CRITICA A QUÊ? RUMO AO UM REALISMO UTÓPICO
Por: Diane Calis Machado • 18/3/2019 • Relatório de pesquisa • 1.365 Palavras (6 Páginas) • 366 Visualizações
CRITICA A QUÊ?
RUMO AO UM REALISMO UTÓPICO
Arquitetos como Peter Eisenman declararam explicitamente seu desinteresse em resistir ou afirmar essa violência no nível da pratica profissional e acadêmica, preferindo, se dedicar a uma rigorosa negação e revisão dos pressupostos internos da disciplina.
Conflito entre gerações: caracterizado pelo impulso edípico dos novos jeitos de superar o Peter Eisenman.
O tradicional terreno de encontro das abordagens ‘criticas’ é a dialética.
O conceito de utopia é capaz de abrir novos caminhos para o pensamento e fornece a base para uma pratica arquitetônica que denomina “realismo utópico”.
A ausência de pré conceituação é parte essencial do realismo utópico
Que reconhece que a própria realidade é um sonho
UM NOVO PRAGMATISMO? - John Rajchman
A saída “pragmatista” era repensar a próprio sentido de “critica”. A questão crítica passa a ser como ver e conceber novas forças que ultrapassam e problematizam postulados que normalmente funcionam como “transcendentais”.
O pragmatismo serviu como plataforma para discussões sobre o possível futuro da arquitetura.
Hoje, considera-se o pragmatista como alguém que se orgulha de não ter nenhuma relação com visões, posições, teorias e programas ideológicas, que se contenta em concebe maneiras eficientes de solucionar problemas locais específicos.
Caracterizado como um “pragmatismo do diagrama e do diagnostico”.
Espera-se que esse novo pragmatismo abra novas vias de exploração que avancem além da negatividade implícita da crítica, sem abandonar a teoria.
Supõe uma relação com um futuro que não podemos programar nem projetar
Trata de forças que não podemos predizer, apenas experimentar.
A PAIXÃO PELA REALIDADE
Hoje a tecnologia facilita o ato de projetar e pensar a problematização, não dando tempo ao sonho e idealização espaçada. A poética de uma edificação, foi sendo substituída por outras preocupações: as normas, as leis, os prazos.
O ato de projetar no capitalismo, tornou o processo muito dinâmico e há uma variedade de materiais, técnicas e procedimentos. A arquitetura projetiva tem o apoio em referencias primárias, que podem propiciar resultados previstos de sucesso, evitando erros e melhorando o produto de hoje.
No período entre guerras, os arquitetos tinham interesse em libertar-se da modernidade da sociedade capitalista, que atendia apenas a elite.
A arquitetura crítica, busca dialogar com o propósito da obra e verificar se ela atende ao que veio.
- Depois Da Crítica
Sonhar era o estímulo de projetar, agora não é mais necessário, pois nem o sonho mais louco será capaz de prever a realidade caótica.
- Autonomia Projetiva
Claus e Kaan, Rapp + Rapp e Neutelings Riedijk mostram o que seria autonomia projetiva, com formas moldadas e oferece conforto e segurança, com forma suave capaz de durar muitos anos.
- Ambições Mais Amplas
Romper com o criticismo, mostra que a arquitetura real é cheia de possibilidades e formas, mas com o uso dos mesmos materiais, e outros novos, que atinja de maneira satisfatória a todos e a coletividade populacional, deixando de projetar apenas para a classe minoritária rica.
PENSAMENTO SOBRE O COTIDIANO
A arquiteta Deborah Berke defende uma arquitetura do cotidiano que mostra a realidade e denominava com os termos “genérica”, “comum” e “vulgar”, mas além disso ela pode ser funcional.
Já os arquitetos Robert Venturi e Denise Scott Brown caracteriza a arquitetura do cotidiano como uma “arquitetura feia e banal” e a diferença entre Venturi e Scott de Berke é a utilização da cultura popular. E Berke se recusa a usar a publicidade e Market como informação pois para ela é mostrado apenas cultura de massa e não o cotidiano real.
“A ARQUITETURA DO COTIDIANO É CONSTRUIDA” Berke.
CARTA PARA UM NOVO URBANISMO
O novo urbanismo foi um movimento para defender projetos urbanos em bairros misto, com diferente classe social, diversidade, dando preferência ao pedestre e projetos sustentáveis. Em outras palavras ele tem o objetivo de formar um comunidade de maneira tradicional, sem danos ambientais e sem alastramentos para os subúrbios e diminuir a dependência do automóvel.
Esse movimento despertou uma controvérsia, pois alguns considerava normativista, conservadora e potencialmente saudosista. Sobretudo ainda contém um número respeitável de pessoas que participam desse movimento, entre eles são, projetistas, planejadores, funcionários públicos, advogados e acadêmicos. O novo urbanismo vem com algo diferente de tudo que já foi proposto: é caracterizado pela forma clara e direta das vias com o objetivo de melhorar a sociedade e a paisagem construída em que vivemos.
ARQUITETURA SUSTENTAVEL DO SÉC XXI
O texto discorre sobre a interação do ambiente construído e o ambiente natural além das questões básicas de sustentabilidade com a finalidade de promover uma concepção de projeto mais holística e responsável afins da ecologia e da humanidade.
O autor cita a expressão “o berço ao berço” sobre o ciclo de vida que McDonough e Braungart concebem para todos os produtos feitos pelo homem, para reproduzir a natura e o seu uso de resíduos em certos processos para alimentar outros. Com isso, para eles, a natureza funciona como modelo para orientar a indústria e inspirar a novas invenções.
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