Resenha - Teorias da Administração II
Por: Jéssica Castro • 6/11/2018 • Resenha • 860 Palavras (4 Páginas) • 226 Visualizações
Jéssica Pimenta de Lima Castro – 2186
Resenha: Instituições Sociais e a Gaiola de Ferro
As Instituições Sociais são instrumentos reguladores e normativos em nossa sociedade. Segundo Elster (1994, p. ), existem dois tipos de instituições: privadas e públicas. As privadas são as organizações religiosas, empresas, universidades etc. As públicas são os Congressos, a Comissão de Seguridade, a Suprema corte etc. Uma instituição pode ser definida como um mecanismo de imposição de regras. As regras governam o comportamento de um grupo bem definido de pessoas, por meio de sanções externas, formais. O contraste aqui implicado é com as normas sociais, que impõem regras por meio de sanções externas, informais, e com regras internalizadas.
Algumas instituições são feitas na intenção de capacitar as pessoas do que detê-las ou induzi-las. E quando o auto interesse construir um argumento e o tornar verissímil? Estaremos sujeitos ao caos? Mesmo que as instituições imponham normas que regem princípios morais, a sociedade está em constante mudança pressupondo que novas instituições podem surgir e uma nova dinâmica.
Quando as instituições afetam o bem-estar das pessoas, podem deixar todos em melhor situação, deixar alguns em melhor situação à custa de outros ou deixar todos em situação pior, a exemplo disso seria a cobrança de impostos para subsidiar outrem, quando o imposto incide sobre o trabalho de um para benefício de outro, as pessoas tenderão a trabalhar menos.
As instituições podem produzir cinco tipos de efeitos. Esses efeitos podem ser intencionais ou não-intencionais. Algumas ações institucionais são puramente eficientes: fazem com que todos fiquem melhor. Alguns são puramente redistributivos: transferem renda sem qualquer desperdício. Outras ações alcançam a redistribuição ao custo de certo desperdício. Outros ainda alcançam a eficiência com prejuízo do objetivo redistributivo. E alguns, finalmente, são puramente destrutivos, deixando todos em situação pior.
Elton (1994, p. 184) explica sobre a vontade do indivíduo e a sociedade, o que rege o direcionamento de uma sociedade é a dependência dos interesses individuais. Esses interesses podem refletir facilmente nas decisões em benefício próprio dos agentes que devem executá-las. Por mais que hajam mecanismos que inibem a corrupção, sempre haverá uma forma de corrupção devido a vontade do agente, pois se os mesmos buscam o poder antes das riquezas, sempre encontrarão uma forma de burlar a máquina burocrática.
DiMaggio e Powell (2005, p. 75), aponta que a gaiola de ferro assombra a sociedade à medida que a racionalização e burocratização se aceleram. A “Gaiola de Ferro” ou Teoria Institucional foi criada por Meyer e impulsionada por DiMaggio e Powell.
As empresas tendem a criar seu “campo organizacional”, de forma emergencial, onde estão inseridos, principalmente, os clientes e fornecedores chave, os recursos e produtos, as agências reguladoras e outros influenciadores, e outras organizações que produzem produzam serviços e/ou produtos similares (concorrentes).
“o isomorfismo constitui um processo de restrição que força uma unidade em uma população a se assemelhar a outras unidades que enfrentam o mesmo conjunto de condições ambientais” (HAWLEY, 1968 apud DIMAGGIO & POWELL, 2005). O isomorfismo constitui um processo de restrição que força uma unidade em uma população a se assemelhar a outras unidades que enfrentam o mesmo conjunto de condições ambientais. Há dois tipos de isomorfismo: competitivo e institucional. O isomorfismo competitivo presume uma racionalidade sistêmica que enfatiza a competição de mercado, a mudança de nicho e medidas de ajustamento. Já o isomorfismo institucional por as organizações não competirem apenas pelos recursos e consumidores, mas também por poder político, legitimação institucional, ajustamento social e econômico, esta é a forma para se entender a vida organizacional moderna.
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