GESTAO DA QUALIDADE
Por: TATYANERAMOS • 5/4/2015 • Trabalho acadêmico • 2.115 Palavras (9 Páginas) • 338 Visualizações
GESTÃO DA QUALIDADE
Evoluiu ao longo do século XX, passando por quatro fases marcantes, tais como: a inspiração do produto, o controle do processo, os sistemas de garantia da qualidade e a gestão da qualidade total, conhecida também como TQM (Total Quality Managemente), a parti da evolução dos estudos e destes sistemas, vem destacando-se a parti de sua eficiência, garantindo a qualidade do produto e/ou serviços prestados pelas empresas, muito utilizada no Brasil e exterior como estratégia para produzir e aumentar sua lucratividade.
O termo qualidade veio evoluindo ao longo de décadas, surge durante o feudalismo, onde era feito trocas das mercadorias, que já se preocupavam com a qualidade dos produtos, atribuindo determinados valores, entendida como sinônimo de perfeição, a parti da década de 50, com os avanços dos estudos de Joseph Juran, Deming e Feigenbaun, percebeu-se que a qualidade não poderia está ligada apenas a perfeição, mais as exigências dos clientes, conceituando-se como satisfação do cliente, proporcionando a adaptação do produto ao consumidor, tornaram-se os pioneiros da qualidade, no Japão e logo depois nos Estados Unidos.
O impacto das descobertas de Deming foi grandioso no Japão, surgindo o movimento da qualidade japonês, o Total Quality Management TQC japonês (CAMPOS, 1992). Outra contribuição foi o Ciclo PDCA, uma atividade para a melhoria continua formada por quatro fases: planejar (plan), executar (do), avaliar (check) e agir (act). Já Juram e Feigenbaun ficaram conhecidos pelas palestras dadas.
O conceito referente à qualidade Segundo a Isso (2000) “Grau no qual um conjunto de características inerentes satisfaz a requisitos.” Percebe-se que para um produto se tornar perfeito ele se dispõe de muitas qualidades ou até mesmo características, por existir uma diversidade de produtos é feita uma simplificação através de parâmetros, tais como: desempenho técnico ou funcional, facilidade ou conveniência de uso, disponibilidade, confiabilidade, manutenibilidade, conformidade, instalação e orientação de uso, assistência técnica, interface com o usuário, interface com o meio ambiente, estética, qualidade percebida e imagem da marca.
Deste modo, os parâmetros vêm sendo utilizados pelos fabricantes para formular estratégias de melhoria da qualidade do produto e para driblar a concorrência, já para os consumidores, se deparando com todos esses parâmetros utilizam na avaliação da qualidade e tomada de decisão para adquirir o produto.
Sob a visão geral, a qualidade é definida como excelência absoluta, podendo ser considerada em diversas percepções. Garvin (1992) identifica cinco abordagens para definir a qualidade:
- Abordagem Transcendental: Onde se encontra o auto nível de realização, sob visão geral aprendemos a reconhecê-la pela experiência. Segundo Garvin (1992) “embora não se possa definir qualidade, sabe-se o que ela é.” Na existência de muitos parâmetros para se chegar à gestão da qualidade, individualmente se faz as percepções tantos para os investidores como consumidores.
- Abordagem Fundamentada do Produto: É uma qualidade variável e apreciável, essa abordagem é refletida através da quantidade de ingredientes ou atributos de como é elaborado. Para os usuários facilita sua decisão, pois é possível medir através da mensuração do produto, em sua durabilidade.
- Abordagem Fundamentada no Usuário: A qualidade do produto está diante de quem quer observa-la, levando em consideração o desejo de cada cliente, pois tem suas próprias preferencias, sendo na sua concepção a de melhor qualidade. Esta abordagem é de fato muito pessoal, não significa que seja de fato o melhor produto, está intuitivamente como satisfação do cliente.
- Abordagem Fundamentada na Produção: está diretamente ligada a engenharia e produção do produto, se desviados por alguns motivos pode-se proporcionar queda em sua qualidade, portanto impedir os defeitos é mais barato do que corrigir falhas.
- Abordagem Fundamentada no Valor: A caracterização da qualidade é medida em relação ao custo e preço do produto, sendo bem aceitável.
De acordo com Garvin (1992) “As dimensões da qualidade torna-se mais do que simples sutilezas teóricas, passam a construir a base do uso da qualidade como arma de concorrência.” Os consumidores muitas vezes não conhecem o produto, agem pela percepção, reflexos cometidos através do marketing, tendo como principal aliado a sua reputação, concedendo ênfase em sua qualidade.
A concepção da qualidade deve ser vista como aspectos comportamentais, para a obtenção de resultados satisfatórios, outras atividades estando relacionadas tais como: o planejamento, as finanças, os sistemas da informação e de comunicação, liderança gerencial, entre outros, estiverem em harmonia é evidente que a qualidade do produto e/ou serviço será consideravelmente aceitável em sua competitividade e valor.
Desta forma, certifica-se que o termo qualidade vem sendo utilizado em diversas ocasiões, nem sempre com definições claras e objetivas, não sendo fácil de defini-la e sim através da intuição, dependendo do ponto de vista em que é analisada, sendo comum um produto e/ou serviço ter qualidade para uma pessoa e para outra não. (CARVALHO, 2007).
ISO 9000
Organização Internacional para Normatização é um órgão das Nações Unidas (ONU) responsáveis pelas normas técnicas de segmentos industriais, incluindo mais de 180 comitês técnicos, abrangendo muitos setores e produtos industriais.
A implantação do sistema de gestão da qualidade (SGQ) deu-se inicio no Japão, quando derrotada na segunda guerra mundial teve que reconstruir sua economia, tendo em vista a qualidade como projeto de reintegração, através dos princípios do estatístico Deming.
Em diversas experiências ao decorrer do tempo as normas da série ISO 9000 foram homologadas em 1987, em Genebra na Suíça, por representantes de 24 países, com a intenção de gerar reconhecimento internacional capazes de regular obrigações contratuais com fornecedores e compradores, fazendo-se da norma um padrão da qualidade a ser seguido nas fabricações de produtos.
O sistema de qualidade da ISO destina-se a empresas que tem o interesse de praticar um sistema de gestão da qualidade, seja ela exigida por clientes ou não, tendo em sua concepção uma maneira de demonstrar aos seus clientes a capacidade de atender a suas exigências e requisitos de forma sistemática ou até mesmo para melhoria interna da organização, utilizando estas estratégias para promover um melhor relacionamento com seus clientes.
De acordo com Maranhão (1994) “a implantação de sistemas da qualidade representa uma forte mudança cultural que, geralmente, promove conflitos.” A alta administração da empresa deve-se ficar atenta a tal mudança, pois é de grande resistência, pelo fato das alterações da cultura ao ser inserido a implantação do sistema da qualidade na organização, conscientizando os colaboradores das possíveis melhorias.
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