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Reflexão crítica individual: Inclusão Social nas Necessidades Educativas Especiais

Por:   •  14/10/2018  •  Trabalho acadêmico  •  3.837 Palavras (16 Páginas)  •  471 Visualizações

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Reflexão crítica individual:

Inclusão Social nas Necessidades Educativas Especiais (NEE)

Universidade do Algarve

Escola Superior de Educação e Comunicação

Ano letivo: 2017/2018 – 1ºano, 2º semestre

Curso: Educação Social - Diurno

Unidade Curricular: Educação Especial e Intervenção Social

Docente: Cláudia Luísa

Discente: Ana Silva a61454

Maio, 2018.

Índice

Introdução        1

Necessidade educativas especiais (NEE)        2

O que são        2

A sua evolução na História        3

A Declaração de Salamanca 1994        5

Educação e Inclusão em Portugal        6

A Inclusão Social        6

A Educação Inclusiva        7

O papel da família neste processo        8

O papel do futuro Educador Social        10

Conclusão        11

Referências        12


Introdução

Derivado da unidade curricular de Educação Especial e Intervenção Social do curso de Educação Social (1º ano) surgiu este trabalho de reflexão individual. Este engloba o perceber e a percepção em volta da inclusão social, principalmente no que às necessidades educativas especiais (NEE) diz respeito.

Quero, com este trabalho, não só perceber os conceitos e utilização dos mesmos, como também refletir acerca da sua importância na sociedade como futura educadora social que serei, pois sem a mínima noção não conseguiremos evoluir e ser bons profissionais aptos para puder ajudar o próximo, neste domínio das necessidades educativas.

Para isso é necessário promover, conscientizar para o conceito de inclusão e procurar dar respostas adequadas na sociedade perante adversidades comuns do quotidiano. Como é de senso comum, a inclusão começa na educação, portanto pela Escola. “Todos têm direito ao ensino com garantia do direito à igualdade de oportunidades de acesso e êxito escolar.” (Constituição da República Portuguesa, 1976 )

“Inclusão educativa e social, o acesso e o sucesso educativo, a autonomia, a estabilidade emocional, bem como a promoção da igualdade de oportunidades.” (Diário da República, 2008)

Necessidade educativas especiais (NEE)

O que são

Segundo (BRENNAN, 1988) sempre que existe um problema seja ele, físico, intelectual, social, emocional, sensorial etc., que afeta a aprendizagem de maneira a serem necessários acessos especiais ao currículo, ao currículo modificado, ou a condições de aprendizagem especialmente adaptadas para que o aluno possa receber uma educação apropriada.

Essa necessidade educativa pode classificar-se de ligeira a severa e pode ser permanente ou temporário. (Angeleau, Sim Sim, & Rodrigues, 2018)

O conceito de NEE surge como resposta ao princípio da progressiva democratização das sociedades, refletindo, hoje em dia, os princípios que a filosofia da inclusão prescreve. Pretende-se, assim, chegar a uma igualdade de direitos, nomeadamente no que respeita à não discriminação, tendo por base as características intelectuais, sensoriais, físicas e socio emocionais das crianças e adolescentes em idade escolar.

O conceito de NEE abrange crianças e adolescentes com aprendizagens atípicas, isto é, que têm dificuldade em acompanhar o currículo normal, sendo necessário, na maioria dos casos, proceder-se a adequações/adaptações curriculares, mais ou menos generalizadas, e a recorrer-se, tantas vezes, a serviços e apoios especializados tendo sempre presente as capacidades e necessidades dessas mesmas crianças e adolescentes. (IPODINE, obtido em 2018)

Segundo (Bairrão, 1998), a designação de alunos com NEE, refere-se a alunos que exigem recursos e adaptações especiais no processo ensino-aprendizagem que não são comuns à maioria dos alunos da sua idade, por apresentarem dificuldades ou incapacidades que se refletem numa ou mais áreas da aprendizagem.

Existem dois tipos de NEE, são elas as NEE permanentes (problemáticas de baixa incidência e elevada intensidade) e as NEE temporárias (problemáticas de alta incidência e baixa intensidade).

Em relação às NEE permanentes, exigem a adaptação generalizada do currículo, adaptadas segundo as características de cada aluno, durante grande parte ou todo o seu percurso escolar (crianças que tiveram alterações significativas no seu desenvolvimento e que podem ser problemas físicos, sensoriais, emocionais, processo lógico, intelectuais ou quaisquer outros problemas). (UAlg, Alunos do curso de Ed Social, 2007).

Existem vários tipos de NEE permanentes, como a deficiência mental; dificuldades de aprendizagem; problemas motores; deficiência auditiva, entre outras.

Nas NEE temporárias, exigem uma adaptação parcial do currículo escolar, de acordo com as características do aluno num momento específico do seu desenvolvimento (problemas ligeiros de atrasos ou perturbações menos graves do desenvolvimento motor, linguístico, percetivo e socio emocional, como problemas ligeiros na leitura, escrita ou cálculo). (Diário da República, 2008)

Só um currículo planeado em parte na escola pelo professor, opcional, flexível e aberto e com objetivos em si mesmo, pode ser adequado á variedade de alunos da escola unificada. (Formosinho, 1987)

A sua evolução na História

Não será necessário remontar à antiguidade para vermos como as pessoas diferentes foram encaradas ao longo do tempo. Bastará recordar que foram sempre objeto de um tratamento especial, desde serem consideradas como possuídas pelo demónio (Idade Média) ou produtos de transgressões morais (séc. XVII), até serem tratadas como criminosas ou loucas e internadas em hospícios (séc. XVIII e XIX). A forma como a sociedade ao longo da história foi encarando as pessoas com deficiência está intimamente ligada a fatores económicos, sociais e culturais de cada época. Podemos, portanto, assumir que existem no campo da educação aspetos essenciais de natureza social mais vasta ligados a determinados períodos no tempo e que imprimem à educação especial características semelhantes em diversos países. (Perspectiva Histórica e Conceptual da Educação Especial, 2018)

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