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A Escola de Chicago

Por:   •  21/2/2019  •  Trabalho acadêmico  •  609 Palavras (3 Páginas)  •  190 Visualizações

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THII - ATIVIDADE INTEGRALIZADORA 1 - 2018_02

Nome: Elâni Santos da Silva

A Escola de Chicago

Chicago passou por dois incêndios de grande escala. O primeiro ocorreu no ano de 1871, deixando uma área extensa que era bastante desejada e disputada no centro da cidade. Após três anos de construção dos primeiros arranha-céus, em 1874 surgiu o segundo incêndio que devastou novamente o centro da cidade.

Notou-se com a construção dos primeiros arranha céus, a sua vulnerabilidade: pois eram construídos com um sistema estrutural em ferro exposto, sem nenhum tipo de proteção. Com o surgimento do sistema estrutural em ferro protegido contra o fogo (desenvolvido por Le Baron Jenney), o problema seria resolvido. Esse sistema consistia em uma rede metálica equilibrada bastante precisa, sólida e protegida contra o fogo, entendendo assim, que retardaria a chegada do calor até a estrutura de ferro.

Em 1879 surgiu uma denominação que foi atribuída a obra arquitetônica da cidade de Chicago nos Estados Unidos, devido ao seu caráter ímpar e à grande importância para a arquitetura moderna. Esse modelo arquitetônico também era referido como Estilo Comercial, pois basicamente seria a base para a construção dos arranha-céus.

Como grande influenciador para a arquitetura e urbanismo nos tempos modernos, trata-se de um método construtivo, no qual substitui a estrutura de madeira por uma metálica, produzida em série e grande escala.

No exterior dos edifícios, revelam-se sem muitas variações. Tem aspecto de bloco (monolítico) onde as fachadas são monótonas, com a presença de uma série de janelas idênticas e dispostas de maneira uniforme. Porém, esta forma ganha espaço rapidamente, pois era um modelo prático, que possibilitou um erguimento mais frenético do edifício. Já no interior, possibilitou uma nova disposição do peso da construção, expandindo o espaço interno e a quantidade de andares.

Em 1832, as estruturas predominantes eram de madeira tipo balloon frame (gaiola de ripa de madeira com uso de pregos metálicos), mas a cidade era extremamente vulnerável ao fogo, passando a ser possível a construção dos  arranha-céus somente após a disponibilização do ferro (1707), aço (1885), concreto (final do século XIX) e vidro (1827) em escala industrial.

As construções com mais de seis andares eram simplesmente ineficazes, até a grande invenção dos elevadores elétricos que surgiram em 1853 e da bomba d´agua (início do século XIX).   Esses elementos eram extremamente importantes, pois a bomba d´água iria resolver o problema de levar água até o topo dos edifícios, e o elevador seria o responsável de levar as pessoas  com rapidez e conforto e  sem muito esforço.

As novas possibilidades do uso do ferro, do aço e do concreto armado dão aos arquitetos vastas possibilidades de criação, fazendo com que este estilo construtivo se torne completamente inovador.

O conjunto de avanços tecnológicos unidos à estrutura metálica e aos elementos estruturais e funcionais, são as principais características destas construções. Essas características resultou em algo único e inovador, conhecida como Escola de Chicago, desenvolvedora da tipologia do arranha-céu.

Na construção desses edifícios comerciais a prioridade era finalizar obra e eliminar o máximo os ornamentos. Porém, como consequência, as residências e construções comerciais passaram a ter destaque arquitetônico, até as igrejas que, em vez de catedrais e palácios, o principal foco do modernismo são gigantescos prédios: os arranha-céus.

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