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Paralisia cerebral Necessidades educativas especiais

Por:   •  7/2/2017  •  Trabalho acadêmico  •  3.125 Palavras (13 Páginas)  •  584 Visualizações

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                    Mestrado em Psicologia[pic 1]

Especialidade de Educação  

                    2015/2016

Paralisia cerebral

Necessidades educativas especiais

[pic 2]

Discentes:

Mercedes Garcia

Susana Mauricio nº 32732

Índice

Introdução        3

1.        Paralisia Cerebral no Contexto da Psicologia        4

1.1.        Contextualização de necessidades educativas especiais (NEE)        4

1.2.        Contextualização de paralisia cerebral        5

1.3.        Estudos relacionados com as temáticas abordadas        6

1.4.        Papel da Psicologia        9

Conclusão        11

Referências Bibliográficas        12

Introdução

O presente trabalho insere-se no âmbito da unidade curricular Necessidades Educativas Especiais e tem como temática “Paralisia Cerebral no Contexto da Psicologia”. O seu objetivo passa por analisar a paralisia cerebral no contexto da psicologia, nomeadamente na contextualização das necessidades educativas especiais (NEE), na paralisia cerebral, diversos estudos relacionados com as temáticas abordadas e o papel que a psicologia ocupa nas mesmas.

Como objetivos específicos enumeram-se os seguintes:

  • Contextualizar as necessidades educativas especiais
  • Descrever o conceito de paralisia cerebral
  • Expor os diversos estudos relacionados com as temáticas abordadas
  • Reconhecer o papel que a psicologia ocupa nas NEE e na paralisia cerebral

Para o efeito, foi realizada uma pesquisa e subsequente revisão bibliográfica de artigos considerados relevantes para a compreensão das temáticas alvo de estudo. A pesquisa foi fundamentada nas bases de dados científicas, tais como a B-on e Google Académico.

O interesse por estas temáticas deve-se à constante mudança que envolve a sociedade, uma vez que a mesma pretende que a sociedade seja uma comunidade que permita responder de forma adequada e personalizada às necessidades educativas das pessoas, assim como que incentive a participação e aceitação dos mesmos quer nas escolas quer na vida pessoal e profissional.

Perante o exposto, o presente trabalho encontra-se estruturado em quatro pontos: O ponto 1.1 é dedicado à contextualização das NEE; o ponto 1.2 é dedicado à contextualização da paralisia cerebral; o ponto 1.3 é dedicado aos diversos estudos relacionados com as temáticas abordadas e o último ponto é dedicado ao papel que a psicologia ocupa nas temáticas abordadas.  

  1. Paralisia Cerebral no Contexto da Psicologia

  1. Contextualização de necessidades educativas especiais (NEE)

A temática das NEE é uma temática que tem vindo a ser alvo de estudo por diversos autores, devido à relevância da inclusão das crianças no apoio familiar e escolar, de modo a estabelecer um contexto benéfico à experiência e à proximidade entre todas as crianças (Freitas, Arroja, Ribeiro & Dias, 2015).

Os mesmos autores referem que para que as crianças com NEE obtenham uma educação inclusiva bem-sucedida torna-se necessário compreender as mensagens explícitas ou implícitas, atitudes e comportamentos dos pais, ou seja, os pais devem refletir sobre a influência que as suas atitudes e comportamentos possam ter nas crianças.

Para Pinto, Macedo & Dias (2012) existem autores que defendem que o impacto nas crianças com NEE resulta dos recursos, crenças e expetativas dos pais, assim como do seu respetivo ajustamento.

Algumas dificuldades sentidas pelos pais prendem-se com os receios, inseguranças, resistências ou preocupação pelo desenvolvimento de competências motoras ou cognitivas que possam tornar os filhos parcialmente autónomos (Pinto & Morgado, 2012).

As dificuldades também podem ser sentidas pelas escolas, uma vez que as mesmas englobam a criação de oportunidades para a troca de informações e estratégias centradas na limitação de problemas sucedidos, ou seja, a troca de informações e estratégias devem ser adequadas para que possam superar os problemas sucedidos (Ferraz, Araújo & Carreiro, 2010).

Christovam & Cia (2013) defendem que existe uma tendência para uma visão mais positiva sobre a inclusão, quer pela aceitação das diferenças pelos pares quer pela sociedade, o que possibilita uma aproximação de crenças entre as escolas e os pais, no que se refere ao apoio da família.

O apoio da família deve primar pela qualidade, pois o mesmo influência as práticas parentais e a qualidade de vidas das crianças com NEE, uma vez que as mesmas formam um grupo heterogéneo com desafios complexos (Pinto, Macedo & Dias, 2013).

Contudo, apesar dos diversos esforços, ainda existem muitas informações e estratégias que podem ser otimizadas para uma bem-sucedida inclusão das crianças com NEE, as quais devem envolver pais e professores, assim como privilegiar a igualdade de direitos entre todos os alunos e a resposta dada pelas escolas às necessidades dos mesmos (Pinto & Morgado, 2012).

  1. Contextualização de paralisia cerebral

O conceito de paralisia cerebral surgiu em 1843, através do cirurgião inglês William John Little, que referiu pela primeira vez o conceito de encefalopatia crónica da infância (Gauzzi & Fionseca, 2004).

Segundo Rosenbaum, Paneth, Leviton, Goldstein & Bax (2007), a paralisia cerebral consiste num grupo de desordens permanentes do desenvolvimento do movimento e postura, as quais são atribuídas a um distúrbio não progressivo que se dá durante o desenvolvimento do cérebro fetal ou infantil. As desordens motoras englobam distúrbios sensoriais, percetivos, cognitivos, de comunicação e comportamental, por epilepsia e problemas músculo-esqueléticos secundários.    

Para Queiroz & Braccialli (2013), a paralisia cerebral pode dificultar a participação dos alunos no ambiente escolar, na medida em que os mesmos carecem de assistência ou alterações consoante a Tecnologia Assistiva ou Tecnologia de Apoio que serve para aperfeiçoar a funcionalidade e facilitar a capacidade de autonomia.

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