Ética, Igualdade e liberdade
Por: hyasnaia • 12/4/2016 • Trabalho acadêmico • 1.274 Palavras (6 Páginas) • 491 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO SERIDÓ
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
DISCIPLINA: RELAÇÕES INTERPESSOAIS
PROFESSOR: TADEU FERNANDO
AVALIAÇÃO III
Ética
CURRAIS NOVOS,
JUNHO/2013
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
Anne Karoline Castro de Azevedo Cunha
Hyasnaia Luanna Barros de Oliveira e Silva
AVALIAÇÃO III
Ética
Atividade apresentada à disciplina de Relações Interpessoais ministrada pelo professor Tadeu Fernando, como parte dos requisitos de avaliação.
CURRAIS NOVOS
JUNHO/2013
A ÉTICA, A IGUALDADE E A LIBERDADE
A liberdade do indivíduo em estado natural não sofre qualquer restrição social, apenas o bom senso ditado pela razão estabelece uma norma básica de convivência: não prejudicar o outro naquilo que não se quer também ser prejudicado. A isto é atribuído, também, o conceito de ética (uma reflexão sobre o valor das ações sociais consideradas tanto no âmbito coletivo como no âmbito individual.
Na estrutura das argumentações de alguns filósofos, entre eles Locke, os homens constituíram a sociedade por força de açoites naturais e pelos ataques de seus inimigos. Ameaçados em suas individualidades, estabeleceram, por um contrato, a ordem social delegando seu controle ao poder político, com o único objetivo de garantir as liberdades individuais e os demais direitos naturais. Dessa forma o Estado liberal é um Estado limitado e a serviço do indivíduo. Portanto a liberdade, na tradição liberal, é liberdade do indivíduo em relação ao Estado, ou seja, há sempre uma oposição entre liberdade e poder.
A interconexão necessária dessa liberdade é a igualdade. Mas, que igualdade?
Na tradição liberal, a igualdade das pessoas refere-se ao relacionamento entre elas na oposição entre liberdade e poder. À medida que se amplia o poder de uma pessoa, diminui a liberdade da outra e vice-versa. Daí por que, no estado natural, todos são iguais no sentido de que ninguém se sujeita a qualquer poder e jurisdição, isto é, todas as pessoas são iguais sem subordinação ou sujeição (LOCKE, 1978, p. 35). É a lei da natureza extensiva igualmente para todos os seres humanos. Somente quando se desobedece a esta lei, ou seja, quando os homens comportam-se contra os próprios conselhos da razão, quebra-se a igualdade e dissolve-se a liberdade. Fica claro que afirmar a igualdade e liberdade como um fato natural cotidiano, é conveniente aos interesses da sociedade moderna.
Seguindo este mesmo raciocínio, analisamos o comportamento ético dentro das Organizações, onde a igualdade também está relacionada a normas facultativas ali estabelecidas. Na prática, o jogo de poder acaba abortando, muitas vezes, a essência do exercício ético, assim como interferindo no elo comunicativo dentro das instituições. Com isso, será que as empresas adotam políticas e práticas de gestão responsáveis socialmente movidas por comprometimento ético com a sociedade ou por um discurso ideológico que viabiliza sua permanência no mercado?
Podemos exemplificar algumas atitudes éticas, que partem de decisões individuais:
O Gerente de determinada empresa designa um de seus consultores para conduzir uma reunião muito importante da firma. No final da apresentação o consultor agradece a presença de todos e conta uma piada totalmente sem graça e inapropriada. O gerente ficou muito bravo, mas evitou uma situação constrangedora ao dar uma bronca no consultor na frente de todos os funcionários.
A situação mostra que o gerente demonstra ser profissional e ético ao deixar para repreender o consultor quando estiverem a sós, para que esse não fosse constrangido na frente dos seus colegas de trabalho,
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