O Procedimentos de Segurança
Por: victorxc • 8/11/2017 • Trabalho acadêmico • 2.331 Palavras (10 Páginas) • 150 Visualizações
Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – UFRB
Centro de Formação de Professores – CFP
Disciplina – Química geral II / Experimental / CFP-382
Aluno: Victor Lima dos Santos.
Professor Dr. Jorge Fernando
SEGURANÇA LABORATORIAL
FAMILIARIZAÇÃO COM O AMBIENTE LABORATORIAL
Amargosa – Bahia
Janeiro de 2013
1.0-Objetivos
Familiarização com o ambiente laboratorial assim como suas normas de comportamento, equipamentos de segurança, como ler e identificar as placas de perigo, como se faz um mapa de risco e quais cuidados tomar caso ocorra algum acidente neste ambiente.
2.0-Introdução
Existem regras de conduta e segurança sobre como se portar em qualquer ambiente, elas variam de acordo com o local, pois obviamente as normas de segurança num shopping são diferentes das de um hospital em muitos aspectos.
O ambiente laboratorial não foge a esta lei de “segurança em primeiro lugar”, muito pelo contrario é neste local que se deve ter atenção a todo o estante, devido aos perigos que o descaso e descuido podem proporcionar, visto que há uma infinidade de matérias tóxicos, corrosivos, irritantes, infamáveis e etc.
Vale resaltar também que para um laboratório é importante um preparo, principalmente mental para não entrar em desespero neste ambiente a acabar piorando a situação.
3.0-Parte experimental
3.1-Materiais utilizados:
Jaleco, luvas, óculos de proteção, mascaras de proteção e botina.
3.3-Metodologia:
De inicio foram apresentados aos dissentes os equipamentos de proteção individual os chamados EPIs que são:
Jaleco: usado para proteção do tronco e braços para caso durante os experimentos químicos algum reagente respingue sobre o pesquisador, o jaleco deve ser abaixo do joelho.
Luvas: possui a mesma utilidade do jaleco, porem sua proteção se restringe as mãos de deve-se ficar atendo com o material, para que este não reaja com a substancia em estudo caso ocorra algum acidente.
Óculos de proteção: utilizados sempre que a o risco da reação ser projetada sobre o pesquisador ou quando a liberação de algum gás protegendo assim seus olhos, os óculos devem ser confortáveis e que proporcione uma boa visão ao cientista.
Mascaras de proteção: esta deve ser escolhida com cuidado, pois se deve ter certeza que o filtro da mesma é compatível com o produto que não si deseja inalar.
Botina: com solado de borracha para garantir que não escorregue, em algumas vezes poderá ser substituída pelo tênis, pois o mesmo protege com eficiência semelhante.
Calça: em geral a calça jeans satisfaz a função principal da calça, a de proteger as penas.
Após a apresentação de alguns EPIs o professor Jorge Fernando, que estava ministrando a aula advertiu sobre as regras gerais de conduta num laboratório, que são, “cumpra todas as regras de segurança e obedeça as instruções do professor”, “o trabalho em equipe é essencial para o bom andamento das aulas”, “é proibido comer, beber ou fumar no laboratório”, “é obrigatório o uso de jaleco”, “trate substancias desconhecidas como si fossem perigosas”, “prenda o cabelo e não use anéis”, entre outras e principalmente “em caso de acidente mantenha a calma e chame o professor”.
Estas regras gerais de conduta num laboratório servem para qualquer laboratório seja ele de química ou não.
Tendo conhecimento das regras citadas acima, torna-se necessária a formação de uma estratégia para o bom andamento das atividades elaboradas neste ambiente propicio para os estudos, porem potencialmente perigoso, esta estratégia costuma se dividir em antes, durante e depois de experiência;
Antes da experiência:
- Lembrar-se das regras de conduta no laboratório;
- Conhecer os perigos das substâncias iniciais e finais;
- Conhecer os procedimentos gerais em caso de emergência;
Durante a experiência:
- Nunca adicione água sobre os ácidos e sim ácidos sobre a água;
- Nunca pipete com a boca sem autorização do professor; (o que o professor não autorizará visto que esta é a função da pera existente no laboratório).
- Nunca vire a boca do tubo de ensaio para a sua direção ou a direção dos colegas;
- Ficar atento às operações onde é necessário realizar aquecimento;
- Nunca se ausente da sua bancada enquanto estiver ocorrendo uma reação;
- A destilação ou a reação que envolve a liberação de gases tóxicos devem ser feitos na capela com exaustão;
- Não misture substâncias que não estejam indicadas nos procedimentos;
Depois da experiência:
- Verificar se todos os equipamentos estão desligados;
- As torneiras de água e gás estão devidamente fechadas;
- Todos os materiais e as bancadas foram limpos;
- Produtos químicos foram guardados;
Mesmo tendo uma estratégia, e tomando cuidado com a segurança, em alguns momentos alguns acidentes podem acontecer e geralmente os acidentes mais comuns de acontecer são: queimaduras por produtos químicos, cortes com vidrarias quebradas, queimaduras por contato com superfícies quentes, derrame de produtos químicos causando assim leve desconforto devido à inalação dos mesmos e lesões nos olhos devido à presença de vapores no ambiente.
Para saber que atitudes tomar é necessário então saber os procedimentos de emergência que serão divididos em dois tópicos, em caso de incêndio e em caso de derrame ou contato com produtos químicos tóxicos:
Procedimentos de emergência em caso de incêndio:
Antes de dar inicio aos procedimentos é necessário entender o que é o fogo, para que assim seja possível saber como se livrar dele. O fogo é uma manifestação de combustão rápida com emissão de luz e calor, constituído por combustível (aquilo que queima, como o papel), o comburente (entidade que permite a queima, geralmente o oxigênio) e uma fonte de calor, formando assim o triangulo do fogo que está representado abaixo:
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