Gestão de Negócios Internacional
Por: gabizinhabarbosa • 14/9/2015 • Trabalho acadêmico • 4.574 Palavras (19 Páginas) • 198 Visualizações
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FACULDADE ANHANGUERA – UNIDERP – PINDAMONHANGABA
Curso: Administração
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – Gestão de Negócios
Internacionais
Tutor de Ensino a Distância: Paulo Faria
Participantes:
ANA GABRIELA BARBOSA RA 7337556750
FERNANDA DE ALMEIDA MACIEL FONSECA RA 6789435061
NATÁLIA APARECIDA RIBEIRO ALVES RA 6746352304
ROSANA APARECIDA SEVERINO FERNANDES DE LIMA RA 7321540974
PINDAMONHANGABA
2015
Introdução[pic 3]
O objetivo deste trabalho é apresentar os principais pontos levantados quando se pensa em exportar, determinar as operações de marketing para a promoção e venda do produto no mercado-alvo, compreender o processo de internacionalização de uma empresa, além de investigar e levantar toda informação importante para a internacionalização da empresa. Em seguida determinar a forma de entrada e, posteriormente, o mercado-alvo, além da logística internacional envolvida para entrega do produto no país-alvo.
A Internacionalização leva ao desenvolvimento da empresa, pois a obriga a modernizar-se, seja para conquistar novos mercados, seja para preservar as suas posições no mercado interno.
Nesse sentido, o comércio exterior adquire cada vez mais importância para o empreendedor que queira realmente crescer, assim como para a economia brasileira, mediante o ingresso de divisas e geração de emprego e renda.
O processo de internacionalização de uma empresa
Os avanços da tecnologia permitem comunicações imediatas com os mais distintos continentes, possibilitando que os mais diversos negócios sejam efetuados com empresas de variados países.
A empresa escolhida para atuar no mercado internacional é a Jujuba Kids que atua no ramo de calçado feminino infantil há mais de 10 anos. Essa empresa de grande porte comercializa sandálias, sapatilhas e botas para meninas de 0 a 10 anos. Localizada na Praça Emílio Ribas, nº 51, São Benedito - cidade de Pindamonhangaba/SP. Tendo como missão Progredir com responsabilidade, visando à satisfação dos clientes, respeitando o ser humano e a natureza e tendo como visão ser referência no ramo varejista de vestuário, malhas e calçados, reconhecida pela excelência dos produtos e serviços oferecidos.
Nossos valores são:
- Respeito aos colaboradores, clientes, fornecedores e aos princípios da empresa.
- Comprometimento com o resultado, fazer do resultado um compromisso comum a todos, gerando crescimento e solidez.
- Senso de justiça nas decisões tomadas.
- Humildade na valorização de novas ideias e sugestões.
- Honestidade e transparência em todas as ações e atitudes.
- Inclusão social, lealdade e franqueza.
- Austeridade no uso de recursos da empresa e na preservação do patrimônio.
Avaliando os produtos a serem exportados constatamos que possui o perfil necessário de atributos para serem lançados no mercado internacional, pois são produtos com materiais de alta qualidade, testado e aprovado pelos órgãos competentes, com várias opções de modelos, cores e numerações, não sendo necessária nenhuma modificação para adequá-lo ao mercado internacional.
Após inúmeras pesquisas verificamos que a Suíça, nosso país escolhido para exportação não possui a qualidade das nossas mercadorias em seu comércio, porém foi constatada a grande procura por essa linha de produtos. Assim sendo observamos que há uma grande possibilidade de sucesso em nossa exportação, por isso escolhemos a Suíça como nosso mercado alvo.
A Jujuba Kids tem como prioridade criar um bom calçado que permita proteger o pé sem prejudicar-lhe ou causar-lhe dano, pois se tratando de comércio infantil precisamos aliar moda, durabilidade, conforto e saúde.
A indústria calçadista brasileira possui uma bem sucedida experiência em exportações no mercado internacional, com atuação iniciada em fins da década de 60. De lá para cá, o setor expandiu suas atividades mediante a incorporação extensiva de mão de obra e recursos produtivos, e vem contribuindo positivamente para o saldo comercial do país.
Os segmentos pertencentes à cadeia brasileira de couro e calçados deverão continuar trilhando um caminho de sucesso competitivo na esfera internacional, mantendo e ampliando os mercados em que já atuam, bem como conquistando novos consumidores.
