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A Resenha Direito à Cidade

Por:   •  9/7/2023  •  Dissertação  •  1.007 Palavras (5 Páginas)  •  81 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO

INTRODUÇÃO À ARQUITETURA

FRANCIELE SILVA SANTOS

O DIREITO À CIDADE

LARANJEIRAS

2022

FRANCIELE SILVA SANTOS

O DIREITO À CIDADE

Resenha Crítica do Livro O Direito à Cidade, apresentado a disciplina de Introdução à Arquitetura do Curso de Arquitetura e Urbanismo na Universidade Federal de Sergipe.

Prof.ª: Maria Cecília Pereira Tavares.

LARANJEIRAS

2022

LEFEBVRE, Henri. O Direito à Cidade. Tradução de Rubens Frias. 5ª edição, Editora Centauro, São Paulo, 2001.

O livro “O Direito à Cidade” foi escrito por um filósofo e sociólogo francês no ano de 1968, chamado Henri Lefebvre, esse ano ficou marcado por causa de alguns importantes movimentos daquela época. Lefebvre traz em seu livro as questões relacionadas à Cidade e a realidade do meio dela. Seu maior objetivo é fazer com que através da leitura, o leitor seja “conscientizado” sobre os reais problemas que o cercam e por meio dessa crítica leva-lo até outros e torna-la conhecidas por estes. Ele se aprofunda com mais detalhe também sobre o espaço, onde este é a peça central, segundo ele, para manter a sociedade.

No primeiro capítulo, ele vai nos trazer situações do cotidiano, e faz questão de repetir por algumas vezes as causas dessas problemáticas e a forma como as pessoas vivem, que acabam influenciando comportamentos e hábitos, que consequentemente geram alguns danos na sociedade. Posteriormente, ele modestamente vai chamar atenção para uma problemática que está presente na cidade, que é uma forma de fazer com que consigamos distinguir alguns pontos, como, saber a diferença entre filósofos e a filosofia da cidade; conhecimentos sobre à cidade; como aplicar esses conhecimentos; e por fim o urbanismo como ideologia de todas estas distinções que há na cidade. Não somente, observando a cidade como uma filosofia Lefebvre vai dizer que, através das ciências é possível desenvolver a cidade por meio de especialidades que está inserida na mesma, como por exemplo: história, economia, sociologia e etc. Servem de contribuições para o desenvolvimento e expansão da população urbana.

Devido a estes fatores, ele afirma que esta rede de circulação, onde é passada as decisões é feita de forma mal fundamentada, pois presume-se que há apenas um ideal não pensado em outras classes e assim mantendo o conceito em apenas uma ideologia e verdade total, influenciando no comportamento através dos espaços, pois é de acordo como esse espaço seja e esteja que vai levar pessoas a participarem ou se integrarem, desde que estejam confortáveis com o ambiente, isso mostra o quanto o espaço influencia nossas ações para com os outros, pois precisamos de ambientes que passem segurança para assim mantermos o convívio com tranquilidade.

Lefebvre, ainda vai destacar mais adiante que ao passar o tempo as cidades funcionam a partir de relações e estas, em questão, se mantém funcionando através de novos aspectos que vão surgindo e se adaptando com a realidade urbana. Porém, para ele havia um problema já que as pessoas estavam cada vez mais optando em ocupar o ambiente urbano e lá é onde há as diversas problemáticas influenciadas pelos espaços, este seria um espaço onde cresceria não somente a população, mas também a violência, devido a desigualdade social.

Em continuidades e descontinuidades, Lefebvre vai citar formas, estruturas e funções urbanas que influenciaram na sua relação com Estado, vista com local de troca e revoluções, neste capitulo nota-se o quanto seu pensamento é atual já que a cidade hoje é vista como um espaço “assombroso”, devido aos eventos que ocorrem em torno dela, causando medo na sociedade. Por esse motivo, ele vai sugerir a necessidade de pessoas capacitadas para entender mais sobre como instruir métodos sobre os fenômenos que ocorrem no urbano. Mesmo com a atuação desses instrumentos, dificilmente seria possível ainda assim desprender desses agravamentos que acontecem na cidade, pois é algo que já está internalizado, o exemplo mais claro disso é o medo que as pessoas têm e a forma com ela enxerga certos locais da cidade.

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