois anos conseguiram a aprovação do CADE – Conselho Administrativo de Defesa Econômica. A fusão das mesmas tornaria uma empresa multinacional.

Com a ideia inicial de dar continuidade a linha de produtos conhecida nacionalmente, e conquistar novos produtos para o mercado internacional.

Fay reconhecia que a empresa teria que investir em integrantes que proporcionassem a continuação do projeto para o mercado multinacional, além disso outra preocupação era como realizar a integração dos colaboradores da Sadia e Perdigão, que durante anos figuravam como rivais no cenário nacional. Não só fusão de empresa, mas também fusão de funcionários, talvez seria o ponto mais difícil de ser resolvido pois tornar dois grupos apenas um homogêneo era a nova proposta.

Além da preocupação com pessoal, a fusão deveria ser bem-sucedida e essa imagem seria percebida pelo mercado e clientes.

Ao mesmo tempo que o CADE é aprovado, o Brasil passava por uma expansão mercadológica econômica, que representava o maior ritmo em 24 anos.

Período de crescimento urbano e rural direcionado a importação e exportação, que representava uma ascensão significativa para o Brasil.

A Perdigão surgiu em 1934, fundada por italianos no estado de Santa Catarina, no Sul do país. A empresa em toda sua história, já passou por altos e baixos, e conquistava cada dia mais produtos que agradavam o gosto popular.

Em 2008 chegou a 59 mil funcionários com uma vasta experiência no mercado, com faturamento de R$ 13,2 bilhões. Cotado na BOVESPA, a empresa tinha valor de mercado de US$ 3,9 bilhões.

A Sadia por sua vez também fundada em Santa Catarina, surgiu na década de 40, como processadora e vendedora de produtos de grãos e suínos. A trajetória se assemelha a da perdigão, em 2008 as receitas da Sadia atingiram R$ 12,2 bilhões e com cerca de 47.750 empregados a empresa se destacava pela sua perícia em branding e marketing.

Em 2001 as empresas que eram rivais criaram o joint venture, uma evento voltado a exportar para África, Caribe e Rússia, porém apesar do sucesso no ano seguinte o evento foi encerrado com a Perdigão que comprou a parte cabível da Sadia, devido a divergência a respeito de como operar no mercado russo.

Quatro anos depois, volta o clima de tensão, quando a Sadia tenta a aquisição da Perdigão sem sucesso.

O primeiro negócio mal sucedido da Sadia, desde sua criação foi quando o setor financeiro fez um negócio equivocado que resultou mais de R$ 3 bilhões de despesas relacionadas a derivado.

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