O Mercador de Veneza
Por: thoriocont • 1/5/2015 • Relatório de pesquisa • 706 Palavras (3 Páginas) • 188 Visualizações
A história de “O Mercador de Veneza” se passa no século XIV na cidade de Veneza, na Itália. Bassânio é um homem sem fortuna que pretende se casar com uma moça rica chamada Pórcia, entretanto, ele mora em Veneza e para conquistar sua amada deve ir até a cidade de Belmonte, precisando fazer uma viagem de três meses, mas não tem dinheiro para tal. Ele recorre a seu amigo Antônio, um dos mais ricos comerciantes de Veneza e um homem muito bom, para que empreste o dinheiro necessário para que possa realizar a façanha. Entretanto Antônio explica ao amigo que não tem dinheiro para emprestar, pois todo o seu dinheiro está investido em uma frota de navios no mar, mas mesmo assim querendo ajudar o amigo, Antônio faz um acordo com o judeu Shylock escolhido por Bassânio. Ocorre que Shylock odeia Antônio por seu anti-semitismo, e ao ver que ele será o fiador, faz uma proposta especial: se ele não for pago até a data especificada, receberá uma libra da carne de Antônio. Bassânio não deseja pegar o dinheiro nessas condições, mas Antônio consente e assina o contrato. Então, com os recursos em mãos, Bassânio viaja para Belmonte para conquistar Pórcia, com seu amigo Graciano. Em Belmonte, uma pequena prova – criada pelo pai de Pórcia – aguarda seus pretendentes. Há três baús: um de ouro, um de prata e um de chumbo. O pretendente que escolher o baú certo poderá se casar com a jovem. O primeiro e o segundo pretendente escolhem, respectivamente, os baús de ouro e prata, e são rejeitados. Já Bassânio escolhe o baú de chumbo, sem se deixar enganar pela aparência pomposa dos outros dois baús, e recebe a mão de Pórcia em casamento.
Nesse meio tempo, o navio de Antônio afunda e ele perde todos os seus bens, agora, ele não tem mais dinheiro para pagar Shylock, que resolve vingar-se; Antônio é preso e levado ao tribunal exigindo que o prometido seja pago. Quando descobre o destino do amigo que viria a falecer por culpa sua, Bassânio comenta com Pórcia sobre o ocorrido e ela o dá três vezes o valor da dívida para que seu futuro marido possa fazer uma contraproposta ao judeu e assim pudesse poupar a vida de Antônio. Bassânio então parte, levando consigo um anel de Pórcia o qual ela alegou não ter muito valor financeiro, entretanto muito valor sentimental, e caso ele desse aquele anel a alguém, estaria com ele dando o seu amor e a essa traição ela não perdoaria. Pórcia já tinha uma espécie de plano B arquitetado, ela salvaria Antônio e ainda testaria o amor de Bassânio. Logo depois da partida dele, ela também seguiu rumo a Veneza, disfarçou-se de homem e no dia do julgamento estava executando o papel de magistrado. Começa então o ato IV “O julgamento de Antônio”, o dinheiro é oferecido, entretanto o judeu nega, dizendo que faz questão de receber apenas aquilo estipulado no contrato, Pórcia então diz que ele faça a sua justiça. Mas brilhantemente antes que ele comece a machucar Antônio, Pórcia relembra de que ele só tem direito estritamente a aquilo que está no contrato, sendo assim ele podia tirar uma libra de carne apenas, mas o deveria fazer sem derramar uma única gota de sangue, pois isso não havia sido acordado no contrato, logo Shylock não tinha direito ao sangue de Antônio, e caso apenas uma gota derramasse, teria todos os seus bens confiscados, além de ser enforcado. Percebendo os maus lençóis em que se metera, Shylock tenta voltar atrás e aceitar o dinheiro de Bassânio, mas Pórcia não permite e diz que se quiser ele poderia ter apenas o valor da dívida de volta, o que ele aceita para não sair de mão abanando. Ainda disfarçada de Juiz ela pede o anel de Bassânio, que ele recusa a entregar a princípio, mas depois de sua insistência acaba dando-o de presente ao “juiz que tinha salvado a vida de Antônio”. Pórcia fica decepcionada e volta então para sua casa em Belmonte, onde aguarda seu noivo, ela o contesta, e quando o coloca contra a parede acaba contando a verdade, ele pede desculpas e fica tudo bem, e assim se encerra história Shakespeariana.
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