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Necessidades educativas especiais- NEE

Por:   •  14/6/2015  •  Relatório de pesquisa  •  1.452 Palavras (6 Páginas)  •  507 Visualizações

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Instituto Politécnico da Guarda-IPG

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto (ESECD)

Trabalho de NEE (Necessidades Educativas especiais).

Fobia Escolar

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Unidade curricular: Necessidades educativas especiais- NEE

 Docente: Isabel Portugal

 Discentes:

Acácio Esteves

Manuel Barbosa

Ano: 2014/2015

Curso: CET-Curso de especialização tecnológica Acompanhamento de Crianças e Jovens

                                        

Junho de 2015

Fobia Escolar

A fobia escolar consiste num medo exacerbado que a criança sente em ir para a escola e está relacionada com a ansiedade face ao desconhecido e, muitas vezes, com as mudanças de ciclo escolar. A criança começa por recusar ir à escola, inventa vários motivos, e passa a evita-la seriamente. Num primeiro momento não compreende que está com medo, e todo o mal estar apresenta-se sob a forma de vómitos, dores de barriga, diarreias, náuseas e tonturas. Os sintomas referidos intensificam-se à medida que se aproxima a hora de ir para a escola. É comum, também, a criança afastar-se dos colegas e inclusivamente não brincar, uma vez que não se sente bem na escola.        Importa deixar bem claro que, a fobia escolar não é preguiça nem tão pouco falta de vontade de ir para escola, como qualquer pai e mãe que conhece os seus filhos pode facilmente constatar se os observar com atenção. As crianças com fobia escolar apresentam, habitualmente, perturbação da ansiedade de separação.                                                                                 Geralmente, as crianças com este padrão comportamental manifestam dificuldade em dormirem sozinhas nas suas próprias casas. Receiam dormir em casa de pessoas estranhas e até de se relacionarem com pessoas que não conhecem, isto é, que não fazem parte do seu círculo familiar. As Crianças apresentam distúrbios de conduta acompanhado por vezes por tendências delinquentes. No grupo de crianças por motivos irracionais eles recusam se a ir a escola e resistem com reações de ansiedade muito intensas ou até por vezes de pânico quando se tentam força-las. A criança com fobia escolar deseja ir a escola e até tem ambições académicas. A fobia á escola parece ser mais frequente no filho único e no género feminino( menina) do que no género masculino (menino) , os alunos que não gostam de ir á escola preferem andar pelas ruas com alguma frequência e colocam se no grupo da fobia escolar com um certo numero de distúrbios que se ligam ao problema mais vasta da inadaptação escolar. A frequência da fobia escolar é muito variada e depende limites fixados pela própria definição de diversas fobias.                                                         A idade de aparecimento varia de 5 a 13 anos. A inteligência é com frequência normal, ou acima do normal.  Isto depende também dos status”estados”- socioeconómicos a origem étnica leva-nos a pouca importância intelectuais com os indivíduos que pertencem a classe media, de modo que passa a existir uma ascensão bastante manifestamente então vejamos:

1º Quadro clinico.- o quadro mais clássico é a crise da “angustia aguda” ligada ás primeiras idas á escola.A ansiedade pode se somatizar, é expressa, então, por vómitos, dores abdominais, essas manifestações desaparecem se a criança não for á escola ou quando regressa a casa.                                                                 Esta sintomatologia primária pode ser utilizada secundariamente pela criança de modo mais ou menos consciente, a mesma utiliza mecanismos regressivos.A crise de ansiedade aguda está ligada, mais frequentemente ao inicio da escolarização, mas a verdadeira fobia atinge o seu auge na grande maioria numa fase escolar mais tardia entre uns 8 e 10 anos de idade.

2º Psicopatologia:

A fobia escolar aparece relacionada a outros tipos de medos: de animais, de estranhos, de visitar pessoas da família, etc..Quando o fenómeno da fobia surge durante a fase escolar, é um fenómeno circunstancial, na medida que representa um problema sociológico novo para a criança, quando diz respeito a uma ansiedade nascida do medo de deixar a casa ou a mãe, seria preferível denomina-la “ansiedade de separação”, e não fobia.                                                                        A fobia escolar só pode ser compreendida em relação a situação quadrangular: escola- pai- mãe- criança e sobretudo em relação á situação triangular: pai- mãe- criança. A escola é o polo sociológico que, tornando se temido, polariza se na fantasia a partir da situação triangular e da organização da personalidade da criança. A relação mãe- filho cria uma dinâmica como um circulo fechado, que se inicia pela superproteção materna e a dependência infantil, continua por uma hostilidade infantil com ansiedade e uma contra- hostilidade materna, explosões de raiva materna, seguidas de sentimentos de culpa, e termina por um novo aumento da superproteção materna. Para alguns autores, o grupo das fobias escolares é heterogéneo. Estas podem manifestar se por distúrbios graves, observam a associação de uma patologia familiar de certa gravidade, e em particular uma depressão materna. Para alguns autores, o grupo das fobias escolares é heterogéneo. Estas podem manifestar se por distúrbios graves, observam a associação de uma patologia familiar de certa gravidade, e em particular uma depressão materna.

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