Escola Sem Partido

 

Disciplina: Direito Público                                                                         Data: 10/09/2016

Discente(s): Larah Geovanna Valério Mendanha

Docente: Prof. Clodoaldo M. dos S. JR

Escola sem Partido: perda da liberdade e padronização

Sabemos quem em 2016, em meio aos acontecimentos políticos, está em votação o Projeto de Lei do Senado (PLS) 193/2016, que tem o objetivo de possibilitar aos alunos a escolha de suas próprias ideologias, porém as condições impostas pelo programa não tiraria apenas a liberdade de expressão do professor, mas também a liberdade de escolha do aluno.

É impossível não relacionar a atualidade e as diversas formas de pensamentos quando do momento de abordar conteúdos obrigatórios no sistema educacional. Mas, a implantação do programa “Escola sem Partido”, retrocederia o aprendizado e limitaria a habilidade de escolhas e pensamentos dos alunos, da mesma forma, tiraria a autonomia de professores em salas de aula, dificultando a interação entre professor e aluno.

As instituições de ensino devem ser o lugar no qual o jovem irá posicionar-se perante a sociedade onde aprenderá a ter senso crítico e respeitar as diferenças, não podemos depender de “Escola sem Partido”, mas sim, de escolas que provoquem o pensamento dos alunos e que os ensinem a lutar pelos seus direitos com liberdade de expressão e escolha. Entretanto, o docente a frente da turma tem que ter o discernimento de aguçar os seus alunos à crítica, mas com imparcialidade, não os direcionando para sua própria ideologia.

Em suma, não há como lecionar sem expor doutrinas ideológicas, cabe aos pais e aos professores que isso não influencie nas decisões tomadas aos futuros cidadãos. As escolas devem gerar debates, e cada vez mais desenvolver o pensamento crítico, de tal maneira que seus alunos saibam tomar suas próprias decisões, mas não só em questões políticas.

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