A capacitação em design em marca e qualidade, associada a vantagens em custos, podem abrir uma frente de expansão para o setor. Países em desenvolvimento como o Brasil, se defrontam com o desafio de ingressar com produção própria nos segmentos de mercado de calçados que atendem aos consumidores de maior poder aquisitivo.
A estratégia de destinar uma parcela de sua produção de calçados para o mercado interno e outra para o mercado externo faz com que a empresa amplie sua base de clientes, o que significa correr menos riscos. Pois, quanto maior o número de mercados atingidos, menos dependente ele será. A diversificação de mercado permite, ainda, que a sazonalidade do produto seja eliminada, isto é, uma empresa que produz calçado voltado para o clima frio poderá produzi-los o ano inteiro, porque terá diferentes mercados onde vendê-los, e não dependerá somente das estações nacionais.
Quando uma empresa começa a exportar, sua produção aumenta numérica e qualitativamente Isso ocorre devido à redução da capacidade ociosa existente, que é obtida por meio da revisão dos processos produtivos.
Com o aumento da produção, naturalmente, aumenta também a capacidade de negociação para a compra de matéria prima. Com isso, o custo da fabricação dos calçados tende a diminuir, tornando-os mais competitivos e aumentando a margem de lucro.
Outra vantagem bastante perceptível é a melhoria da qualidade do calçado. Esta também tende a aumentar, pois a empresa tem que adaptá-lo às exigências do mercado ao qual se destina, o que a obriga a aperfeiçoá-lo.
Ao ingressarem no mercado internacional, as empresas adquirem tecnologia, pois os países desenvolvidos exigem dos seus fornecedores normas e procedimentos que, com o tempo, são internalizados e passam a ser rotineiros e, assim, todos os seus negócios posteriores com o exterior, ou com o mercado interno serão feitos obedecendo a esses critérios.
As empresas exportadoras passam a adotar programas de qualidade e a desenvolver testes em seus calçados, passando a implantar mecanismos que garantam sua qualidade, para evitar problemas com os importadores, e até uma possível devolução do produto.
As empresas que exportam podem utilizar mecanismos, chamados de Incentivos Fiscais, que contribuem para uma diminuição dos tributos devidos nas operações no mercado interno.
Os Incentivos Fiscais são benefícios destinados a eliminar os tributos incidentes sobre os produtos nas operações normais de mercado interno. Quando se trata de uma exportação, é importante que o produto possa alcançar o mercado internacional em condições de competir em preço e, por isso, ela pode compensar o recolhimento dos impostos internos:
• IPI – os produtos exportados não sofrem incidência do Imposto Sobre Produtos Industrializados;
• ICMS – o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços não incide sobre operações de exportações de calçados;
• COFINS – as receitas decorrentes da exportação, na determinação da base de cálculo da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social são excluídas;
• PIS – as receitas decorrentes da exportação são isentas da contribuição para o Programa de Integração Social;
• IOF – as operações de câmbio vinculadas à exportação de calçados (serve também para outros bens e serviços) tem alíquota zero no Imposto sobre Operações Financeiras.
Geralmente, quando uma empresa passa a exportar ela obtém melhoras significativas, tanto dentro da empresa (novos padrões gerenciais, novas tecnologias, novas formas de gestão, qualificação da mão de obra, agregação de valor à marca) quanto fora (melhoria da imagem frente a clientes, fornecedores e concorrentes).
Ao tornar-se uma empresa exportadora, a sua imagem muda. O seu nome e a sua marca passam a ser uma referência em relação à concorrência, e ela passa a ser vista como uma empresa de produtos de qualidade.
Os compradores no exterior são bastante exigentes, e tanto os clientes quanto os fornecedores sabem que a empresa que está exportando consegue colocar seu produto no exterior graças ao seu esforço em tornar-se mais competitiva.
A empresa passa a gerar novos empregos, devido ao aumento da produção, e os funcionários passam a sentir orgulho de trabalhar em uma empresa que exporta seus produtos.
Escolhemos a Suíça porque apesar de sua carência em recursos naturais, sua pequena extensão e uma população reduzida atingiram um elevado grau de industrialização e um nível de vida que se situa entre os mais altos do mundo.
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